Capítulo 32 - A Resiliência de um Pirata

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Yamato caminhava tranquilamente pelo caminho aberto por sua passagem forçada nos morros, mas os marinheiros na sua frente estavam aterrorizados.

- C-Como ela sobreviveu ao golpe do Katsuo-san?! – dizia um marinheiro desesperado, com a voz abafada por causa da máscara de gás.

No campo de batalha, o Vice-Almirante também se perguntava a mesma coisa, sendo que ele estava muito mais desesperado.

- V-Você... – ele mal conseguia se manter de pé de tão aterrorizado que estava.

- Hum..., acho que esse não é o melhor ambiente para uma luta – disse Yamato olhando para o gás ao seu redor e empunhando a sua arma acima dos seus ombros -Tsuoyoi Breath!

Em um único movimento, todo o gás que estava ali foi lançado na atmosfera, impossibilitando que ele agisse na pirata e no ambiente ao redor.

Mas algo ainda estava estranho, pois os marinheiros que estavam ao redor caiam um após o outro, com grandes cortes atravessando os seus corpos.

- Isso são..., ventos cortantes?! – deduziu Katsuo, só podendo olhar os seus homens caírem um após o outro.

- Bem melhor... – disse a sua oponente – Agora posso terminar essa luta tranquila...

- M-Maldita... – disse o marinheiro enquanto tentava se colocar em posição de batalha – Como ainda está viva?!

- Você já deve ter ouvido falar de Queen, a Praga, certo? – seu olhar era sombrio – As torturas dele fazem de você insignificante...

- Maldita pirata! – disse ele enquanto corria em sua direção, com o seu golpe já preparado – Vou vingar os meus homens!

- Se é isto que você quer...

Ela empunhou o kanabo ao seu lado com as duas mãos e o embebendo de Haki do Armamento, mas havia uma peculiaridade: raios podiam ser vistos saindo da arma.

- Raimei Hakke!

O golpe transpassou o Vice-Almirante, não lhe dando chance para um contra-ataque, caindo no chão quente quase que instantaneamente.

Apesar de ter vencido a batalha, Yamato sentia o dano que havia levado.

- Droga... – resmungou ela ao ver a palma de sua mãe suja de sangue após ela tossir- Eu não esperava por isso...

- Yama-neesan! – dizia uma certa kunoichi atrás da pirata, que logo abriu um sorriso ao ver que ela havia se saído bem – Yama-neesan! Você está ferida?!

- Não é nada, Tama-chan – mentiu ela – Vamos logo voltar para o navio, aposto que os outros já devem estar por lá...

- Mas..., tem certeza que você está bem? – perguntou Tama ainda preocupada.

Yamato não pôde deixar de se surpreender com a sua companheira, agora sabia muito bem o porque de Luffy falar tão bem dela em todos esses anos.

- Claro que estou bem – respondeu de forma animadora e começando a andar em direção ao sul – Agora vamos, já acabamos por aqui e temos que nos apressar para voltar ao Sunny!

- Me pergunto como os outros estão se virando...

- Se serve para acalmar, tenho certeza de que eles estão se divertindo bastante.


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