"Jeongguk é um jovem lúpus que encerrar um longo período no presídio. Sem muitas escolhas na vida a seguir, sua única proposta era terminar sua pena prestando serviços comunitários na pequena casa de idosos no sudeste da península coreana, deste jei...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 07: O primeiro passo dado: "First step was taken"
Taehyung se arrumava animado na manhã seguinte. Apesar de ser bem cedo, como qualquer outro jovem, desejasse dormir até horas mais tarde, ele não se incomodava com o cansaço. Pelo contrário, um sorriso quadrado brilhava em seu rosto, tudo aquilo, porque, como havia prometido, levaria o lúpus até o centro de Mokpo. Não poderia negar um pedido como aquele, ainda mais, vendo-o tão rendido naquele momento. Pode jura que ele abaixou a guarda consigo, aquilo lhe deixava feliz.
Seu abraço não foi afastado, mas sim retribuído, assim como pode observar o maior, relaxar os músculos tensos naquele momento, tão íntimo e apenas deles dois. Não podia perder aquela oportunidade, a não ser de descobrir cada dor que ele possuía. Ele era tão jovem para carregar aquela tristeza no olhar, aquilo lhe causava um arrepio desconfortável. Teria sofrido muito? Seu passado era tão ruim? Essas perguntas pairavam em sua mente na noite anterior, logo que saiu daquele quarto recém-pintado, totalmente sem graça.
Notoi a voz embargada que ele dizia que não deveria saber quem ele era. Mas acontece, que aquilo só fazia com que algo dentro de si, despertasse, quisesse mais e mais entendê-lo. Acabou rindo abafado em frente ao espelho, pois certamente, seu amigo tinha razão. Estava ficando louco em querer tanto saber sobre alguém. Mas ficava a questão, seria realmente loucura? Não saberia dizer, como havia falado a si mesmo, não procuraria respostas, apenas deixaria acontecer.
Apesar de ter medo.
Da mesma forma que o acastanhado dormiu com muitas perguntas em sua mente, Jeongguk mal havia conseguido pregar os olhos. Foi como se tudo passasse em sua mente novamente, aquele medo horrível possuindo seu peito. Achava patético a forma que o Kim conseguiu desestruturar tudo nele. Mesmo que o afastasse, sempre existia algo que os trazia para perto. Como aquele abraço, que ele não sabia como retribuiu. Quando pode perceber, já estava entre os braços do outro, sentindo todo o calor junto ao seu. Aquele abraço acalmou seu coração de uma forma desigual. Ainda que, conhecesse Taehyung, certas coisas ele não fazia ideia, como se fosse um desconhecido. Isso não significava que ele não poderia conhecer; pelo contrário. Ficava uma luta interna consigo mesmo se o afastava ou tentava, fazerem serem próximos. O ômega mesmo havia dito querer que fossem amigos, isso não era de certo modo, algo ruim. Mal se veria, afinal, o outro estava sempre na universidade, uma hora se cansaria. Inclusive, aquilo tudo fosse apenas algo do momento, que logo acabaria, seguiram seus caminhos.
Pelo menos, achava.
Às vezes é bem mais fácil acreditar nas próprias mentiras que criamos, do que enxergar a verdade; aquele bem em baixo do nariz. Que todos já sabiam e imaginavam como acabaria, no final, termina.
