Capítulo 3 - Uma Promessa de Dois Irmãos

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[Aconselho ler com a tradução automática desligada]


Depois de mais de oito séculos isolado do resto do mundo, o País de Wano finalmente teve suas fronteiras abertas depois que o Yonkou Kaido das Cem Feras, que dominava o lugar, foi derrotado na lendária Guerra de Onigashima. E quem foi que o fez? O então Luffy do Chapéu de Palha, que mais tarde se tornaria o Rei dos Piratas.

Com as suas fronteiras abertas, o elevador que existia dentro da ilha foi liberado e expandido para todos os visitantes, sendo uma maneira muito mais segura de subir para a ilha do que pelas monstruosas cachoeiras. Mas o capitão do Thousand Sunny não ligava para o jeito fácil, e por isso discutia com a sua navegadora.

- Vamos pelo elevador, seu idiota! – gritava a navegadora.

- Mas não vai ter emoção nenhuma nisso! – respondeu no mesmo tom o capitão.

- Existe uma grande diferença entre "emoção" e "risco de morte"!

- Da última vez que fizemos isso foi tranquilo!

- Tranquilo o caramba! – ela agora segurava o capitão pela gola e seu rosto estava vermelho de raiva – Você quase morreu afogado, o Sunny quase foi destruído e nós passamos o dia inteiro te procurando! Como isso pode ter sido tranquilo?!

- Luffy, eu realmente acho que deveríamos ir pelo elevador... – disse Jinbei, tentando acalmar a situação.

- Apoiado – disseram Usopp e Chopper ao mesmo tempo.

- Qual é pessoal? Ei, olha lá, é a nossa chance! – disse o capitão, esticando seus braços de borracha e agarrando duas carpas gigantescas. Mesmo estando com eles já há alguns dias, Marin ainda não se acostumou com os estranhos poderes de Luffy.

- Seu imbecil! – berrou Nami – Solta agora!

- Tarde demais! Shishishi...

O navio deu um grande impulso para frente e começou a subir as gigantescas cachoeiras, em uma velocidade surpreendente. Todos os tripulantes se agarram em alguma coisa, senão sairiam voando para o mar abaixo deles. O vento no rosto e a quantidade imensa de vapor fez Marin fechar os olhos durante toda aquela confusão, somente escutando as reclamações dos tripulantes para o seu capitão.

Quando ela finalmente voltou a abrir os olhos, já estavam navegando nos mares do País de Wano e atracaram perto de uma pequena praia.

- Idiota, nunca mais faça isso! – gritavam alguns dos tripulantes, dando cascudos em seu capitão.

- Ai! Ai! Calma aí pessoal! – depois de eles se tranquilizarem, começaram a olhar os arredores, e Marin notou que a geografia de Wano era tão estranha quanto a própria ilha em si.

- Excelente, onde estamos afinal? – perguntou Nami, a que mais detestava não saber onde está.

- Em Kuri, no mesmo lugar que eu apareci quando cheguei aqui – respondeu Luffy, cruzando os braços em seu peito. Ele estava com o chapéu de palha pendurado por uma corda no pescoço, e foi a primeira vez que Marin o viu sem ele na sua cabeça.

- Kuri? – disse Zoro – Isso é bom, pelo menos ninguém vai se perder.

- Você não pode falar isso! – exclamaram todos os chapéus de palha.

De repente, as feições deles mudaram completamente, se tornando sérios e preocupados, mas Marin não conseguia entende aquela súbita mudança de comportamento.

- O que foi? – perguntou ela para os outros.

- Marin – disse Sanji, colocando ela e os seus filhos atrás dele – Estamos cercados, fiquem atrás de nós.

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