Uma surpesa de aniversário

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- Eu tive as piores férias, acho que quero ver a sua surpresa.

- Logo poderemos ficar juntos todos os dias, baby. Eu amo você. - Draco falou beijando a testa do moreno e entrelaçando sua mão na da dele, enquanto entravam casa à dentro.

Não tinha nada mais reconfortante para o terror enfrentado por Harry, do que as doces palavras de Draco.

"Eu te amo até o infinito, agora e para sempre, meu amor".

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Draco levou Harry escada à cima, parando em alguns lances de escada para beijá-lo. Eles moviam escada acima recebidos pela saudade de tanto tempo sem se verem.

Entre tantas trevas, Harry finalmente via a luz, via a esperança de esquecer suas terríveis férias e via o fim de sentir uma culpa insaciável de ter nascido errado e ser gay, como os Dursleys constantemente repetiam durante aquelas férias.

Ele ouvia diversas coisas insanas, como o fato de ele ser gay e ter um namorado - agora noivo - era um vergonha para todos, era o motivo de decepção dos Dursleys e também a razão de tudo de ruim ter acontecido na vida dele, como se a morte de seus pais pudesse ser culpa dele.

– Está tudo bem, meu amor? – Draco perguntou quando viu os olhos esmeraldas se escurecerem de medo e tristeza.

– Sim. – Harry respondeu desviando o olhar dos olhos azuis acinzentados. Se afastou de Draco e recuou alguns degraus se sentando no chão de madeira.

– Você não está bem, baby. Me conta o que tem de errado, sei que é difícil, mas eu estou aqui com você. –  Draco falou de forma carinhosa se sentando ao lado do moreno, aproveitando para entrelaçar sua mão na dele e deitar sua cabeça no ombro dele.

– Não é nada, Dray.

– Hazz! – Draco falou beijando a mão entrelaçada e olhando para a imensidão esverdeada que mostrava tanta dor e refletia a luz em lágrimas.

– Eu estava me lembrando das coisas que o Dursleys falaram, eu só... não sei Dray, e se eles tiverem razão sobre mim, afinal é culpa minha meus pais estarem mortos. Me desculpa.

– Harry, não é culpa sua nada que aconteceu. Não precisa se desculpar por ser quem você é, estarmos juntos não é um problema e você não é errado, eu te amo e isso é sincero. Não quero que se desculpe por isso e em hipótese leve em conta essas merdas que os malditos Dursley disseram. Você é especial e importante para todos aqueles idiotas grifinórios lá em cima. – Draco falou a última parte sorrindo e Harry riu entre lágrimas que escorriam de seus olhos. – E principalmente para mim. Quando tudo isso acabar vai ser com você que eu vou querer passar todos os dias da minha vida e quero ter uma família com você, meu amor. É só você quem eu quero na minha vida e nem pense em morrer quando você-sabe-quem tentar de matar, porque mesmo eu estando entre os comensais, sempre vou torcer por você e sempre estar do seu lado para o que der e vier, e se me deixar eu mato os infelizes Dursleys.

– Não Draco, você não vai matar ninguém e de qualquer forma eu te amo sempre, talvez eu tenha passado tempo demais ouvindo as mesmas coisas que agora para distinguir a verdade é algo completamente diferente. Eu não queria ter que te encher com isso, me desculpa.

– Já disse amor, sem pedidos de desculpas. –  Draco deu um selinho nele sorrindo. – E então...

– Vamos ver logo a surpresa! – Harry falou rindo e enxugando as lágrimas.

– Isso! – Draco falou contente e levantou puxando Harry para mais perto de si, selando mais uma vez seus lábios e dessa vez os dois realmente subiam para um dos quartos da casa.

Feel // Fanfic DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora