Feel // Fanfic Drarry

Meu garoto

1 mês depois

Finalmente o pior mês da vida de Harry havia passado.

Quando Draco foi embora de Hogwarts, a primeira semana foi um caos, os sonserinos enchiam o moreno de perguntas e tentavam descobrir porque Harry parecia menos preocupado sobre os sentimentos de Draco. Hermione por sua vez, vivia escrevendo cartas para Rony e tentando pensar em todas as leis mágicas que permitiria que o garoto não precisasse repetir de ano e que tivesse garantia do ano que vêm estar de volta. Gina começou a se afastar de Harry - não pelo ocorrido -, mas porque ela não queria perder tempo deixando de investir no seu crush por Luna, as duas andavam mais grudadas do que nunca agora e todos sabiam que praticamente namoravam, exceto que elas não declararam ser oficial. Pansy, diferente dos sonserinos, não queria nem chegar perto de Harry, elas estava com raiva dele, pelos motivos errados, já que o seu problema era o fato de Hermione estar o tempo todo pensando em Rony e não nela, e pra isso ela precisava culpar alguém pelo seu ciúmes, por isso recaiu a Harry.

E por fim, e muito insignificante para todos os Sonserinos e principalmente para Harry que não sabia o que acontecia, Astoria Greengrass havia finalizado o ano mais cedo e voltado para a mansão da família dela, Daphne não, o que soava muito estranho essa história, mas ninguém se dava a importância.

Hermione andava tão preocupada e pensando em Rony - e nos estudos, claro -, quem Harry nem conseguia tentar perguntar a ela se existia algum feitiço de comunicação a distância, como o que Draco usou. O moreno tentou procurar por conta própria na enorme biblioteca de Hogwarts, mas a busca foi em vão, o fazendo aguentar mais um dia daquele verdadeiro inferno, em troca de poder ver Draco na casa dos gritos no primeiro dia de aula.

Depois daquele dia, Draco tentou entrar algumas vezes em contato, mas nunca conseguiam conversar direito. Ora por Lucius que gritava pela casa, ora porque a mansão estava cheia de comensais, ou então Draco estava com a cara inchada de tanto chorar e não queria preocupar Harry. Das vezes que acontecia isso, ele apenas dava um singelo sorriso e dizia que o amava antes de romper a conexão e deixar o moreno no breu junto de suas emoções confusas.

Felizmente hoje era o último dia de Hogwarts, logo amanhã cedinho sairia o expresso para levar os alunos para as suas férias em suas casas. O que mais uma vez seria terrível para Harry, já que voltará para a casa na rua dos alfineiros, com seus tios e Duda.

Por isso que essa pequena escapada e mudasse de rota para encontrar com Draco, seria o auge das suas férias.

- Olha por onde anda, Potter! - sibilou Pansy irritada, quando o moreno distraído esbarrou nela em um dos corredores do castelo.

- Me desculpa Pansy, mas por favor será que podemos conversar um pouco?

- Não tenho nada para falar com você. - ela falou e continuou a apressar o passo, sendo seguida por Harry que corria atrás de si.

Pansy parou se virando drasticamente e lançando um tapa no rosto do moreno antes de agarrar sua camisa e apertar forte começando a desabar em lágrimas que mantinham seus olhos castanhos escuros marejados.

- Você... você tinha que...

- Pans, se isso é sobre o Draco, eu sinto muito, mas eu tentei. De verdade, eu tentei de todas as formas possíveis e ainda tento todos os dias falar com ele para convencê -lo de voltar para Hogwarts, eu sei que vocês são amigos desde de pequenos e sei o quanto ele é importante para você. Você o ama e eu entendo esse seu amor, você não está sozinha nisso, Pansy, eu estou na mesma situação que você. Porra, tenta ver também, meu namorado foi embora e provalvemente tá sofrendo e se tornando um comensal que vai tentar me matar em algum momento. E ainda meu melhor amigo está expulso de Hogwarts e nem sei se vai realmente conseguir voltar no ano que vêm, tudo porque ele admitiu a culpa para que eu pudesse ficar em paz com Draco, e agora nem isso eu consigo fazer. - Harry dizia tudo com raiva e tristeza, sua voz carregada de uma angústia incontestável e seus olhos esmeraldas que ardiam sem parar em tentar não fazer com que escorressem as lágrimas que nos últimos tempo estiveram tão frequentes.