Feel // Fanfic Drarry

Eu ainda te amo

Oiie Leitores 😁

Obrigada por estarem aqui lendo essa fic, não deixem de comentar o que estão achando e se puderem marquem uma
estrelinhas para os capítulos dessa fic.

Boa Leitura ❤

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- Quer me explicar o que está acontecendo, Rony? - Harry perguntou irritado entrando com tudo e pressando o ruivo na parede.

- Me desculpa, Harry. Não era para tudo isso acontecer, eu só queria que não fosse verdade, mas...

- Só fala logo, Rony. O que foi que você fez? - Harry perguntou irritado, pegando a varinha do bolso e começando a apontar para o rosto do ruivo.

- Fui eu, Harry, a culpa é toda minha.

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– Ronald Weasley! Por Merlin comece a explicar tudo imediatamente. – Harry falou irritado quase aos berros.

– Harry, você precisa me entender eu não fiz por mal, bom talvez um pouco, mas a minha intenção não era tão ruim assim eu queria te ajudar e por mais que Mione tentou me impedir eu acabei fazendo mesmo assim... Eu conjurei um feitiço de coma.

– VOCÊ O QUÊ?! - gritou Harry, surpreso e irritado.

– Sei que foi errado e pensando agora foi muito mais errado que antes. Eu só queria te ajudar.

–Ajudar? ME AJUDAR? COMO EXATAMENTE FAZER O DRACO ENTRAR EM COMA É ME AJUDAR? – gritou Harry descontrolado.

– Sim, Harry, por incrível que pareça eu estava querendo te ajudar. Tudo aconteceu quando a Hermione me chamou, ou melhor, me obrigou a ir com ela na biblioteca. Ela queria aprender novos feitiços em um livro como "Feitiços nunca vistos antes", então fiquei entediado e começei a andar pelo lugar até parar perto da estante e ouvir uma conversa do Malfoy com Goyle e Zabini. – Rony dizia ainda sendo prensado na parede por Harry mais irritado do que nunca. – Eu posso ter chegado no meio da conversa, mas lembro de ter ouvido as exatas palavras saindo da boca de Malfoy.

...

– E então tudo pronto para acabar com o Potter? – perguntou Goyle de um jeito meio tapado que era.

– Desse jeito vai quase matar o pobre coitado do Potter – ria Zabini balançando a cabeça convencidamente.

– Coitado vai ser quando eu ouvir ele me implorar – Malfoy riu junto, ouvindo um barulho entre os livros e se aproximando a uma estante para checar.

...

– Então ele se aproximou de onde eu estava e acabei fugindo, encontrei Mione ainda lendo aquele maldito livro sobre feitiços e quando bati o olho vi que a página que ela estava era sobre "feitiços de inconsciência", ou "como deixar alguém em coma com um simples relampejar da varinha". Aí de resto acho que você deve conseguir entender, eu fiquei com o feitiço na cabeça e quando você e o Malfoy foram duelar eu tentei impedir o feitiço dele e acabou desse jeito.

– Você entende o que fez? Pode ser expulso de Hogwarts ou pior os Malfoys vão querer a sua cabeça e muito dinheiro para repor o dano que você causou. – Harry falou um pouco mais calmo sabendo que o amigo fazia um monte de coisas sem pensar e aquilo não seria diferente.

– Harry, por favor não pode contar que fui eu quem fiz isso, não foi a minha intenção tudo isso, ou melhor foi, mas não no sentido de todo esse problema, você sabe que eu não tenho dinheiro suficiente para pagar aos Malfoy e se eu for expulso agora de Hogwarts vou ser um completo desgosto para a minha família e meu pai pode até perder o cargo dele no ministério por conta da influência de Lucius Malfoy.

– E o que eu vou fazer quando o Draco descobrir... – o moreno ia dizendo quando a porta do banheiro se abriu.

– Harry, o que está acontecendo? Por que saiu tão rápido do grande salão, tem algo de errado, meu amor? – Draco entrou no banheiro se aproximando do moreno que largava o ruivo no chão e se virava para olhar o loiro com seus olhos repletos de lágrimas.

