Capítulo 38 "De mãos dadas"

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O que é isso uma miragem?????? nova att em menos de 1 FUCKING MÊS?????????

KKKKKK oi 💜

Falando sério agora e preciso que prestem atenção: nessa att tem uma cena de crise de pânico, eu vou marcar com o triângulo(⚠) quando ela começar e vou marcar com o mesmo triângulo(⚠) quando ela terminar, ok? Então se alguém for sensível a esse assunto, recomendo que quando chegar na cena da crise, pule até aparecer o triangulo novamente, que dai a cena terá acabado.

Fora isso, espero que gostem da att, acho que comparando aos outros caps, esse ta menor, mas ainda assim ele é importante para o decorrer da história.

É isso...

Boa leitura 💜

/-/-/-/-/-/

Narrador

Quando Dalilah acordou no dia seguinte, sentiu o cheiro de café ser inalado por suas narinas. Ela sorri, a sensação de nostalgia transbordando em seu corpo ao lembrar das diversas vezes em que acordou assim quando ainda morava com sua mãe. Dalilah amava o cheiro de café sendo passado, principalmente quando era a primeira coisa que a despertava.

Ela abre os olhos virando de barriga pra cima e olha para o seu lado, vendo o mesmo vazio, mas sorri ao notar que o lençol estava bagunçado. Não foi um sonho.

Dalilah volta a fechar os olhos e instantaneamente as lembranças da infância e da adolescência vão embora dando lugar às lembranças da noite anterior. Uma das melhores noites de sua vida, se não a melhor

Ela lembrava e ainda conseguia sentir cada beijo, cada toque, cada sensação e imenso prazer que eles dois haviam trocado. Foi tudo tão natural, recíproco, sintonizado e romântico. Tão diferente de suas outras vezes.

Dalilah sempre soube, desde que assistiu Calango pela primeira vez, que ele era um rapaz gentil e respeitoso, mas ele havia, com todas as forças, excedido as expectativas dela nesses quesitos.

Dalilah respira fundo antes de voltar a abrir os olhos e se sentar na cama, ela olha em volta procurando algo pra vestir e levanta rapidamente indo até sua penteadeira e pegando o robe rosa bebê que estava pendurado em sua cadeira. Ela o veste dando um laço na cintura, em seguida a parte de baixo da lingerie e anda até o banheiro fazendo suas necessidades. Logo ela sai do cômodo, se encaminhando para fora do quarto.

Ao chegar no corredor, ela escuta barulhos vindo da cozinha e o cheiro de café ficar mais forte, ela passa pela mesa vendo a mesma montada para o café da manhã com alguns ovos, torradas, um suco de laranja que ela viu que era natural e um prato que tinha alguns pedaços de massa um em cima do outro. Ela prensa os lábios segurando o riso e vai até a bancada vendo Thiago do outro lado, fazendo alguma coisa no fogão. Ele estava com a calça jeans que vestia ontem e não usava camisa, deixando todas as tatuagens livres para serem admiradas pela garota, como ela havia feito durante a madrugada, as contornando com os dedos.

— Ah, você acordou.. — Ela desperta das lembranças ao ouvir a voz do garoto e tira os olhos do corpo dele, erguendo-os até seu rosto.

—Desculpa se te assustei.

— Não assustou. — Ele responde.

Ela sorri observando ele desligar o fogo e ir até a mesa, virando a frigideira em cima do prato das massas, vendo mais alguns pedaços caírem na pilha mediana. Mais uma vez ela prensa os lábios pra não rir. Thiago suspira pesado e encara o prato antes de olhar para ela.

— Eu sei, está horrível. — ele diz se afastando da mesa indo até a pia e colocando a frigideira lá. — Foi uma tentativa falha de fazer panquecas.

A noite em que nos conhecemos; CalangoOnde histórias criam vida. Descubra agora