Capítulo 39

842 100 7
                                    

Boa leitura pessoal.
Votem e comentem muito 😘😍.

Brunna Gonçalves .

Ainda com as mãos suando e o estômago querendo revirar caminho junto com Sandra pelo corredor.

Paramos na porta do quarto daquela mulher.

Sandra dá uma batida na porta e abre, em seguida entra e eu vou logo atrás dela.

Vejo então uma mulher sentada em uma banqueta pintando algo.

Quando nos vê se levanta dando um sorriso e limpando as mãos no avental, ela caminha em nossa
direção e diz:

Olá Sandra você veio mesmo. — A voz dela soa tão manso que me traz paz e por que estou querendo chorar?

Como você está? Silvana  pergunta.

Quando ela deu entrada aqui na clinica, eu conversei com Regina e ela me falou seu nome e sua historia.

Sandra comenta.

Você voltou antes do previsto. Aconteceu algo? Sandra diz.

Oh não minha querida, Regina teve que viajar e eu não queria ficar
naquela casa imensa sozinha.

Ela olha para mim com olhos que eu conheço de algum lugar, abre um sorriso e eu retribuo.

Oh que gafe a minha. — Sandra diz. Deixe-me apresentar vocês.

Silvana, esta é a Brunna, ela é novata aqui na clínica, quando contei sua história ela quis lhe conhecer. Sandra diz.

Oh minha querida, muito prazer. Ela estende a mão para mim e eu
retribuo estendendo a minha.

Ela me abraça e diz: — Que linda Brunna, e você tão novinha e já é formada, meus parabéns!

Eu fico estática sem reação, essa
mulher tem o dom de trazer paz por onde passa.

Brunna meu bem, vou acompanhar o doutor Mário em uma cirurgia, se
você quiser pode vir comigo.

Sandra me retira de meus pensamentos.

Se importa se eu ficar aqui? Digo quase em súplica.

Claro que não, fique à vontade, já que esta no horário do seu descanso, mas depois você já sabe o que vai fazer, hoje o movimento está tranquilo, qualquer coisa ligo para você.

Ela diz isso e sai se despedindo de
dona Silvana.

Silvana. Repito esse nome em pensamento, ele não me é estranho.

Eu estava pintando, sou apaixonada por pintura, quer ver? — Ela me
pergunta.

Claro. — Respondo.

Ela segue em direção à tela e vou logo atrás olhando em volta de seu
quarto e nem parece um quarto de uma clínica, tem de tudo um pouco, tem uma estante com alguns livros, fotos espalhadas pela parede onde ela está com alguns médicos e enfermeiras, em outras fotos ela está assoprando velas e sorrindo para
câmera.

Ela me mostra a pintura. Uma casa e em frente dessa casa uma criança
sentada no chão brincando com algo e uma mulher em uma cadeira observando essa criança brincar.

Fico olhando, me parece tão real, ela tem o dom mesmo para pintura.

Está lindo! — Comento.

Obrigada minha querida, se quiser ver as outras estão ali naquela
caixa, pode olhar.Ela diz simpática.

Ah não quero lhe incomodar, você deve estar querendo se concentrar
e eu aqui atrapalhando.

Que nada, fique à vontade, eu nunca recebo quase ninguém em meu
quarto, é um prazer tê-la aqui.

The solitude of a fighter( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora