Capitulo 25

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- POV Edward

O sol de sexta-feira de manhã começa a bater na minha cama junto a mim, entrando sorrateiramente pelos buraquinho da preciana fechada da janela que tenho no quarto.

Esfrego os olhos levantando o meu corpo ficando sentado na cama. Volto a colocar as mãos na cara esfregando os olhos mais um vez permitindo que eles se abrissem. Com um pouco de esforço fui-me arrastando da cama e caminhei lentamente até à casa de banho. Tapei os olhos devido à luz forte da lâmpada que lá tenho e aos poucos fui tentando habituar-me à sua luminosidade. Observei o meu estado através do espelho e conclui que estava horrível. Lavei a cara retirando as remelas que se formam no canto do olho e senti-me muito mais fresco.

A campainha soou no andar de baixo, perguntava-me mentalmente quem poderia ser às… 11h30 da manhã!? Não fazia ideia que fosse tão tarde…

Dei um jeito ao meu cabelo para parecer mais apresentável e desci ao andar de baixo para abrir a porta a quem quer que fosse.

Olhei através do orifício da porta vendo o Roy fardado atrás da mesma. Fiquei intrigado com o que ele faria ali a uma hora destas, mas provavelmente veio ver como estou ou coisa assim…

- Roy! Que surpresa! – digo mal abro a porta.

- Então meu rapaz! – ele entra sem permissão, mas também, ele tem as chaves…

- Passa-se alguma coisa? – pergunto fechando a porta atrás de mim.

- Não, felizmente está tudo bem. Apenas tenho um convite a fazer-te.

- Um convite? – a minha mente ficou ainda mais confusa.

- Sim. Um jantar. Quero que vás jantar lá a casa hoje à noite! Bom, a minha mulher é que insistiu mas para mim é um prazer receber um amigo lá em casa! – em falou dando-me palmadas nas costas.

- Já que insistem assim tanto, claro que vou! – dou-lhe um sorriso.

- Ótimo. A Emily adorar! – franzi o sobreolho. – A Emily é a minha mulher… - ele explicou e eu soltei um pequeno riso pela minha falta de raciocínio pela manhã.

Ele retirou um bloco de notas no bolso juntamente com uma caneta. Escreveu um conjunto qualquer de palavras e entregou-me.

- Toma! Não quero que te percas! – observei o papel e ri pois tinha a sua morada e como lá chegar. – Não te preocupes, é mesmo aqui perto. – ele sorri.

- Obrigado. – digo colocando o papel sobre a mesa do hall de entrada.

- Vou andando, tenho trabalho hoje na esquadra e já estou atrasado. Fica bem e até logo! – ele bate-me nas costas antes de sair pela porta por onde entrou.

Quando a porta se fechou olhei para as horas, já passava do meio-dia. Corri para o quarto, peguei na roupa que iria vestir e fechei-me na casa de banho para um duche rápido. Em menos de quinze minutos estava pronto!

Deslizei pelas escadas a baixo e preparei uma sandes que seria o meu almoço. Pensei imediatamente na Catherine que me matava se visse o que ando a comer. Ri a imagina-la a dar-me grande sermão de que nos devemos alimentar e blá blá blá… como se eu fosse um menino pequeno.

Peguei numa maçã que comi pelo caminho. Saí de casa mais logo voltei para trás pois nem o saco com os livros necessários eu tinha comigo. Rolei os olhos pois mais distraído que eu não há. Voltei a sair trancando a porta e, em passo apressado, caminhei para a faculdade. Se não fosses preguiçoso e pegasses na mota já tinhas lá chegado! E ter o azar de algum daqueles intelectuais, cabeças ocas me vandalizem a mota? Não obrigada subconsciente. Achas mesmo que eles fariam isso? Tal como disseste cabeças ocas! Nem todos são aquilo que parecem!

