Namorados

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– E então? O que faremos? – Hermione perguntou nervosa e os sonserinos se entreolharam assustado. Draco tentava passar segurança para Harry, mas ele começava a tremer só em pensar sobre as mortes e o problemas que estavam prestes a surgir.

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– Tinha que ser a garota grifinória para estragar a graça da gangue Drarry. – Théo falou quebrando o silêncio e todos olharam rapidamente para ele. – Que foi?

– Gangue... o quê? – Hermione perguntou impressionada com os sonserinos se tornando aliados.

– Nada Mione, vamos logo para a aula. – Harry falou puxando o braço da amiga, mas antes que desce um passo foi segurado por Draco.

– Não está se esquecendo de nada, baby? – Draco perguntou não se importando com os olhares em volta por chamar o moreno de "baby", porque na verdade eles eram praticamente namorados.

– Não.

– Tem certeza? – o loiro perguntou se aproximando dele e grudando seus lábios no do garoto sem esperar pela resposta certa. – Bom, agora um das coisas foram lembradas, então só falta te lembrar que sou seu namorado.

– Ainda não me acostumei com isso. – Harry falou sorrindo e entrelaçou sua mão com a do sonserino loiro. – Alguma ideia com o que vai ter que lidar se entrar nessa sala comigo?

– Eu acho que posso muito bem dar um soco nesses bundões caso falem alguma merda ou se olharem para você. – Draco falou dando um beijo no pescoço de Harry, abraçando-o para entrar na sala, ignorando Hermione e o trio Sonserino.

– Alguém pode me explicar o que tá acontecendo aqui?! – Hermione falou quando Blaise e Theo deram de ombros entrando na sala. Pansy continuou no corredor e apoiou seu braço no ombro de Mione sorrindo para ela.

– Então, gata, Draco e Harry se amam.

– Isso eu sei, Pansy.

– Nesse caso não há nada que não tenha entendido... espera um pouco você me chamou de Pansy. – a Sonserina afastou seu braço para finalmente encarar os olhos castanhos mel da grifinória.

– Er... desculpe Parkinson. – Hermione falou corando.

– Não não, eu prefiro que me chame de Pansy mesmo, é só que puta merda você é a garota mais gata e inteligente e eu perco todos os meus sentidos perto de você, principalmente quando sua doce voz me chama do meu primeiro nome sem nenhum tom de arrogância ou ironia.

– Oh! eu... Não sei bem o que te dizer...

– Deixa para lá, Hermione, vamos entrar na sala, você é a melhor aluna, não perderia a aula ou chegaria atrasada. Além disso o que te deixou estática foi  Drarry, como Théo costuma falar, mas é melhor se acostumar porque provavelmente esses dois não se desgrudam mais agora que estão oficialmente namorando, graças a minha ajudinha aqui. – Pansy falou com um sorriso falso tentando esconder a tristeza de ter se declarado para a morena sem ao menos ser correspondida.

As duas acabaram entrando quase ao mesmo tempo sem trocarem mais nenhuma palavra. Hermione foi até Rony se sentando ao lado dele e Pansy para ao lado de uma garota sonserina. Blaise e Théo estavam sentados juntos perto de Harry e Draco que haviam sido arrastados para o lado sonserino por conta de Théo.

Não demorou muito e logo Dolores Umbridge, a professora de defesa das artes das Trevas, que todos, sem exceção odiavam ela.

– Draco, você disse que temos até o fim do ano para ficarmos juntos, mas de acordo com o profeta diário acho que esse tempo está mais curto.

– Já te expliquei, Hazz, quando chegar as férias não sei o que meus pais vão querer que eu faça. Eles são comensais e a minha família, tenho que protegê-los e tenho que fazer isso, mesmo que tenha que me tornar... – Draco dizia com o olhar baixo com medo do que enfretaria com o olhar esmeralda.

– Um comensal? Está dizendo que vai ficar do lado de Voldemo... 

– Não diga esse nome! Por favor, não diga.

– De qualquer forma, sabe que se você se aliar à ele, lutarei contra você e não posso impedir os danos que pode ocorrer. Draco, se confia em mim, pode se unir à mim, ficar do meu lado na guerra e podemos e vamos derrotar Vold... você-sabe-quem, juntos.

– Sinto muito, Harry, eu não posso... quero, mas não dá.

O silêncio reinou no momento e os dois se olhavam, porém sem coragem alguma de dizer algo para mudar a situação. O moreno acabou apelando por um gesto, segurou unida a sua mão na do sonserino e a beijou sorrindo depois, como forma de dizer que estaria com o sonserino independente do que teriam que enfrentar ou o que mudaria quando acabasse o ano letivo e chegasse as férias.

A aula de Umbridge parecia durar uma eternidade e a cada vez que a mulher abria a boca Harry queria interromper e dizer algo, mas Draco, como dizia ele, era o namorado de Harry e isso vinha com tentar fazer o moreno não pegar mais detenções para evitar com quê perdessem o precioso tempo juntos.

– Sei que odeia essa vaca rosa, mas por favor, eu preciso poder te ver de noite. – Draco falava durante as aulas e Harry resmungava algo, antes de revirar os olhos e abaixar as mãos.

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Todas as outras aulas foram a mesma coisa, mais chatas e longas do que nunca, principalmente aquelas que eram Sonserina separada da Grifinória. Era engraçado como Draco se preocupava com o moreno, o levando até as salas de aula, até mesmo quando Harry tinha que ir até a torre de astronomia e o loiro tinha Herbologia na estufa.

Draco estava mais protetor do que nunca, e quase sempre que ouvia algum cochicho no corredor sobre eles ou sobre Voldemort, ele puxava Harry para um beijo e depoia gritava com quem que continuasse à dizer algo.

Quando a última aula do dia acabou, Harry seguiu para o salão comunal da Grifinória com o loiro atrás dele, porque não se convencera que não poderia entrar lá, mas parecia que a teimosia Grifinória era contagiosa demais por conta do sonserino te-la.

O moreno falou a senha puxando Draco para dentro do lugar, levando ao seu dormitório. Os outros grifinórios encararam por um tempo os dois, com destaque no sonserino, mas deram de ombros como se fosse muito normal essa cena.

Draco se jogou na cama de Harry sorrindo, ele começou a puxar o moreno para seu colo o beijando enquanto repuxava alguns fios de cabelo bagunçados do moreno.

– Draco... você tem que ir para a sua comunal e logo mais eu tenho detenção do Snape.

– Se não tivesse deixado de contar sobre o Weasley, nós poderíamos passar esse tempo juntos.

– De novo com isso! Já disse que não vou entregar meu melhor amigo, e podemos nos encontrar mais tarde se está com abstinência de mim, amor. – Harry falou sorrindo e dando um beijo e uma mordida no pescoço de Draco.

– Harry! Eu preciso falar com você! – Gina falou entrando no quarto e rapidamente se surpreendendo.

– Pode falar, Gin.

– Prefiro que estejamos à sós. – a ruiva falou e Draco cruzou os braços fazendo bico irritado. Harry voltou a se aproximar do loiro sussurando algo como "mais tarde nos vemos". Draco assentiu susurando de volta "Te encontro na sala precisa quando acabar a sua detenção, preciso te mostrar algo".

O moreno assentiu e o loiro deixou o quarto e a comunal, não sem antes puxar Harry para um beijo longo o bastante para mostrar à Gina que estavam juntos como um casal.

Quando no quarto só sobrara Harry e Gina, a garota desarmou do sorriso se aproximando mais do moreno.

– Essa é a conversa mais séria que eu vou ter com você e preciso que saiba que independente de tudo ainda seremos sempre como uma família.

– Está me assustando, Gina. O que houve?

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Feel // Fanfic DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora