Capítulo 35 - Requiem For Souls

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— Uma música?! Como assim uma música?! Você está brincando comigo?!

— Para falar a verdade, Akira-san... — proferiu de forma calma o músico, posicionando o seus violino em seu ombro — Eu realmente não estava lutando a sério com você até agora...

— O-O que?! — proferiu o Vice-Almirante de forma atônita. Como aquele pirata não estava lutando a sério?! O trabalho que ele havia lhe dado até ali não havia sido nada?!

— Eu não lhe disse, Akira-san? A verdadeira força da tripulação do Rei dos Piratas está só prestes a ser mostrada... — Brook estava falando de forma calma e assustadora — Mas agora não se preocupe com nada, apenas aprecie essa bela melodia de minha autoria. Espero que goste, Akira-san, porque todos os outros gostaram...

Antes mesmo que o marinheiro pudesse retrucar, o músico passou a tocar uma leve e melancólica melodia, que deixou o seu oponente completamente petrificado, com nada a fazer a não ser ouvir a canção.


Almas penadas que vagam pelos mares

Antes de partirem deste mundo, escutem a minha canção

É uma história engraçada, como todas as outras

Sobre uma certa tripulação, da qual eu fiz parte


---Sul da Ilha, na Baía em que o Sunny Está Ancorado ---


Os dois gêmeos alegres, filhos de um homem poderoso

Brincavam no convés gramado, sem nenhuma preocupação

Já a pequena arqueóloga, estudava na biblioteca

Descendente de demônios, reencontrou sua mãe depois de longos anos


Em frente à baía onde o navio Thousand Sunny estava ancorado, os marinheiros tentavam de todas as maneiras chegar ao navio que deviam capturar, mas estavam sendo duramente impedidos por uma pessoa..

— Capitão! — dizia um dos homens desesperado — Nós não estamos conseguindo passar!

— Não fale bobagens! Até parece que uma garotinha consegue bater de frente com oficiais da Marinha e...— Mas ele foi interrompido quando ouviu mais um gemido de dor de um de seus homens, que agonizava no chão com sua perna ensanguentada.

— Ela cortou a minha perna! — disse junto com todos os outros ao seu redor, que tentavam desesperadamente estancar os seus sangramentos.

— É isso aí, Darya-chan! — apoiava Kire do navio, com uma bandeirinha de torcida em mãos.

— Você é muito boa! — completava Kira sacudindo pompons nas mãos.

— Vocês bem que podia me ajudar não é?! — apesar de estar conseguindo conter o avanço dos marinheiros, Darya segurava com as suas duas mãos o punhal que empunhava contra os marinheiros, tentando fazer as suas mãos tremerem de parar devido ao nervosismo. — Calma, Darya. É só fazer como todas as outras vezes. É só esperar os outros chegarem...

Porém, o capitão da Marinha não tinha paciência para esperar mais.

— Se não tem jeito, atirem nela! — ordenou para os seus homens.

— Senhor... Mas ela é uma criança.

O capitão olhou para a jovem oponente, não expressando nenhuma emoção na ação.

A Última AventuraOnde histórias criam vida. Descubra agora