"Jeongguk é um jovem lúpus que encerrar um longo período no presídio. Sem muitas escolhas na vida a seguir, sua única proposta era terminar sua pena prestando serviços comunitários na pequena casa de idosos no sudeste da península coreana, deste jei...
Olá meus amores!!! Como estão??? Depois de um mês sem atualizar, aqui estou com uma atualização fresquinha para vocês AAA. Não gosto de escrever com presa amores, então, a história se trata de algo meio delicado, então gosto de escrever com calma, tentando passar todos meus pensamentos para a prática, mostrando a melhor versão da história. Então peço calma, ok? Agora vão aproveitar esse capítulo finalizado hoje. Sim, dias escrevendo, hoje vim finalizar. Boa leitura meus amados!!!
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Capítulo 03: Intensidade de um olhar
A sensação de êxtase invadia seu interior. Deitado sobre o colchão macio e confortável, o lúpus apenas conseguia relaxar seus ombros tensos. Havia esquecido como era estar sozinho, totalmente em seus pensamentos, com tudo ao redor em milésimo silêncio. Tinha se acostumado com os barulhos e o colchão fino que dormia no chão da cadeia, aquela com certeza não era algo que lembraria. Por poucas horas que se encontrava no campo, jurou que podia se acostumar.
Estava adorando olhar o teto branco antigo e sentir que não precisava se preocupar com nada. Parecia que pela primeia vez em anos, ele poderia simplesmente se afundar entre os lençóis e dormir. Seu corpo pedia por descanso, sua mente também desejava para que o alfa tivesse uma noite bem dormida. Namjoon no fundo tinha razão. Jeongguk precisava esquecer um pouco de seus problemas, focar em coisas boas, se preocupar um pouco consigo. Ultimamente sua mente rondava os mesmos pensamentos, até os pesadelos que insistiam em lhe assombrar.
Não tinha desejado nada daquilo.
Alguns costumavam dizer que afastar pensamentos ruins são fácil. Talvez seja preciso ocupar a mente, fazer o máximo para nunca ficar em seu silêncio e sem objetivos; embora que não era fácil como pensam ou alguns faziam. Seus medos eram reais. Estava bem ali abaixo do seu nariz, capaz de explodir em algum momento, como uma bomba relógio. Tic, tac. O barulho martelava em seus ouvidos – ele não existia – porém os ouvia, sempre.
Nunca foi por si, mas sim pelas pessoas que amava.
O medo de destruir quem tanto se amava, fazia sua garganta fechar. O sentido era como se estivessem o enforcando, se o ar faltasse aos pulmões. Pensava que ninguém precisava passar pelo que fora obrigado. Humilhação. Vergonha. Medo. Ele era um lúpus sim, entretanto, possuía suas incertezas. Pessoas creem que os lúpus eram insensíveis, que não eram tão emotivos – outros nem mostram – de certa forma, o lúpus era forte, tinha instinto como nenhum outro, ainda sim, tinha seus sentimentos. Jeon era diferente em seu comportamento. Aprendeu na dor e no ódio a ser forte, ser frio, mostrar sua presença.
Ele ainda era ele.
O antigo Jeongguk ainda existia, em seu coração. Bem no fundo, ele ainda estava vivo. Preso ali dentro, talvez estava esperando para um dia se libertar. Não era agora, mas futuramente – quando tudo acabasse – ele poderia ser o seu eu verdadeiro.
