Capitulo 32

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- POV Edward

O vento batia na minha cara fazendo o meu cabelo não muito comprido esvoaçar. Acelerei o passo até às portas automáticas que me permitiam entrar no edifício um pouco mais quente, confortável e o mais importante sem vento para me despentear. Ajeitei o meu cabeço ruivo o que deixou as atenções das únicas cinco pessoas, incluído a simpática rececionista, em mim.

- Boa tarde, Edward. – prenuncia a rececionista com um sorriso amigável no rosto.

- Boa tarde! – retribuo o sorriso para compensar a minha parvoíce de ainda não saber o seu nome.

Coloco-me na fila de duas pessoas que estão à minha frente aguardando a minha vês.  

Enquanto espero a ansiedade aumenta, faço mil e uma perguntas a mim próprio para a qual não tenho resposta até subir ao andar de cima. Mas para isso tenho de esperar…

- Aqui está Edward, espero que corra melhor desta vez. – ela lança um olhar sincero.

- Esperemos que sim. – sorriu. – Obrigada… Lauren. – desviei o olhar para sua pequena placa na farda. Ela apercebeu-se e sorriu. Peguei o meu cartão-de-visita e dirigi-me ao elevador, tal como da outra vez.

O som irritante do elevador soou permitindo abrir as portas. Caminhei pelo corredor até uma das últimas portas numerada com o número 29.

Bati ligeiramente na porta que é aberta numa fração de segundos, revelado o médico por detrás da mesma.

- Edward! Não esperava que voltasses tão cedo depois da última vez… - disse.

- O que esperava doutor? É minha mãe…

- Tens toda a razão, desculpa, mas existem tantos casos assim que é raro ver pessoas que voltam…

- Posso vê-la?

- Claro, só te peço que tenhas calma, a Grace tem estado a estabilizar mas não garanto que não se volte a repetir. Apesar de já terem passado algumas semanas ela pode voltar a ter uma recaída.

- Eu compreendo.

- Está la dentro uma enfermeira a tratar-lhe da medicação, aconselho a só falares quando ela acabar o trabalho.

- Está bem. – dou um pequeno sorriso e o medico dá-me a passagem para eu entrar.

- Agora vai ter de tomar isto, sim? – a enfermeira fala. Vejo a cabeça da minha mãe a abanar afirmativamente. Ela pega num copo de água e engole os comprimidos microscópios de uma só vez. – Muito bem, volto aqui mais logo! – a enfermeira despede-se vindo na minha diração. – Esteja à vontade, qualquer coisa chame! – ela sussurra e eu assinto.

A porta é fechada deixando-me sozinha com ela. Ela estava de costas a olhar pela janela do quarto não dando pela minha presença…

- Mãe? – chamo.

O seu corpo roda rapidamente ficando de pernas cruzadas em cima da cama.

- Filho… - vi emoção na sua voz.

- Mãe… - aproximei-me rapidamente sentando-me na beira da cama. – Como estás? – pergunto a medo.

- Estou… bem? Eu acho… Odeio este lugar, é tão triste e solitário.

- Eu percebo, mas tu tens de ficar boa… - ela interrompe-me.

- Porque não me vieste visitar antes? Estás chateado comigo? Foi por causa da última vez? – ela enchia-me com as mesmas perguntas.

- Não, mãe, eu tenho andado ocupado com a faculdade, só isso…

- Arranjaste alguém não foi?

- Desculpa? – carrego no sobreolho.

- Sim, arranjaste uma vadia qualquer e agora já não queres saber de mim! – ela eleva a voz.

- Mãe! – repreendo-a.

- Diz-me a verdade! – ela ordena.

- Mas qual verdade? A verdade é que ando ocupado com os estudos, mais nada… - digo e levanto-me da beira da cama. Começo a andar de um lado para o outro.

- Mentiroso! És tão mentiroso como o teu pai… - ela murmura.

 

- O pai nunca lhe mentiu, pois não? – pergunto olhando sentado na cama para a foto pendurada na parede do meu quarto. – O pai não era capaz… pois não? – a minha voz tornava-se tremola. Juntei os meus joelhos ao peito enrolando os eus braços nas minhas pernas.

As lagrimas começavam a cair-me pelo rosto sem que eu as pudesse impedir.

- Seja como for, eu amo-o pai. – digo chorando silenciosamente por entre os joelhos.

*

Está um pouco sentimental, eu sei, talvez devido ao meu estado de espirito...
Mesmo assim espero que esta minimamente bom.

Obrigada por tudo amores <3

- Carrot*

Ps: I'll always love you Zayn Malik x

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