- Harry! Harry, me desculpa de verdade por tudo. Eu te amo, eu te amo, te amo até o infinito e eu estou abandonando todo esse casamento idiota porque eu quero ficar com você, só você. Você é o meu lar, meu lugar preferido e minha pessoa preferida, eu nunca poderia parar de te amar nem por um segundo. - Draco falava entre lágrimas, mas sorrindo feliz por ter visto o moreno invadir seu casamento e ele estava tão lindo e confiante vestindo aquele terno novo. - Harry?
- Quem... quem é você? - o moreno perguntou com os olhos esmeraldas confusos, o que foi o suficiente para que o loiro caísse em lágrimas novamente, mas dessa vez mais intensas do que antes.
Harry não sabia quem ele era e a única coisa que o loiro pensava ser para sempre, as memórias, haviam sido apagadas e nada mais poderia ser feito para mudar isso.
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– O que você fez, Granger? Que porra você fez?! – Draco perguntava gritando e chorando sem parar com a varinha apontada para a garota.
– Foi decisão dele, Malfoy! Você está se casando, não podia esperar que Harry assistisse isso feliz por você.
– Mas que porra! Você não pensa não? Como pode ser egoísta a esse ponto?
– Egoísta? Eu? Acho que deveria olhar para si próprio, Malfoy. – Hermione pirrassiou irritada, enquanto Harry observava os dois sem compreender o que acontecia.
Draco deve ter percebido a expressão confusa de Harry, porque parou um pouco de brigar com a garota para falar com o moreno.
– Harry – o loiro o chamou calmamente com a voz dócil e com um sorriso meigo no rosto, abaixando a sua varinha. – Harry, você consegue se lembrar de ter me visto antes?
O grifinório encarou-o de cima à baixo, antes de voltar a olhar para os olhos do loiro.
– Você me parece tão familiar, principalmente seus olhos, mas não consigo saber de onde os vi. – Harry falou com um tom de voz muito chateado e com os olhos se enchendo de lágrimas.
– Ei, meu bem, não precisa chorar! Está tudo bem, eu estou aqui com você. – Draco disse se aproximando para abraçar o moreno, mas o mesmo se afastou do toque.
– Mione, pode me levar para a comunal? Minha cabeça está doendo. – Harry falou para a amiga que concordou tocando o braço do moreno e o mesmo nem sequer recusou o toque.
– Eu posso te levar para a comunal se quiser, ai nós podemos conversar e eu vou te explicar tudo, você pode lembrar de mim ou me conhecer mais.
– Não lembro de muita coisa, mas tenho a impressão que você não é um grifinório. – Harry falou por fim, virando e andando para longe do loiro que se desabava em lágrimas.
Draco não teve um minuto de paz, porque logo seu pai aparecia onde ele estava com um sorriso orgulhoso no rosto.
– Ótimo trabalho, Draco – Lucius falou batendo palmas para o garoto. – Você criou a distração perfeita com esse seu drama pessoal.
– isso não é um drama e se espera que eu vou voltar para lá e casar com Astória está fora de questão. – Draco falou sem olhar nos olhos do pai que ainda mantinha a mesma expressão de conquista.
– Você não entendeu nada, não é? Francamente Draco, eu esperava mais de você. – Lucius falou ainda sorrindo. – A intenção do casamento era que fosse uma distração para os comensais entrarem no castelo, que no caso foi um sucesso, logo o velho e caduca do Dumbledore vai estar morto e o controle de Hogwarts vai ser nosso. Veja bem, nesse momento não ligo se está enfiando sua língua na boca do Potter, isso vai até ajudar para quando chegar a hora e o lord das trevas for matar ele, depois que ele estiver morto você poderá finalmente ter um casamento de verdade com a senhorita Greengrass. Temos um acordo com a familia dela e mesmo se a garota estiver traumatizada demais com essa atuação de matrimônio, os pais dela selaram o acordo com sangue.
– Você mentiu para mim e me usou?
