A noite em que nos conhecemos; Calango

Capítulo 17 "Minha crush ta me chamando para um encontro no hospital."

Oiii 💜

Ontem foi meu aniversário mas o presente é todo de vocês aaaa

Uma explicação rapidinho: Mensagens entres aspas("mensagem") são mensagens do chat, as entres aspas e com travessão(—"mensagem") são as que o Calango lê em voz alta e as que estiverem entre aspas e em negrito("negrito") é a voz robótica dos bits/subs, mas na narração vai estar tudo explicadinho também, só achei melhor já ir dando uma adiantada pra vocês não ficarem tão perdidos ksjasjakjsak

Outra coisa, eu estou no aeroporto esperando meu voo, então me desculpem se tiver algum erro ou algo fora de ordem, vou dar uma revisada melhor assim que eu conseguir um tempinho. De qualquer forma, espero que gostem do capítulo.

Boa leitura 💜

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Calango

— Eu desisto. — falo soltando a caneta e me encostando pra trás na cadeira. O chat estava cheio de risadas e mensagens me caçoando por ter ido pessimamente mal em mais uma partida de OSU! Eu suspiro, frustrado.
Eu basicamente estava só movendo minha mão na mesa porque não estava conseguindo me concentrar nem um pouco. O motivo? Adivinha...

Reviro os olhos tirando a câmera que ficava em minha mão e tiro a tela do pc, ficando agora apenas eu e o chat.

— Acho que já deu, né chat? Já riram bastante. — resmungo e isso foi apenas um gatilho para eles rirem mais.

"Ouvi dizer que ele ta assim por causa de uma moçoila ai, chat."

Leio no chat e ergo as sobrancelhas, ficando em silêncio.

"Uma amiga minha foi em um bar ontem a noite e ela disse que viu o pessoal lá, Calango tava acompanhado de uma garota grávida e vcs lembram que o Guaxi postou uma foto dele e do Calango no shopping com uma moça grávida?"

Puta merda...

Como isso era possível???

Ok, era bem possível, mas caralho, às vezes essas pessoas na internet me surpreendiam com a rapidez de descobrirem as coisas.

"A noite foi boa, né Calangão"

Escuto a voz robótica se fazer presente e seguro um sorriso. É, foi ótima.

Acabo soltando uma pequena risada me acomodando mais na cadeira e fico quieto, deixando a interpretação a critério de todos que me assistiam.
Eu não iria mentir e também não queria agir como se não tivesse acontecido nada ontem, porque aconteceu e agora eu sabia e sentia que as coisas estavam diferentes, eu queria que estivessem diferentes. Sei que é muito cedo para expor qualquer coisa que tenho com Dalilah, principalmente sem saber o que ela pensa sobre isso, mas quando acontecer de expor, se acontecer, não quero que seja como uma bomba surpresa pra quem me acompanha. Então talvez amaciar o pão seja uma boa idéia, ir falando aos poucos sobre ela, ir mostrando Dalilah pra eles conforme a gente vai se vendo, falar das coisas que já fizemos juntos, fazer eles conhecerem ela e a mulher incrível que ela é, trazer ela como amiga primeiro para depois divulgar a posição que tem acima do "amiga" - se é que vai acontecer, o que eu estou torcendo a todos os deuses que aconteça. - assim eles ficam mais familiarizados e a garota não sente tanto hate como eu tenho medo que aconteça.
Não quero que ela se afaste por conta disso. Quero, mais do que tudo, que dê certo entre nós...

"Olha a cara dele de apaixonado."

Assim você também não ajuda né, Elias.

— Chat, olha essa porra. — falo me aproximando da câmera e mostrando meu piercing. Ao redor dele estava roxo e um pouco inchado. Claro que eu também estava querendo mudar de assunto por enquanto. — Parece que eu levei um soco, não parece? O que eu faço com um trem desses? — viro o rosto de um lado para o outro e rio, voltando a me encostar pra trás. — "Fez no açougue?" Parece, né? — respondo após ler a mensagem e balanço a cabeça. — Nunca mais vou na onda do Xinim, sério, olha essa porra. — me aproximo de novo da câmera pra eles verem.