~corrigi algumas coisas do capítulo anterior que acabei não prestando atenção. E desculpem o sumiço, esses dias estava bem pra baixo e preferi tirar um tempo pra organizar minha mente. Desculpem :( ~
Boa leitura!
A vida costumava sempre foder você, nunca era da maneira que queria. E você nunca foi muito sortuda, sempre era a mais azarada da família. Nunca conseguiu entendeu o porque de sentir-se tão estranha. O porque de sentir isso em sua própria família. Mas agora, agora você sabia o porquê.
Antes de Lúcifer mandar você de volta, ele ordenou que Lilith retirasse um chip que estava preso em sua nuca. Ela tinha dois opções: ou tirava o chip ou deixava você presa no inferno por toda eternidade. Pois Lúcifer não iria permitir que a filha dele voltasse a terra sendo apenas humana. Ele nunca permitiria que a princesa do inferno fosse fraca. Se nem Sabrina era, porque você seria?
Ao voltar do inferno suas mães ficaram tão feliz ao vê-la que nem notaram como você estava estranha. Em como seus olhos pareciam vazios e sem vida. Pra ser sincera ninguém notou isso.
Você sentia-se estranha ao se olhar no espelho. Seus cabelos negros molhados caiam sobre seus ombros, e a única coisa possível à ver no momento eram seus olhos, tão negros quanto a noite. E tão sem vida como as almas vazias do inferno. Havia mais uma cicatriz em seu peito, no mesmo lugar em que a Camila havia deixado a dela. Porém essa era visível.
Acabou que você se arrumou para sair. Precisa de ar, precisar sentir-se livre. Mas suas mães tinham outros planos para você.
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Assim que se aproximou da escada, notou que toda sua família estava reunida na sala. Conversando sobre algo que no momento, você não tinha interesse em saber.
- Vai à algum lugar? - Lena pergunta assim que você desce os degraus.
- Sim.
- Onde?
- Ver meus amigos, eles ainda não sabem que voltei. - você vai até a porta, mas Kara aparece na frente da mesma, impedindo que passe.
- Não acho que seja uma boa idéia. - ela diz encarando você preocupada.
- E por que não? - a frieza em sua voz, os deixou desconfortáveis.
- A cidade está sendo limpa pela cúpula, para não deixar vestígios. E não faz nem vinte quatro horas que você voltou, não quero que seja ataca de novo.
- Eu não vou. - você passa por ela, mas Lena tranca a porta com magia.
- Sua mãe disse não. - você olhou sobre o ombro para ela e naquele momento ela soube. - Vamos conversar..
- Conversar? Conversar sobre o quê? - você virou para olhá-los. - Diga-me, mãe. Conversa sobre o quê ?
- E-Eu posso explicar... - ela deu um passo a frente, mas você ergueu a mão em um pedido para que não se aproxime.
