Capítulo 1 - O Rei dos Piratas

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[Aconselho ler com a tradução automática desligada]


- Mamãe! Mamãe! – gritavam algumas crianças ao pé de uma cama, com as lágrimas escorrendo pelos seus rostos – Até que enfim você acordou!

Marin acordou ainda muito confusa, não sabiam onde estava e como havia chegado ali, mas quando se deu conta de que os seus dois filhos estavam com ela, levantou-se abruptamente da cama para abraça-los.

- Ainda bem... Vocês estão a salvo! - Ao mesmo tempo, sentiu uma dor aguda vinda de sua barriga, e quando verificou a região estava toda enfaixada – Mas o quê...?

- É melhor você não se mexer muito – disse uma voz que vinha de um canto do quarto – As feridas podem se abrir.

Quando ela se virou na direção da voz, viu que existia mais alguém com eles naquele quarto. Marin não sabia se aquilo era um monstro, mas se não fosse estava muito próximo de ser um. Tinha cerca de cinco metros de altura e mal cabia na cadeira em que sentava, vestia uma roupa estilo motoqueiro e a sua boca era toda coberta por um enorme cachecol, deixando apenas seus olhos demoníacos à mostra. Quando se deparou com ele, Marin colocou as crianças atrás dela, tentando protege-las daquela criatura.

- Quem é você? – perguntou ela, com uma grande firmeza na voz, mas completamente apavorada – Você também está atrás de nós?

- Ei, ei, se acalma um pouco – o homem tentava tranquilizar a mulher, mas quanto mais ele falava pior ficava – Eu não vou fazer...

Ele foi interrompido quando a porta do cômodo onde estavam se abriu e entrou uma estranha criatura, que diferente da que estava presente tinha cerca de um metro e cinquenta e possuía chifres de rena, além de estar vestindo um jaleco branco e um boné com um "x" desenhado. Ele parecia muito feliz em ver Marin acordada.

- Então você finalmente acordou! – disse ele alegre, mas quando se deu conta da situação, se virou com raiva para o outro homem – Ei! Katakuri! Eu já te disse dezenas de vezes para não assustar os meus pacientes!

- Mas eu não fiz nada, Chopper! Ela simplesmente ficou desse jeito sozinha!

As duas criaturas ficaram discutindo por um tempo, mas Marin continuava muda e com as crianças atrás dela. Por mais que aquela situação fosse bizarra e que não entendesse onde estava, ela tinha a impressão de que já tinha ouvido aqueles nomes em algum lugar.

- Tá bom, Katakuri! – disse bruscamente o ser que se parecia com rena, interrompendo a discussão – Olha, Sanji preparou umas rosquinhas e me mandou vir aqui te avisar. Pode deixar a paciente comigo agora.

Quando o tal de Katakuri ouviu a palavra "rosquinhas", seus olhos demoníacos brilharam e ele saiu apressado do quarto, tirando algumas risadas da rena, que agora falava com Marin.

- Chega até ser engraçado um cara assustador como esse amar tanto rosquinhas – ele se virou para Marin e começou a se aproximar dela - Mas agora vamos ver as...

- Não chegue perto! – gritou Marin, se afastando da cama e sentindo mais uma vez a intensa dor aguda de seu machucado.

- Não se mova! Seus ferimentos vão abrir! – a rena estava tão desesperada quanto Marin, o que não ajudou em nada a situação – Olha, eu sou médico, eu só quero trocar as suas ataduras.

- Um médico? Acha mesmo que eu vou...

Pela segunda vez, a porta do quarto se abriu, mas agora entrou uma mulher perfeitamente normal, de olhos castanhos e de longos cabelos laranja.

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