Capitulo 19

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[NOTA FINAL IMPORTANTE NÃO IGNOREM!] [BOA LEITURA!]

- POV Edward

- Para de desrespeitar a tua mãe e dá-me a porcaria da garrafa! – ela grita na minha cara.

- Não… - nego com a cabeça.

- Por favor… - ela sussurra.

- Não! – grito.

- Porquê? – ela grita de volta.

- Ouve-me! – digo pousando a garrafa na mesa atrás de mim e agarro-lhe os pulsos. – Só estás a piorar as coisas! Estás a dar cabo da tua própria vida, e daqueles que te rodeiam!

Ela não ligou nenhum ao que lhe disse apenas tentou alcançar a garrafa novamente.

- Deixa a merda da garrafa! – digo exaltando-me a parto-a contra a parede.

- Não! – ela grita chorando. – O que fizeste!? – ela diz começando a bater-me compulsivamente.

- Para! – grito em vão, tento agarrar-lhe os pulsos para que ela pare em vão, enrolo-a nos meus braços.

- És um porco! Deixa-me Edward! – ela esperneava nos meus braços tentando-se soltar.

- Ajudem aqui! – ouvi uma voz masculina a falar atrás de mim.

Vi Roy com os paramédicos a ajudar-me com a minha mãe. Roy agarra-a mas ela dá-lhe em soco nas partes baixas e solta-se e eu não consigo segurá-la.

- Para mãe! – digo com lagrimas nos olhos.

- Vão se embora! Ou eu juro que me mato! – ela diz segurando um bocado de vidro contra os pulsos.

- Por favor Grace, pare com isso! – Roy fala.

- Era isto que querias, Edward? Prender-me num hospital? Tenho te a dizer que não o vais conseguir, não vais realizar o teu sonho de me ver pelas costas, não vais! – ela grita.

- Não, não é um sonho, é uma necessidade, por favor mãe, não dificultes mais as coisas… - digo e as lagrimas caiem-me pelos olhos.

- Vão para o inferno! – ela grita começando a cortar-se.

Roy interveio rapidamente tirando-lhe o vidro da mão, os paramédicos foram rapidamente até ela agarrando-a pelos braços, ela esperneava e gritava, gritava o meu nome em pedido de socorro e eu não podia fazer nada.

- NÃO! EDWARD POR FAVOR, NÃO! NÃO! EDWARD! EDWARD! EDWARD! - ela chorava compulsivamente nos braços dos paramédicos.

 

- Edward!? – sinto um abanão o que me fez despertar. Vi toda a gente de pé na sala de aula a ir em direção à porta.

- Eu adormeci? – pergunto com uma expressão confusa para Catherine.

- Sim. – ela ri. – Tive que inventar que estavas doente para a professora não perceber que estavas a dormir em plena aula. – ela diz enquanto ri da minha cara de sono.

Esfrego os olhos deitando a minha cabeça novamente sobre os braços em cima da mesa enquanto suspirava.

- Estás bem? – ela pergunta colocando a mão sobre o meu braço esquerdo.

- Voltei a sonhar com aquele dia… - respondo-lhe escondendo agora a cara entre as mãos. – Sonhei com o dia em que a minha mãe foi levada. É horrível revive-lo pois parece tão real. – encaro-a ainda com um ar ensonado mas agora com uma expressão entristecida.

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