[08] - 많은 눈물

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Boa leitura
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— Muitas lágrimas


Após arrumar o ômega e, colocá-lo no carro, o prendeu devidamente no cinto, para dirigir até um bom shopping. Andaram por um pequeno tempo, até Jungkook estranhar o jeitinho de Jimin e, de não conseguir acompanhá-lo. Pegou na mão dele, o puxando para andar ao seu lado. Jurou ter visto um sorriso no rostinho dele.

Escolheu uma loja, que parecia ter roupas que combinariam com o loiro. Pegou muitas roupas, para que ele experimentasse. Felizmente, ele estava certo. Todas ficaram bem nele. Elas iam de justas, a mais larguinhas. Do bege, ao preto. Assim, aos poucos, Jimin se soltou mais, ainda indo de um lado para o outro, de mãos dadas com Jungkook, que já não se importava com esse fato, pois depois de alguns olhares específicos, notou que Jimin recebia muitos olhares maliciosos. Seu lobo, se irritou e, praticamente ordenou que Jeon continuasse a segurar o ômega pela mão, para pelo menos demonstrar que ele tinha alguém.

[...]

Depois de um bom tempo, Jungkook decidiu que comeriam algo gostoso, ou seja, fast food. Escolheu o Burguer king. Foi até uma mesa, sentando-se com Jimin, deixando as compras ao lado. O loiro olhava curioso para os lados, até descobrir que tinha um cardápio na mesa, esse que Jungkook já olhava um igual nas mãos. Jimin pegou ele, animado, vendo as opções. Nunca tinha ido ali. Acreditava que, era bom, já que o lúpus tinha escolhido.

— Oh, parece muito gostoso — disse surpreso, ao ver as ilustrações dos hambúrgueres e acompanhamentos.

— Sua primeira vez comendo isso? — não tirou os olhos do cardápio, decidindo qual iria comer.

— Sim — disse tímido — você pode escolher um pra mim?

— Ah — baixou o cardápio — c-claro. Posso sim — no fim, escolheu um completo. Jimin olhou para aquilo encantado, ansioso para pôr na boca. Jungkook deu o do ômega para ele, junto do refrigerante — a vontade — riu, do olhar animado do menor para o lanche. Achava que ficaria tudo bem, mas não foi.
Por curiosidade, Jimin abriu o pão, para ver o que tinha dentro, pelo menos, no primeiro andar de cima. Sua animação foi se esvaindo, ao ver o tanto de tempero ali, grandes, como cebolas. Seus olhos, lacrimejaram e, um bico se fez em seus lábios — por que está chorando? — Jungkook teve que se conter para não gritar com o menor, murmurando sua pergunta.

— E-eu... não gosto disso — apontou seu dedo indicador pequenino, para os pedaços de temperos e, cebolas, choroso.

— Tente comer, feche o pão que... você nem os verá! — tentou dar uma sugestão esfarrapada, mas as lágrimas do ômega começaram a escorrer por suas bochechas. Jungkook o deixou chorando, enquanto terminava o seu próprio lanche, para pegar nas sacolas e, no braço de Jimin, para ir até o estacionamento do shopping, largando tudo nos bancos traseiros e, dirigindo irritado para casa.

Não queria estar irritado com o jeitinho dele, pois ele era sensível do jeito que era, mas ele tampouco sabia lidar com aquilo.
Estacionou o carro, para ir para dentro de casa, sendo seguido pelo menor.

— Esse ômega só me dá problemas! — gritou alto, adentrando a sala de estar, conseguindo a atenção dos amigos. Yoongi olhou preocupado, correndo até o menor que vinha caminhando devagarinho logo atrás, com os olhinhos vermelhos e chorosos. O apertou em seus braços, tentando acalma-lo.

— Qual seu problema, caralho? — disse furioso para Jungkook, que olhou para ele sem entender — sabe que ele é sensível. O que foi desta vez? — escondeu o loiro em seu abraço apertado, fazendo o choro diminuir gradativamente — concordamos em não exagerar, porra

— Eu sou um alfa lúpus, temido na porra desse país inteiro! E, tenho que aturar um ômega chorão?! — exclamou alto, pegando em uma poltrona e a arremessando contra a parede mais próxima — Yoongi — segurou sua extrema raiva, aproximando-se do amigo, que olhou torto para si, enquanto massageava os cabelos do ômega — ele é muito sensível e chora por tudo, não sei lidar com isso!

— Qual o problema?! — Hoseok, pela primeira vez, se manifestou — se o odeia tanto, se não consegue aturar a natureza dele, desista de tudo isso e deixe-no para morrer, como iria fazer desde o início! — empurrou o lúpus com as duas mãos. Sempre escutava as reclamações dele, mas ultimamente, elas eram por coisas sem sentido — mas a culpa não é dele, se você simplesmente achou-se no direito de marcá-lo! Para no fim, descobrir que ele morreria se você não assumisse!

— Como? — disse perdido. As frases duras do amigo, foram para si um balde de água fria, fazendo sua razão voltar.

— É o que estou dizendo! Porra mesmo! — virou para Yoongi, que sorria fraquinho, enquanto sentia o loiro segurar os soluços — Jungkook... por favor... combinamos que você pelo menos iria tê-lo por perto, lembra? "Aturar", se preferir assim. A culpa foi inteiramente sua, agora arque com as consequências — foi até o ômega, o pegando no colo.

— O que está fazendo?

— O levando para o quarto, já que você não terá a descensia nem disso — se virou para a escada, mas parou e olhou novamente para o lúpus — mexa essa bunda e faça algo de comer para ele, seu grandíssissimo idiota — deu fim na conversa, subindo as escadas, deixando Jungkook perplexo. Ambos eram lúpus, mas o avermelhado pouco ficava irritado, ou gritava. Ou seja, a coisa estava séria.

— Porra — sussurrou, indo em direção a cozinha. Foi seguido pelo esverdeado.

— Mas que merda mesmo, cara. Qual o seu problema? — Yoongi disse baixinho, sentando-se em uma bancada próxima ao fogão — Jimin é tão inocente e puro, sua natureza piora sua sensibilidade. Tenha compaixão — agarrou um pote de biscoitos, colocando uma boa quantia na boca. Jungkook suspirou, enquanto terminava de deixar alguns legumes em uma panela, e água para ferver.

— Você sabe muito bem que nunca fui de ser sensível com essas coisas — coçou os olhos, cansado — mas não consigo vê-lo sempre chorando, me irrita tanto

— Jungkook — chamou-o sério.

— Hum? — correspondeu, sem abrir os olhos.

— Deixe de ser trouxa, e cuide do garoto. Ele não tem culpa de nada disso — deu um tapa no ombro do lúpus, que apenas suspirou pesadamente — a vida dele virou de cabeça para baixo, ele veio de um lar cheio de abusos pisicológicos, e foi marcado por um idiota no cio, lembra? — disse em tom sugestivo, fazendo o lúpus rir anasalado — "Ah, mas o cheiro dele é divino"? Me poupe, se poupe, nos poupe

— Já acabou? — olhou para o amigo, que fez cara de ofendido.

— Eu nem comecei — riu soprado, comendo mais dos biscoitos.

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Como podem ter notado, eu descrevo, muitas vezes, o Ji chorando, mas devido a tudo que ocorreu na vida dele e, ele ser sensível, eu não vejo problema nisso, mas eu gostaria de saber se vocês estão levando numa boa, sabendo de tudo que o Jimin sofre

Innocent Butterfly | revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora