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________________________________— Próximos
No final, a alfa permaneceu ali, fazendo companhia para o casal. Jimin falava animado, vez ou outra, sobre diversas coisas. Sobre o filme que passava na televisão, que tanto amava, ou algo que havia feito com Jungkook e que tivera sido muito divertido.
O loiro permanecia, agora, sentado no tapete da sala, com Yerim ao lado e, Jeon sentado no sofá, não conseguindo conter-se e, olhar encantado para o ômega. Ele era tão lindo. Não acreditava que, por mesmo que tivesse sido por uma besteira sua, ele agora era seu.— Então, eu e Jungkook fomos naquelas máquinas de garra, mas eu não consegui nenhum — Jimin falava, enquanto suas mãos gesticulavam tudo. Pelo comentário, ele acabou ficando triste sozinho, formando um bico fofo nos lábios.
— "Jungkook"? — o lúpus chamou sua atenção, percebendo o menor cabisbaixo. Foram inúmeras tentativas no brinquedo, fracassando em todas. E, além disso, Jeon tinha pedido para que ele o chamasse apenas por apelidos que ele gostasse e, se sentisse confortável, assim, chegando em "Kookie". Queria ter intimidade com ele, não apenas sexual. E sim, que ele sentisse conforto em conversar consigo.
— Oh — olhou surpreso para o alfa, que arqueou uma sobrancelha. A risada contida do menor foi inevitável. Sua carinha de surpreso, por ter percebido chamar o lúpus pelo nome, foi adorável — Kookie! — Yerim era a que mais apreciava cada gesto, comentário e ação do mais novo que, na maior parte do tempo, tinha sua atenção todinha em Jungkook, que devolvia no mesmo nível, ou até mais.
Naquelas poucas semanas que se passaram, Jeon estava cada vez mais apaixonado pelo loirinho, que, mesmo não entendendo seus próprios sentimentos, também cultiváva-os.— Oras, veja — Jungkook fez um pequeno suspense, enquanto olhava para o relógio caro em seu pulso, tendo os olhinhos curiosos em si — está chegando o horário do almoço. Quem quer me ajudar? — era claro, para quem era aquilo, mas nem ele, nem o próprio Jimin, se importavam. Estar em sua pequena bolha, era muito bom. Ainda mais, quando era com o lúpus, que cuidava tanto de si.
— Eu quero! — levantou-se num salto, indo em direção a cozinha. Jungkook se levantou para fazer o mesmo, mas parando, para olhar a alfa ainda no chão.
— Quer almoçar conosco? — sorriu terno. Ela já não parecia uma ameaça para o seu lobo e, seu Jimin, estava feliz, o que o deixava calmo — sei que ele tem muitas coisas pra te contar ainda — estendeu sua mão para ela, que segurou e levantou com mais facilidade do tapete.
— Obrigada, eu adoraria — devolveu um sorriso simpático. Apenas estar na presença do seu irmão mais novo, era gratificante, para si e, seu lobo, que sempre quis proteger o mais novo, mesmo que não fossem próximos.
Assim, foram preparar o almoço. Com a extrema coragem que Jungkook teve que ter para falar com seu irmão mais velho, agora ele tinha idéia sobre algumas receitas gostosas, simples e, que agradavam o ômega. Jimin já havia aprendido, de tanto ver o lúpus cozinhar na sua frente, a fazer algumas coisinhas.
Como ele nunca teve permissão para chegar perto dos utensílios de cozinha por sua mãe, inicialmente, Jimin era sensível a qualquer pequeno erro que cometia ou, apenas um comentário do que fazer, acabando por chorar. Algumas vezes, ele já havia se escondido pela mansão, para isto, com medo da reação do lúpus, mas a frequência em que isto acontecia, foi diminuindo até não ocorrer mais, já que Jeon o confortava até se acalmar e, o ajudava com tudo. Era, ao invés de irritante, doloroso, ver o loirinho chorando. Então, tornou-se uma ação costumeira sentar-se com Jimin em algum lugar, com ele sobre suas coxas, para que não fugisse do seu olhar e, pudesse tentar fazê-lo conversar.— Minnie, olhe — Jimin estava tão concentrado na panela borbulhando, que nem percebeu a falta do tempero em sachê, esse, que Jungkook segurava próximo a visão do menor — esqueceu isso — disse em meio a uma risada anasalada. Queria amenizar aquilo, mesmo que fosse algo simples, para que não pesasse ao ômega, que era tão sensível a tudo.
— Oh... quase me esqueço — pegou o sachê, para colocar na comida. Tudo que fazia, até coisinhas simples, ele colocava tudo de si, concentrando-se muito.
