Revelação de um casamento

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O pior não é experimentar felicidade em um mundo movido à caos e trevas, na verdade são os chamados picos de alegria, porque em um momento ele pode estar no alto e em outro a queda é alta e dolorosa demais.

– EU TE ODEIO, MALFOY! NUNCA DEVIA TER CONFIADO EM VOCÊ. E PENSAR QUE EU FUI IDIOTA A PONTO DE TE DIZER UM SIM! – Harry gritava entre lágrimas, não ligando para quem visse a cena no corredor. Ele se sentia destruído e parecia que nem reconhecia mais o loiro à sua frente.

– Hazz, eu... – Draco tentou falar, gaguejando e com a voz fraca.

– CALA A BOCA! NÃO OUSE ME CHAMAR ASSIM, MALFOY! EU NUNCA MAIS VOU CHEGAR PERTO DE VOCÊ NOVAMENTE. – Harry falou por fim arremessando seu anel de noivado e deixando para trás o loiro que ajoelhava ao chão chorando enquanto segurava o anel em seus dedos.

>> 2 DIAS ANTES <<

Com o sol surgindo e o dia amanhecendo, Pansy, Theo, Ron, Hermione, Draco e Harry tiveram que embarcar no expresso de Hogwarts indo para a plataforma 9¾. O grupo entrou junto na plataforma e se sentaram em uma cabine lado a lado, o que gerou olhares curiosos e estranhamento, mas ao todo nada era completamente normal quando se tratava de Harry Potter.

Blaise logo se juntou ao grupo começando a contar sobre as suas férias e ficando bravo que Pansy e Theo tinham ido a casa dos gritos e ele não. O sonserino moreno também aproveitou para dar em cima de Rony que ficava mais vermelho que a cor de seus cabelos.

Assim como Pansy que não ficou para trás puxando Hermione logo para beijá-la. E entre os novos "casais" Blairon e Pansmione estava Theo de vela que para fazer piada com a sua desgraça, pegou a varinha lançando um lumos nela.

Quando chegaram em Hogwarts, os sonserinos se separaram de seus grifinórios e cada um foi para sua comunal, antes de se juntarem no grande salão para ouvir o discurso de Dumbledore. Os avisos de sempre foram ouvidos, juntamente com a novidade de que um casamento ocorreria em Hogwarts, o que gerou diversos burburinhos dos alunos tentando descobrir de quem se tratava essa proeza.

Draco se encolheu na cadeira, junto com Pansy que lhe lançava um olhar cauteloso. Logo os sonserinos voltaram para o seu salão comunal se despedindo dos grifinórios que seguiram para o deles.

– Draco! Espera! – Harry chamou, se aproximando do loiro que estava perto da porta.

– Harry! O que foi, querido? – Draco pergunta se aproximando do mesmo que logo estava coberto com a capa da invisibilidade entrando no salão da sonserina.

– Draco, precisamos conversar. –  Pansy tentou puxar o braço do amigo, mas sentiu que tinha outra pessoa ao seu lado, porém impercetível de ver.

– Olá, lindinho! – Astoria falou dando um aceno e indo o mais rápido possível em direção a Draco. Pansy foi mais rápida a parando e levando-a para outro canto.

Draco por sua vez foi até seu dormitório trancando a porta logo atrás, assim que sentiu que Harry havia entrado no quarto.

Assim que Harry tirou a capa, se sentando na capa do loiro e mostrando seu rosto com um bico emburrado e braços cruzados.

– Sabe o risco que está sendo tudo isso, não sabe Harry? O que quer tanto fazer aqui e por que esse bico, amor?

– Por que aquela ridícula te chamou de lindinho? – Harry perguntou imitando a voz irritante de Astória e revirando os olhos enciumado.

– Pequeno, não motivo para sentir ciúmes, eu amo você e mesmo se algum momento sentir medo de me perder, use toda a sua coragem Grifinória para enfrentá-lo, porque nós dois somos eternos.

Feel // Fanfic DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora