Capitulo 13

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- POV Catherine

Eu, simplesmente, não me acredito nisto! Ele faltou! Outra vez!? Onde ele andará? Sinceramente, estou preocupada! Tenho um pressentimento que se passa alguma coisa! Onde ele foi desta vez, para voltar a faltar? Ai Edward, conheço-te há meia dúzia de dias e já de dás a volta à cabeça… Isso é bom ou mau? Não sei ao certo… Então já somos dois!

A minha vontade neste momento é sair da sala de aula, uma vez que não me consigo concentrar, e ir procura-lo. Então acho que é mau… Mas eu tenho medo do que ele possa vir a fazer. Naquele dia percebi que a sua vida não era pera doce como eu pensava e tenho realmente medo que ele possa fazer alguma coisa a si próprio. Como por exemplo? Sei lá, cortar-se… Oh Catherine, não digas disparates! Não são disparates! Pode muito bem acontecer… Só falta dizeres que tens medo que ele se mate! Pode muito bem acontecer… Oh Catherine… está mas é atenta à aula e deixa-te de disparates!

Voltei a tentar concentrar-me mas em vão, a aula era das mais secantes que tenho e não estou realmente com cabeça para isto!

- Hey! – sou chamada pela colega detrás.

- Sim? – olho vendo a Emma.

- Estás bem? – ela pergunta vendo o meu estado.

- Sim, apenas não dormi bem esta noite. – tento disfarçar.

- Claro, e tu pensas que enganas aqui a Emma, que por acaso é a tua melhor amiga. – ela revira os olhos. – Francamente.

 - Pronto, ganhaste, falamos depois! – rendo-me voltando-me para a frente novamente.

Olhei para na diagonal enquanto rabiscava a última folha do caderno. Vejo John voltado com a cabeça para trás vendo o meu estado. Oh boa! Deste não te escapas! Ele acenou com a cabeça e eu fiz sinal para falarmos depois, ele assentiu, voltando a cabeça para a frente.

- Podem sair! – acho que foi a única coisa que ouvi durante toda a aula, nem reparei que tivesse tocado.

Guardo o caderno na minha mala andando até à saída da sala.

- Hey! Não penses que te escapas! – ouvi a vos de Emma atrás de mim.

- Mesmo que quisesse não podia. – digo-lhe suspirando.

Espero por Emma na porta da sala, juntamente com o John. Mexo no telemóvel, até que me apercebo que tenho uma mensagem.

- “Está tudo bem? Pareces triste…” – reparo que me esqueci de responder ao Adam.

- “Desculpa se pareci “seca” mas estava em aula.” – respondo de volta.

- Vamos? Preciso de comer! – a voz de Emma faz-me despertar a atenção para ela.

- Sim. – o John responde pondo o braço por cima dos meus ombros.

- E tu, minha menina, tens muito que contar! – ela diz apontando o dedo na minha cara e eu reviro os olhos.

Caminhamos até ao bar para que a Emma pudesse satisfazer o seu desejo por comida. Pedi-lhe que comesse o seu tão amado croissant enquanto caminhássemos à volta do recinto, pelo pátio.

- Vá, podes começar a falar! – Emma diz trincando o croissant.

- Sobre? – tento passar despercebida.

- Não te faças de despercebida! Porque é que estavas com aquela cara na aula?

- Bem… - suspiro. – Eu estive a falar com o… - paro automaticamente de falar quando olho involuntariamente para o lado.

Vejo o Edward a passar em frente do recinto, ele está a cerca de alguns metros consideráveis de distância. Tive esperança que ele mudasse o rumo e viesse para o meu lado, mas não ele continua em frente ignorando tudo à sua volta. Sem pensar corro até ele, pude ouvir Emma a perguntar onde ia, mas ignorei.

- Edward! – chamo quando a distancia é quase nula.

Vejo-o a virar-se para mim e eu só paro quando estou nos seus braços. Não sei o que me deu, mas tive necessidade de o abraçar, de saber que ele estava ali e que estava bem. Sinto o abraço a ser retribuído com mais força, ele, provavelmente, estaria a precisar de um.

Alguns segundo depois separo os nossos corpos olhando-o nos seus olhos, reparo que estão ligeiramente vermelhos e inchados, provavelmente esteve a chorar, será que aconteceu mais alguma coisa?

- O que te aconteceu? Porque voltaste a faltar? – pergunto realmente preocupada.

- Desculpa, mas… - ele hesita. – tive de ir visitar a minha mãe. – ele fala e noto-o triste.

- Como correu?

- Prefiro não falar sobre isso… - os seus olhos fintam o chão por meros segundos voltando de seguida a encontrar os meus olhos.

- Já percebi, compreendo. – digo timidamente, pois afinal, eu não compreendo o que é ter uma mãe internada.

- Devias ir para a aula, já tocou… - ele diz, eu não dei fé de tal.

- Vens? – pergunto na esperança de uma resposta afirmativa.

- Não, não tenho cabeça para isso.

- Então eu vou contigo! – Catherine, tu estás a pensar faltar às aulas?

- Catherine, não quero que faltes por minha causa!

 - É uma vez sem exemplo… - Eu sinceramente não te conheço!

- Catherine…

- Edward, por favor! – eu imploro.

- Está bem. – ele sorri ao que eu retribuo.

*

Hi people, deixo-vos aqui um miminhos visto que esta historia vai passar a ser publicada apenas aos fins de semana.

Obrigada e bjinhos xx

- Carrot* 

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