Capítulo 04: Cores em seu quarto
Negando incansáveis vezes, Jeongguk se recusava a aceitar os cuidados que a senhora Kim lhe oferecia naquela manhã de domingo. A mulher tentava a todo custo lhe agradar, tanto que fez uma mesa repleta de variedades para o café da manhã, pensando em como algo deveria agradar o lúpus. Sentia-se envergonhado, porque não conseguia lidar com aqueles afagos da mulher, era desacostumado com coisas como aquela. Cinco anos dentro de um lugar, são capazes de mudar bastante o seu pensar, seu modo de agir. Nunca teve tantos mimos como naquela manhã - a primeira naquele lugar - via como era bem recebido.
Sentia falta daquele acolhimento que as pessoas possuíam, mas não julgava alguns não terem isso por sua pessoa. Ninguém queria ter simpatia por alguém que fora condenado, isso era o de menos. Pessoas tem seus jeitos de agir, em cada situação, éramos evidentes fazerem seus critérios com suas reações. Algumas boas, como reações e palavras ruins. Jeongguk começou a observar diferente, sempre vendo como cada pessoa agia. Dizem que o sorriso e sua forma de falar, revelavam tudo. Olhando aquela mulher, - com um sorriso singelo no rosto, trocando milhares de palavras com sigo - notava que de fato, ela estava tentando fazê-lo se sentir confortável.
- Coma torrada com geleia, querido. - Oferecia, enquanto se servia com uma xícara de chá. - Eu mesma peguei os morangos e a fiz. - Assim que o céu clareava, a mulher foi em busca de morangos na estufa, recolhendo os mais bonitos e fresquinhos para preparar a sua famosa geleia de morango. Em partes, queria que o alfa experimentasse, por outro lado, fez para agradar o filho, que à noite, teria que voltar ao dormitório da universidade. Ficaria duas semanas sem o vê-lo, já sentia a saudade bater em seu peito.
- Agradeço pela gentileza, senhora Kim. - o lúpus agradeceu. Acordou cedo no domingo, com intuito de já preparar tudo com os afazeres do lugar. Até mesmo penso em organizar seu quarto naquela manhã. De algum modo, as palavras do castanho recorriam à sua mente, o que o fez virar muitas vezes na cama, pensando no garoto.
Deduzi que ele estava certo. Não faria mal colocar algumas cores em seu quarto. No fim das contas, ele ficaria por um tempo naquele lugar, nada melhor que pelo menos, seu quarto, um conforto e lembrança de casa. Ainda lembrava do seu quarto antes de ir para a universidade. As paredes em tons cinza, os "posters" nas paredes, os livros que tanto gostava, suas roupas que lembravam um bad boy, que adorava algum rock metálico; certamente ele gostava, tirando a parte de ser um bad boy, coisa que não era.
Sentia falta de todo aquele ambiente.
Por isso, estava decidido pintar o quarto naquele domingo, deixar com um ar mais seu. Realmente, branco era uma cor sem graças, não aguentava mais conviver entre um quarto de paredes brancas. Já bastou sua cela na cadeia que era em branco, bem sujo e antigo, mas ainda sim, era. Definitivamente, queria esquecer aquele lugar, precisava construir novos planos em sua vida.
- Está uma delícia a geleia, senhora Kim. - Elogiou, degustando da torrada em mãos.
- Já é a segunda vez que me chama de senhora, garoto. - Repreendeu. - Pode me chamar apenas de Su-yeon, já lhe disse ontem. - lembrou o lúpus.
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Love Lies (Taekook/Vkook )- ABO
Фанфик"Jeongguk é um jovem lúpus que encerrar um longo período no presídio. Sem muitas escolhas na vida a seguir, sua única proposta era terminar sua pena prestando serviços comunitários na pequena casa de idosos no sudeste da península coreana, deste jei...