"Jeongguk é um jovem lúpus que encerrar um longo período no presídio. Sem muitas escolhas na vida a seguir, sua única proposta era terminar sua pena prestando serviços comunitários na pequena casa de idosos no sudeste da península coreana, deste jei...
Oi meus amores!!! Como vocês estão? Confesso que tô nervosa com a postagem desse capítulo. Estou tão sumida com as atualizações, que sinceramente, hoje, estou me sentindo como se fosse a primeira vez postando alguma história. Embora, já faço isso tem 4 anos. Mas, sinceramente, bateu a insegurança. Pensei aqui, se postava ou não postava. Se esse capítulo será como vocês pensavam, se não seria. Bom, eu não sei, mas tô tentando fazer meu melhor. Boa leitura meus amores ❤😘
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Capítulo 15: Coisa certa
Encarando o teto envelhecido, Jeongguk refletia sobre sua vida. Aquela não era a primeira vez que se encontrava deitado daquela forma, totalmente entretido com seus próprios pensamentos e ações. Com tudo, naquela noite – em especial – estava daquela forma justamente, à espera do castanho. Desde que ele saiu por aquela porta a cerca de seis minutos, permaneceu ali, totalmente perdido e encantado.
No instante em que Taehyung chegou, até aquele momento, o acastanhado, não havia saído do seu lado. Tipicamente, ele falava e comentava a todo momento sobre aqueles dias longe; Jeongguk, nem imaginava que era bom ouvir alguém falar dos seus dias. Acabou percebendo, que era um bom ouvinte, quando estava ao lado do ômega, ficava fascinado. Nem sabia como se tornava um bobo por causa de um simplesmente garoto – ou não tão simples – que o Kim era e conseguia dobrar seu temperamento frio.
Ter alguém perguntando como você estava, nunca foi uma frase que cogitou ser boa de ouvir em referência a sua pessoa. No presídio, ninguém se importava de fato se você estava bem. Se estava conseguindo dormir, se conseguia se alimentar bem ou se alguém queria você fora daquela cela. Pois, como qualquer lugar, sempre tem aquele que manda nos outros, que se acha o líder e influencia todos. Na cadeia era a mesma coisa, se não gostassem de você, socos e chutes eram distribuídos. Faziam sua vida de uma completa desordem.
Você não vive, sobrevive.
Dias e mais dias, esperando pelo momento que se veria longe, distante de tudo aquilo.
Finalmente se via longe de todo aquele lugar sujo. Dentre tudo, Jeon gostava da sensação de leveza que o ômega proporciona, todas as vezes que estava ao seu lado. Como pensava naquele segundo, esperando sua volta, se questionava o porquê de querer continuar fugindo. Por que sua mente insistia em dizer que era errado? Não é certo ficar aqui com você? Não estava fazendo nada de errado.
— Trouxe uma coisa – o castanho adentrou o quarto carregando duas taças e uma garrafa de vinho. — Meu pai disse que uma taça de vinho em uma conversa e sempre muito bom — informou, tendo a atenção do lúpus. — Gosta? — balançou sutilmente a garrafa na direção do tatuado. — Demorei pois custei achar essa garrafa — observava o nome no rótulo do vidro.
— Você pensa em me embebedar, Taehyung? – pensava, rindo consigo mesmo do seu pensamento. Visto que, fazia tanto tempo que não bebia, nem lembrava mais qual era o gosto melancólico do álcool. Tendo você aqui, a noite se torna mais agradável – ele analisou o pijama fino do outro, parecendo tão confortável de estarem naquele espaço juntos, simplesmente dialogando como dois adultos.
