Capítulo 4 - Gravidez

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Um mês depois...


Naruto jamais disse a Sasuke o real motivo pelo que havia decidido pelo divórcio, o único que sempre lhe repetia sem descanso é que já não o amava, que já não era feliz com o moreno, o que na verdade era uma completa mentira, pois até o dia que o havia encontrado com Lee naquele motel, havia sido feliz como nunca em sua vida, felicidade essa que havia se rompido junto à confiança que sempre havia depositado naquele pequeno homem.


- Menma já está pronto? – perguntou o loiro ao chegar a seu ex-apartamento, onde seu filho morava com "a mãe", Sasuke assentiu.

- Vou cha-má-lo, se qui-ser... pode entrar. – o Uzumaki negou.

- Prefiro esperar aqui. Além de que, Sai está esperando no carro, não posso demorar. – o coração do moreno se deteve uma batida.

- Sai? – o maior assentiu.

- Resolvemos nos dar uma chance. Não que eu lhe deva alguma explicação. – Sasuke sentiu seu coração se partir, havia tido a esperança de que em algum momento Naruto reconsiderasse, ou lhe dissesse que tudo não havia passado de uma brincadeira, de uma cruel brincadeira, seu coração no fundo não queria aceitar que o homem que amava, o único o qual já havia amado, realmente já não sentisse o mesmo, e pior, o houvesse trocado tão rápido.

- Entendo. Ent-ão... foi... por i-sso. – falou cabisbaixo, Naruto franziu as sobrancelhas.

- Não entendo o que diz. – mas antes que pudessem iniciar uma discussão, que certamente não seria boa para ninguém, Menma apareceu, e correu a seu pai, quem o abraçou, sorrindo.

- Mema (Menma) saudade, papai. – falou o pequenino, o loiro sorriu, o beijando na bochecha.

- Eu também bebê. Agora se despeça de papi, vamos passear. – o pequenino assentiu, e se girando "à sua mãe", o abraçou, deixando um beijo em sua bochecha.

- Te amo, papi. – Sasuke sorriu, lhe correspondendo com um beijo na cabecinha de fios tão negros quanto os seus.

- Eu tamb-ém bebê... te a-mo.


(...)


- Está animado, bebê? – perguntou o loiro, enquanto ia da mão com o pequenino em direção ao carro, Menma assentiu efusivamente.

- Siiim! Aquaio (aquário)!!! – Naruto riu, e finalmente chegando ao Audi laranja, abriu a porta traseira ao menino, o ajeitando na cadeirinha, o sorriso do pequeno desapareceu ao ver um estranho no banco da frente, ao lado do assento do motorista, onde "sua mãe" normalmente ficava – Papai... – puxou a manga da camiseta de seu pai, com olhos desconfiados, Naruto ao entender, suspirou.

- Menma, esse é Sai. É... um amigo. – respondeu o loiro inseguro, sabia que seu filho era pequeno demais para entender que estava tentando se dar uma chance de ser feliz com o pálido.

- Muito prazer, Menma. Seu pai falou tanto de você. – disse o pálido, sorrindo falsamente, a verdade é que não estava feliz em ter que suportar o bastardo de Naruto, mas deveria ir com calma, por enquanto deveria ser um anjo, até o loiro estar totalmente enredado em sua teia. O pequeno contudo, inflou as bochechas, olhando de um adulto ao outro, seu instinto infantil o alertava de algo, ele só não sabia o que era.


(...)


E agora... Quem é o infiel?Onde histórias criam vida. Descubra agora