E nisto acabei com a discussão e cheguei à faculdade mais depressa do que pensei que chegaria. Coloquei o caroço da maça que ainda permanecia na minha mão no lixo e corri para dentro do edifício procurando as minhas únicas amigas, Catherine e Emma.

- E se nós fosse-mos sair mais logo? – Emma pergunta toda entusiasmada.

- Oh. Não me leves a mal. Mas não tenho cabeça para festas… - Catherine informou.

- E quando é que tens? Eu sei que não gostas daquele tipo de ambiente mas faz parte, Catherine! Vá lá… - ela faz beicinho.

- Não Emma. – ela bufa e depois olha-me sorrindo.

- Oh. Não me olhes assim! Já tenho um compromisso! – informei antes que ela falasse.

- Oh! Cortes! – ela barafusta cruzando os braços e encostando-se violentamente para trás na cadeira do bar.

- Mas… pode-se saber onde vais? – Catherine pergunta levando um pouco do seu croissant à boca e Emma já se fez de interessada em ouvir.

- Um amigo convidou-me para jantar em sua casa, parece que a mulher dele insistiu muito ou coisa assim… - digo e levo o copo de sumo à boca.

- Hum… e que amigo é esse? – pergunta Emma desta vez e o olhar de curiosidade de Catherine estava posto em mim.

- Não conhecem, é um velho amigo da família. – a campainha soou-a interrompendo a nossa conversa.

- Vamos lá senhores senão o professor Robinson ainda nós mata! – Emma goza fazendo uma expressão corporal maléfico que provocou o meu riso.

Ao fim da tarde dirigi-me sozinho para casa, Catherine ficou mais um pouco com Emma a fazer-lhe companhia. Felizmente as aulas já acabaram, por hoje, estou cansado, apetecia-me dentar-me e só acordar no domingo de manhã, mas ainda tenho um compromisso hoje. Agora pensando bem, hoje não vi o John e ainda bem pois eu não sei o que lhe aconteceria se ele me aparecesse à frente. Só quero que ele fique bem longe da Catherine depois do que lhe fez!

Cheguei a casa eram perto das 19h00 o jantar era às 20h00, tinha pouco tempo, por isso tenho que me despachar. Escolhi levar uma camisa juntamente com os jeans que já tinha vestidos. Fui tomar banho pela segunda vez hoje, mas desta vez um mais demorado, os meus músculos precisavam de relaxar um pouco.

Às 19h40 já eu estava sentado no sofá à espera da hora, quando vejo marcadas as 19h45 decido pegar no papel com a morada e ver onde é.

Reconheci o nome da rua tal como a rua em si, mas espera… esta não é a morada da Catherine? Pelo menos o nome da rua. Coincidência! Decidi por pés ao caminho juntamente com o meu casaco, chaves e telemóvel. Ah! E claro, o papel.

Caminhei olhando para as placas até avistar o mesmo nome escrito no papel, caminhei pela rua larga à procura do número 17 escrito na porta. Parei em frente da casa reconhecendo-a perfeitamente! Esta é a casa da Catherine, mas o Roy... ele é… mas ela… eles, ele é ele! Agora sou eu que não estou a perceber nada! Oh cala-te e deixa-me raciocinar! O Roy da esquadra e o Roy são a mesma pessoa, ele é o padrasto da Catherine. Ah! Agora entendo! Desta eu não esperava!

Caminho para mais perto da porta vendo que são 20h02, toco no botão da campainha que se fez soar lá dentro. Não sei o que fazer, estou um pouco desnorteado. O que Catherine vai achar? Ela vai ser tão apanhada de surpresa quanto eu…

A porta abre-se, mostrando a figura feminina de Catherine.

- Edward?!

- O-Olá Cat… - digo coçando a nuca.

*

Surprise!!!!!! Ahahah o que acharam? Como irá correr o jantar? E quem está ansioso pelo proximo? Eu estou! Ahahah

Obrigada por tudo meus amores, love you more than words ^-^

- Carrot* xx

PhotographOnde histórias criam vida. Descubra agora