[ler com a tradução automática desligada]
- Tem certeza que quer ir para lá, Carrot? – perguntou Wanda preocupada.
- Já faz doze anos que eu não os visito – respondeu a coelha de forma séria e ainda caminhando – Antes de ir, eu tenho que os ver.
Marcus as acompanhava de perto e sabia sobre o peso que era aquela decisão. Afinal, elas estavam indo até os túmulos daqueles que pereceram na Guerra de Onigashima.
Quando chegaram aos túmulos, viram que todos os Chapéus de Palha estavam por lá prestando as suas homenagens, com o seu capitão estando na frente dos dois grandes túmulos que se destacavam na entrada.
- Cão... Gato... – disse ele baixinho, com muito pesar na voz e com o seu chapéu encostado em seu peito– Obrigado por tudo.
- Pedro... – disse Carrot, quase chorando ao estar em frente de um dos túmulos que estavam ao lado dos antigos líderes Inuarashi e Nekomamushi.
Eles ficaram todos parados ali por um tempo, até que Luffy colocou o seu chapéu, se virou e começou a andar em direção à saída de Zou.
- Vamos lá, pessoal – disse ele sem olhar para trás.
- Sim – responderam todos sem nem hesitar e começaram a andar junto com o seu capitão.
Para Marcus, agora era tudo ou nada, então ele juntou as suas forças e disse:
- Luffy-sama! Carrot-sama! Deixem-me ir com vocês! – todos se viraram surpresos, menos o capitão que só parou de andar e ainda estava de costas – Faço qualquer coisa! Eu quero acompanhar vocês!
Luffy se virou e espantou o garoto por ter um grande sorriso em seu rosto. O capitão se aproximou dele e colocou a mão em sua cabeça, despenteando os seus cabelos ruivos.
- Ei, Marcus! – repreendeu Wanda, preocupada.
- Ora, seu nome é Marcus? – disse Luffy – Escuta garoto, você deve esperar.
- O quê?! Mas...
- O meu tempo é limitado – Luffy parou de falar por um tempo, mas soltou uma leve risada – Shishishishi... Sabe, cedo ou tarde, todos têm uma chance de brilhar.
- Uma chance?!
- Quando esse momento chegar, você pode nos ajudar?
- Certo, então eu juro! Eu vou ajudar vocês!
- Adeus, Marcus - disse Luffy enquanto se virava e voltava a caminhar.
- Certo, Luffy!
Com isso o pequeno tigre ficou ali parado vendo o Rei dos Piratas se distanciarem cada vez mais, até que ele e a sua tripulação não podiam mais ser vistos entre as grandes árvores e os diversos edifícios de Zou.
Eu vou te alcançar, Luffy!, pensou o garoto com determinação.
No caminho para o Sunny, o bando discutia sobre o que tinha acabado de acontecer.
- Aquele menino tem fibra – comentou Usopp.
- Ele lembra um pouco do Pedro, né? – lembrou Carrot, fazendo todos concordarem.
- Ele pode se tornar um grande pirata um dia – destacou Katakuri.
- Ele tem atributos para isso – disse Luffy – Agora o resto vai depender só dele.
- E o que foi aquilo de "Todos têm a sua chance de brilhar"? – satirizou Marin, fazendo todos ao redor rirem também – Não é muito a sua cara.
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A Última Aventura
AventuraMais de dez anos depois de se tornar o Rei dos Piratas, Monkey D. Luffy e a sua tripulação finalmente partem para a sua jornada final. Revisitando todos os lugares em que já estiveram, eles reencontram os amigos que fizeram durante a sua busca pelo...