Capítulo 7

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Narração: Myllena

Ele foi comendo e me olhando, olhar que me deu medo, era como se ele estivesse olhando a minha alma.

Myllena: Posso começar á falar?
Malvadeza: Ainda não, vamo entrar na cela ainda.

Ele se levantou, fez um sinal pra um polícial que estava olhando para nós, ele pegou na minha mão e foi me levando pra onde eu deduzi que ficavam as celas.
Entramos em um corredor que tinha várias celas, ele me levou até a última, dei uma olhada e sentei em um colchão que tinha no chão.

Malvadeza: Solta a voz mas fala baixo por que aqui a parede tem ouvido.

Ele se sentou praticamente colado em mim, deu até um calor mas eu tenho que me segurar até porque ele é casado, sou nem maluca.

Narração: Malvadeza

Ela falou que o Aval saiu e que quando eu saísse era pra eu ir pra Bahia, que caso alguma coisa acontecesse com ela era pra eu tratar de resolver.

Ela dizia tudo em código, provavelmente nem ela tava entendendo oque ela tava falando.
Quando ela acabou ela encostou na parede e ficou olhando pro teto.
Olhei ela de cima á baixo, ela ta linda cara, nem parece a mina de 16 anos que todo dia eu via descendo o morro no sol quente pra entregar quentinha da falecida tia Lena.

Ouvi barulhos de passos e taquei um beijo nela, aqui na prisão onde eu tô os guardas são muito incheridos, eu olhei de rabo de olho e o filho da puta tava olhando aqui pra dentro mas logo meteu o pé.
Me concentrei no beijo e percebi que a mina beija bem pra caralho, só senti meu pau levantando, puta que pariu oque eu tô fazendo?

Vocês acham que eles vão ter algo?

Myllena | Morro | Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora