Capítulo 38 - Vitória de Todos

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— Já estão todos aqui? — perguntou Zoro ao subir no Sunny.

— Falta só o Luffy — respondeu Katakuri. — Onde é que ele está? Até mesmo ele sabe que não pode demorar muito

— Os tremores pararam já faz um tempo — lembrou Sanji. — Então é deduzível que a luta entre ele e Coby já tenha acabado.

— Então onde ele está?! — retrucou Nami, preocupada. — Onde está o Luffy?! Onde está o nosso capitão?!

De repente, todos os tripulantes que estavam em volta fizeram um silêncio mortal, todos chegando à mesma conclusão.

A navegadora, porém, recusava-se a pensar da mesma forma.

— Não... — disse ela, recuando. — Isso não pode ter acontecido.

— É claro que isso não aconteceu! — disse Zoro de forma decisiva, mas sem conseguir esconder a sua preocupação. — Estamos falando do Luffy, não é?!

— Não vamos tirar nenhuma conclusão agora! — Interviu Katakuri. — Agora temos que tirar o navio daqui! Jinbei! Coloque o navio na posição!

— Pode deixar comigo! — exclamou o timoneiro, virando habilmente o navio na direção da entrada da baía.

— Tama! Pode chamar ele!

— Certo, Katakurou-san! — disse a kunoichi enquanto se debruçava sobre o parapeito do navio. — Wanikashi!

A água começou a se movimentar de forma violenta e em um instante, o navio já estava erguido sob a cabeça do imenso Rei dos Mares.

— Muito bom, garoto! — disse Tama. — Agora nos leve para fora dessa baía!

E com um grunhido de felicidade, o monstro acelerou para fora da baía, cobrindo uma boa distância em questão de segundos.

Ao saírem para o mar, todos puderam notar os destroços dos navios que impediam a saída dos piratas da baía.

— Se não fosse por vocês, teríamos sérios problemas aqui. — disse Katakuri para Zoro.

— Quando formos embora, agradeça ao Luffy — afirmou Zoro. — Foi ele que fez o caminho para conseguirmos chegar até aqui.

— Eu vou lembrar disso... — Katakuri agora se dirigia à Tama. — Oe, Tama, pode dizer para o Wanikashi ir até o Oeste da Ilha, vamos nos encontrar com o Luffy lá.

— É claro, Katakurou-san! — respondeu de forma animada a garota.

Chegando ao Oeste da ilha, o Rei dos Mares voltou a se submergir e colocou o navio na água novamente.

Os tripulantes olharam esperançosos para a margem, em busca de seu capitão, mas todos os seus esforços foram em vão.

E a navegadora era a mais apreensiva entre todos.

— Eu não estou vendo ele em lugar algum! — disse ela já desesperada. — Carrot! Consegue ver alguma coisa?!

— Não estou vendo ninguém, Nami-san! — respondeu a vigia do alto do Ninho da Gávea.

— Tenha calma, Nami — disse Robin. — Ele vai aparecer.

— Eu sei que ele vai aparecer! Ele não está nem louco de não fazer isso e... Usopp? O que é que foi?

Quando a navegadora falou isso, todos os tripulantes olharam na direção do atirador, que estava com uma expressão de horror e sua pele estava empalidecendo rapidamente.

A Última AventuraOnde histórias criam vida. Descubra agora