— Quase? — se aproximou mais, para abraçá-lo por trás, e deixar um beijinho nas bochechas cheinhas.
— Bobo — Jimin riu soprado, sentindo o lúpus o apertá-lo nos braços. Adorava quando ele fazia aquilo, parecendo tão carente.
Jungkook ficava tão leve, ao sentir o cheirinho dele próximo de suas narinas. O abraçava, enquanto esfregava um pouquinho seu rosto nos cabelos loiros. Jimin usava os mesmos produtos de banho do que ele, mas ficavam mais cheirosos e doces nele.
Também, ficava feliz, ao ver ele tão solto consigo. Confiando em si. Para fazer piadinhas. Chamá-lo de "bobo", mas não seriamente.— Acha que está pronto? — uma de suas mãos deslizou até a que Jimin usava para segurar uma colher comprida de madeira, para mexer o molho.
Não queria soltar o ômega, mas estavam quase terminando de cozinhar. Odiava ter que soltá-lo quando fazer aquilo era tão bom.
Um ato tão simples, mas que havia se tornado importante em sua vida. Abraçar seu ômega.— Prove! — Jimin deu alguns saltinhos, enquanto que com a colher, pegava um pouco do molho, levando em seguida até o alfa, que pôs aquela mínima quantia na boca, a saboreando. Gostava de fazer suspense, e ver o pequeno tão feliz ao ouvir elogios.
O loirinho estava se empenhando tanto para aprender as receitas.— Hmmm — fechou os olhos, afundando seu rosto no pescoço do menor, que arrepiou — está delicioso, Ji — sussurrou contra a pele branquinha, que avermelhou rapidamente.
Estava tornando-se quase impossível não fazer algo do tipo com o ômega. Fazê-lo arrepiar com seus toques. Sabia que não podia passar dos beijos inocentes que dava, estava ciente disto, mas oras, era Park Jimin em seus braços, parecendo lhe tão entregue.
Porém, nunca o faria sem a devida permissão e, maioridade dele, já que ele conhecia a dor causada pelo estupro.Após toda a aproximação, Jungkook não deixou de dar banho no ômega, sempre verificando as marquinhas espalhadas pelo corpo esbelto. Muitas, logo sairíam. Algumas fracas, mas outras, mais sérias e, que dificilmente sumiriam do menor.
Jimin tentava esquecer daquelas marcas, escondendo com as roupas ou, mesmo que estivesse vendo no banho, já que o lúpus parecia não se importar, e muito menos julgá-lo por elas. Seus olhos escuros transmitiam o que queria fazer de verdade. Fazer sumir todas aquelas marcas e, dores do loiro.— J-jun — Jimin se encolhia em seus braços, se virando e, se escondendo em seu peito. Não tinha feito nada de errado. Havia falado bem de sua comida. Porém, ali estava ele, procurando refúgio em seus braços, enquanto uma onda de choro o perseguia, mesmo que não fosse por um motivo triste.
— Você não está triste, então, por que está chorando? — Jungkook falou tão calmo. Com uma de suas mãos apertando o ômega contra si, a outra foi até os cabelos loiros, os afagando.
Sojin, que ficou em um cantinho, vendo o casal em sua bolha, pensou em reagir, mas viu que o lúpus queria resolver sozinho.— F-feliz... — gaguejou. Suspirou profundamente, para tentar falar novamente — estou feliz por ter você
— Eu também, Ji, eu também — o abraçou, sentindo-o assentir e, suspirar. Ele acalmava-se pelo choro. Escutar aquilo, fora tão incrível. O lúpus sentia o mesmo.
Jungkook tinha ciência de que a culpa era sua pelo ômega ser dependente de si, tê-lo mordido, mas se preocupava tanto com ele. Nunca que o deixaria sozinho. Jamais que, o deixaria próximo da mulher que deveria ter sido uma mãe para ele, mas que tão pouco era, ou até mesmo foi.Ele seria tudo e, um pouco mais, que o ômega precisasse, sem exitar.
Seria um amigo, um namorado, um marido. Seu alfa, um porto seguro.
Seria a causa da sua felicidade e, cura. Nunca, de sua doença. Das suas dores, que o machucavam tanto, mas eram impossíveis de serem vistas.________________________________
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Innocent Butterfly | revisão
Fiksi Penggemar"𝑆𝑢𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑥𝑎𝑠 𝑟𝑜𝑙𝑖𝑐̧𝑎𝑠 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎𝑚 𝑡𝑒𝑟 𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑎̃𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑝𝑎𝑑𝑟𝑎𝑠𝑡𝑜; 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑛𝑎́𝑑𝑒𝑔𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑟𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎𝑚 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑠𝑒 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑑𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎́𝑣...