– Por que tanto choque, Draco? Você também armou um plano com seus amigos para que Potter estragasse tudo e vocês fugissem juntos, só acabou saindo um pouco dos seus conformes esse plano, não é mesmo? Tem que realmente melhorar, Draco e acho que se tornar um comensal vai ajudá-lo nisso. Até breve, filho.
Lucius terminou o que tinha para falar e tocou o ombro de Draco se afastando dele e voltando para onde estava acontecendo o casamento. Quando o garoto voltou para o local, o senhor e a senhora Greengrass já tomavam as rédeas da bagunça que tornara a cerimônia. Astória não estava mais sobre o palanque e nem estava em qualquer lugar por ali perto, alguns alunos já haviam ido embora do lugar e como se fosse óbvio, perto da mesa de comida encontrava-se Ronald Weasley e os outros Weasleys comendo algo e enchendo os bolsos para mais tarde junto com Crabble e Goyle. Fora a gula conhecida de seus amigos, se fosse anos atrás, Draco diria algo ofensivo aos Weasleys, como eram tão pobres a ponto de roubarem comida de seu casamento, mas esse não era o caso. Graças à Harry tudo ao seu redor tinha mudado, para melhor. Muito melhor.
Seus pais assumiram um lugar ao lado dos Greengrass e com suas varinhas começaram a desfazer algumas decorações daquele casamento extravagante. O corpo docente de Hogwarts ainda estava por lá tentando manter a ordem dos alunos. Só tinha alguém faltando. Draco passou seu olhar por todo o lugar e finalmente entendo o que estava acontecendo, Dumbledore e Snape não estavam por lá. Ele sabia que seu padrinho era um agente duplo, comensal e pertencente da mesma ordem de Dumbledore.
O sonserino vendo que não era notado por ninguém saiu apressadamente para dentro do castelo. Ele corria por todos os corredores entrando em várias salas a procura dos dois professores de Hogwarts.
Quando finalmente veio em mente um lugar onde eles poderiam estar, Draco correu para chegar a tempo na torre de Astronomia.
No seu último degrau subindo encontrou Bellatrix acompanhada de dois comensais com a varinha apontada para Dumbledore.
– Anda Draco! Faça um trabalho para deixar o lord das trevas contente! – Bellatrix dizia com sua risada maquiavélica. – Mate-o!
– Eu... – Draco epremeu e procurava encontrar Snape, mas acabou vendo como Dumbledore está conformado, como se já esperasse por sua própria morte.
Por outro lado, onde não era visto estava Snape e Harry se encarando e vendo a cena que acontecia no andar de cima na torre de Astronomia.
– Draco, meu menino, eu posso ajudá-lo.
– Me ajudar? Você não entende, eu tenho que fazer isso, eu te que matar, senão ele me matará. – Draco falou chorando e erguendo a manga da camisa para mostrar a marca negra em seu braço. Ele apontou a varinha para Dumbledore que estava na ponta da torre de Astronomia.
Harry estava louco para jogar um feitiço de azarar no loiro que mal reconhecia agora, mas tinha a plena ideia de que se ele quisesse matar seu mentor era na verdade um inimigo do que aliado, mesmo que as palavras do loiro ainda o afetasse quando ele lembrava.
Draco tremia a mão que segurava a varinha e jogou um feitiço para desarmar o professor que não tentou o impedir.
Logo Snape subiu para a torre de Astronomia se colocando ao lado de Draco. Ele estava ali para defender seu afilhado porque sabia que o loiro não conseguiria matar Dumbledore. Snape levantou sua varinha e murmurou o feitiço.
– Avada Kedavra!
Em poucos segundos o corpo de Dumbledore caia sem vida da torre de Astronomia.
Logo todos os alunos e professores se juntavam perto de onde Dumbledore caira, o mesmo lugar que aconteceria a cerimônia.
De um casamento para um velório.
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Feel // Fanfic Drarry
Fanfiction[Em andamento - Pausada] Draco Malfoy acorda de um coma sem se lembrar de quem era. Nesse período se apaixonada pelo seu maior inimigo Harry Potter, que é tomado por uma enorme culpa de ter sido ou não o causador do acidente. **** * A história se pa...