Capítulo 2 - Os Soberanos do Mar

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[Aconselho ler com a tradução automática desligada]


Marin acordou com os primeiros raios de sol invadindo a cabine onde estava, e percebendo que os seus ferimentos não doíam mais, como se nunca tivessem existido. Seus dois filhos dormiam juntos em uma cama ao lado da sua, o que a reconfortou ainda mais.

Não tínhamos uma noite de sono como essa já faz um tempo, pensou Marin, Tenho que agradecer ao capitão.

E com esse objetivo ela caminhou para fora da cabine até o convés do magnífico Thousand Sunny, mas os primeiros tripulantes que encontrou foram Usopp e Chopper, que pescavam sentados no parapeito do navio.

- E aí Marin! Já tá se sentindo melhor? – perguntou Usopp ao vê-la, acenando alegremente.

- Eu não disse que estaria melhor hoje? – lembrou Chopper – Ao meio dia já vai poder tirar as ataduras.

- Obrigado – disse Marin, com um leve sorriso no rosto – Estou com uma enorme dívida com você, doutor.

- Eu... Eu... Não me alegro quando você me elogia assim, sua boboca! – a rena dançava de alegria, tirando uma leve risada de Marin. Naquele momento, ela se lembrou de que não ria já faz um tempo também.

- Onde está o capitão? – perguntou ela para os dois – Preciso agradecê-lo por ter acolhido eu e meus filhos em seu navio.

Os dois tripulantes fizeram uma cara de pensativo, mas quem respondeu foi Usopp, esfregando a mão em sua nuca.

- Eu acho que Luffy ainda deve estar dormindo, mas é certeza que assim que acordar vai para a cozinha. Ele é um pouco preguiçoso, sabe?

Então o Rei dos Piratas tem um lado humano, pensou Marin.

O pensamento dela não era uma surpresa, já que os jornais sempre exclamavam os seus feitos de pirataria como grandiosos e cruéis, como se ele fosse um verdadeiro demônio. No fundo, Marin sabia que muito daquelas notícias eram exageradas, pois já convivia com muitas pessoas perigosas e famosas.

- Certo – respondeu Marin depois de um tempo – Então eu vou voltar para o meu quarto e...

Ela não conseguiu completar a sua frase, pois a sua barriga roncou tão alto que quem estivesse no convés naquele momento poderia ter escutado. Ela ficou um pouco envergonhada com aquilo, mas os dois tripulantes simplesmente riram e não ligaram para aquilo.

- Está sem comer a algum tempo, vamos lá para cozinha – disseram os dois em uníssono, saltando do parapeito e guardando suas varas de pescar.

Marin poderia ter encontrado a cozinha somente seguindo o incrível aroma que vinha dela. Mesmo antes de entrar, já estava enxugando a baba que escorria de sua boca.

- Ei pessoal, olha só quem acordou! – disse Chopper ao entrar na cozinha.

Alguns tripulantes ainda terminavam os seus cafés da manhã naquele momento. Katakuri terminava de devorar as últimas rosquinhas, Carrot comia alegremente alguns legumes frescos, Brook tomava calmamente uma xícara de chá e, lá no fundo, Sanji e Zoro se revesavam lavando a louça, o que era uma cena bastante cômica, visto que os dois tentaram se matar no dia anterior. Quando viram Marin, se alegraram e desejaram bom dia, com o cozinheiro deixando toda a louça suja para o espadachim e indo preparar a comida para a recém-chegada.

- A madame tem alguma preferência? – perguntou o cozinheiro para ela, ignorando os protestos do espadachim.

- Não... Eu não tenho – respondeu Marin, com a mente confusa por causa do cheiro delicioso.

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