Capítulo 13 - Construindo uma nova vida

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O que está em negrito é o que é dito através de sinais. 

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Dois anos depois...


- Ainda não acredito que meu papi vai estudar comigo. – o pequeno garoto falava entusiasmado, a galeria estava fechada, e os três, seu papi, Gaara e ele a limpavam para o dia seguinte. Faziam dois anos da abertura de S.U. Gallery e ambos sócios não poderiam estar mais satisfeitos, havia sido um sucesso, os quadros de ambos vendiam feito água e o negócio apenas crescia.

- Bom... se qui-sermos real-mente... transfor-mar a ga-leria... em uma es-cola, co-mo Gaa-ra quer...

- Opa... senhor Uchiha, a ideia não foi só minha. – o ruivo se aproximou, tocando com sua mão ensaboada o nariz do menor, que corou, seu nariz coberto de espuma, Ren sorriu.

- Vocês são tão fofos. Deveriam namorar, sabia? Eu ficaria muito feliz, meu anjo finalmente seria meu pai. – Gaara sorriu, levando as mãos novamente ao balde com água que usava para limpar o chão.

- Pois para mim você já é meu filho, Ren. – os olhos do menino brilharam – Quanto a namorar... fica por conta de Sasuke... eu por mim já estava namorando a tempos. – o moreno corou ainda mais, mas sua resposta surpreendeu aos demais.

- Que-m sabe... n-ão te sur-preendo esse... ano. – e deu uma piscadela atrevida ao ruivo, fazendo dessa vez a ele corar, antes de seguirem com a limpeza, ainda havia muito o que fazer.


(...)


Os passos do loiro seguiram duros até a sala onde encontraria seu filho. Sentia-se destroçado, aos poucos perdia sua "perfeita" família. Sai havia fugido há dois anos, logo após a morte de Menma, ninguém sabia dele e agora seu filho caçula, Ichiro, estava preso pela segunda vez por tráfico de drogas, após ser pego vendendo a adolescentes em uma operação policial.


- Por que o fez? – perguntou, quando esteve à frente do garoto – Não te dávamos tudo o que precisava? Por que se meter nisso? – o garoto deu de ombros.

- Eu não sei, pra curtir? – respondeu, o loiro maior bateu com o punho fechado sobre a mesa que os separava.

- Não brinque com isso, Ichiro. Sabe onde essas porcarias levaram seu irmão. – o menor desviou os olhos – Por que se meteu nisso também? – o garoto sorriu de lado.

- Também? Não pai, eu não me meti também... – levantou os olhos, fixando-os nos de seu pai – eu levei Menma até ali... até esse mundo.


(...)


Dias depois...


- Ainda... n-ão se-i... se é u-ma boa i-dea. – o menor rodou os olhos.

- Já chegou até aqui, vai desistir agora?

- É... que... – o garoto o cortou.

- Sei que está nervoso, mas vai seguir a diante, com a cabeça erguida, como sempre.

E agora... Quem é o infiel?Onde histórias criam vida. Descubra agora