– Dray, eu...eu preciso te contar uma coisa – Harry começou a dizer se aproximando do loiro que estendeu a mão para enxugar as lágrimas dos olhos esmeraldas.

– A culpa de tudo que aconteceu com você, Malfoy, foi... – Rony começou a dizer, mas Harry o interrompeu.

– Foi MINHA! – Harry gritou impulsivamente vendo Draco em choque se afastar dele. – Dray, eu...

– Pensei ter me dito que nunca faria algo assim, eu pensei que pudesse confiar em você e que me...

– Eu ainda te amo, Dray... – Harry disse chorando com suas pernas tremendo e buscando o apoio do chão para se encolher e chorar mais.

– Não posso acreditar no que diz.

– Draco! – choramingou Harry.

– Você faz tudo sempre para consiguir poder, não é Potter? – Draco perguntou rindo nervoso se lembrando de suas memórias anteriores que apareciam, mas ele tentava ignorar e ver Harry como a pessoa incrível que era e não o seu antigo rival e pessoa odiada.

Saindo do banheiro, seguiu os corredores irritado sem saber onde ir, ele só precisa esparecer sua mente e aliviá-la da dor que sentia por ser traído pela mentira da pessoa que ele mais amava e mais lhe dava a boa sensação de estar em casa.

– Rony, dê um jeito de repetir o mesmo feitiço com a minha varinha, se as coisas piorarem e sei que vai, eles vão querem a mim e vai ser essa a minha explicação. – Harry disse, tirando das vestes e entregando a própria varinha ao ruivo antes de ele correr atrás de Draco.

Harry correu pelos corredores encontrando o loiro sentado no canto chorando na arquibancada do campo de quadribol.

– Draco, me deixe te explicar o que aconteceu, por favor – Harry implorou desesperado.

– Vai dizer o quê, Potter, que não fez por mal, que queria me fazer ficar em coma e se acontecesse de eu morrer você ficaria ainda mais feliz por eu ser algo a menos no seu caminho de fama? – o loiro disse irritado se levantando de onde estava e pegando uma vassoura qualquer que encontrou no meio do caminho.

O sonserino se levantou em voo incrível e rápida vassoura firebolt, que consequentemente era a vassoura de Harry que largara em qualquer canto.

– Draco, você não se lembra direito como voar. DESCE! POR FAVOR! VOCÊ PODE ACABAR SE MACHUCANDO ASSIM. - Harry disse aos berros pegando uma nimbus 2000 deixada por algum aluno descuidado ou desatento como ele.

– COMO SE VOCÊ SE IMPORTASSE! – gritou o loiro de volta fazendo uma manobra muito perigosa no ar que por sorte ele não caiu e nem se machucou.

Harry rezava para nada de ruim acontecer com Draco, enquanto montava na vassoura que achara e se preparava para começar o voo.

Na irritação, Draco fez outra manobra se exibindo e olhando para Potter com um sorriso convencido no rosto. Quando voltou a olhar para o caminho não conseguiu desviar do arco que marcava os pontos quando as bolas acertavam durante o jogo de quadribol. Draco bateu com a vassoura caindo com tudo em queda livre pelo campo.

Harry que ainda praticamente não havia levantado o voo correu para tentar alcançar Draco, mas era tarde de mais o corpo do loiro já tinha atingindo o gramado do chão do campo.

Snape que não estava muito distante do lugar, viu seu afilhiado caindo da vassoura e correu o mais rápido que pode conjurando um feitiço para um pequeno amortecedor.

O professor se aproximou de Draco carregando-o no colo e levando-o para a enfermaria enquanto exaltava sua expressão de puro ódio por Potter.

Harry se sentia completamente destruído em poucos minutos ele tinha perdido tudo, principalmente o seu mundo e tudo de bom que ele significava.

E novamente Draco estava mais instável do que nunca em uma cama da ala hospitalar, em coma e dessa vez sem sinal de poder acordar nos próximos dias.

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