- POV Edward
O vento batia na minha cara fazendo o meu cabelo não muito comprido esvoaçar. Acelerei o passo até às portas automáticas que me permitiam entrar no edifício um pouco mais quente, confortável e o mais importante sem vento para me despentear. Ajeitei o meu cabeço ruivo o que deixou as atenções das únicas cinco pessoas, incluído a simpática rececionista, em mim.
- Boa tarde, Edward. – prenuncia a rececionista com um sorriso amigável no rosto.
- Boa tarde! – retribuo o sorriso para compensar a minha parvoíce de ainda não saber o seu nome.
Coloco-me na fila de duas pessoas que estão à minha frente aguardando a minha vês.
Enquanto espero a ansiedade aumenta, faço mil e uma perguntas a mim próprio para a qual não tenho resposta até subir ao andar de cima. Mas para isso tenho de esperar…
- Aqui está Edward, espero que corra melhor desta vez. – ela lança um olhar sincero.
- Esperemos que sim. – sorriu. – Obrigada… Lauren. – desviei o olhar para sua pequena placa na farda. Ela apercebeu-se e sorriu. Peguei o meu cartão-de-visita e dirigi-me ao elevador, tal como da outra vez.
O som irritante do elevador soou permitindo abrir as portas. Caminhei pelo corredor até uma das últimas portas numerada com o número 29.
Bati ligeiramente na porta que é aberta numa fração de segundos, revelado o médico por detrás da mesma.
- Edward! Não esperava que voltasses tão cedo depois da última vez… - disse.
- O que esperava doutor? É minha mãe…
- Tens toda a razão, desculpa, mas existem tantos casos assim que é raro ver pessoas que voltam…
- Posso vê-la?
- Claro, só te peço que tenhas calma, a Grace tem estado a estabilizar mas não garanto que não se volte a repetir. Apesar de já terem passado algumas semanas ela pode voltar a ter uma recaída.
- Eu compreendo.
- Está la dentro uma enfermeira a tratar-lhe da medicação, aconselho a só falares quando ela acabar o trabalho.
- Está bem. – dou um pequeno sorriso e o medico dá-me a passagem para eu entrar.
- Agora vai ter de tomar isto, sim? – a enfermeira fala. Vejo a cabeça da minha mãe a abanar afirmativamente. Ela pega num copo de água e engole os comprimidos microscópios de uma só vez. – Muito bem, volto aqui mais logo! – a enfermeira despede-se vindo na minha diração. – Esteja à vontade, qualquer coisa chame! – ela sussurra e eu assinto.
A porta é fechada deixando-me sozinha com ela. Ela estava de costas a olhar pela janela do quarto não dando pela minha presença…
- Mãe? – chamo.
O seu corpo roda rapidamente ficando de pernas cruzadas em cima da cama.
- Filho… - vi emoção na sua voz.
- Mãe… - aproximei-me rapidamente sentando-me na beira da cama. – Como estás? – pergunto a medo.
- Estou… bem? Eu acho… Odeio este lugar, é tão triste e solitário.
- Eu percebo, mas tu tens de ficar boa… - ela interrompe-me.
- Porque não me vieste visitar antes? Estás chateado comigo? Foi por causa da última vez? – ela enchia-me com as mesmas perguntas.
- Não, mãe, eu tenho andado ocupado com a faculdade, só isso…
- Arranjaste alguém não foi?
- Desculpa? – carrego no sobreolho.
- Sim, arranjaste uma vadia qualquer e agora já não queres saber de mim! – ela eleva a voz.
- Mãe! – repreendo-a.
- Diz-me a verdade! – ela ordena.
- Mas qual verdade? A verdade é que ando ocupado com os estudos, mais nada… - digo e levanto-me da beira da cama. Começo a andar de um lado para o outro.
- Mentiroso! És tão mentiroso como o teu pai… - ela murmura.
- O pai nunca lhe mentiu, pois não? – pergunto olhando sentado na cama para a foto pendurada na parede do meu quarto. – O pai não era capaz… pois não? – a minha voz tornava-se tremola. Juntei os meus joelhos ao peito enrolando os eus braços nas minhas pernas.
As lagrimas começavam a cair-me pelo rosto sem que eu as pudesse impedir.
- Seja como for, eu amo-o pai. – digo chorando silenciosamente por entre os joelhos.
*
Está um pouco sentimental, eu sei, talvez devido ao meu estado de espirito...
Mesmo assim espero que esta minimamente bom.Obrigada por tudo amores <3
- Carrot*
Ps: I'll always love you Zayn Malik x
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Ficção Geral- "When I'm away I will remember how you kissed me Under the lamppost back on 6th street Hearing you whisper through the phone Wait for me to come home." - For the "only one", Catherine. -x- #2 in ficção geral -x- Sigam: Twitter:...