The solitude of a fighter( Brumilla)

Capítulo 54

Boa leitura Pessoal.

Bruna Gonçalves .

Não Ludmilla, deixe-me ajudar! Digo furiosa, pois não é porque estou
aguardando a hora exata do parto que não posso ao menos colocar o meu prato na pia.

Aff, estou num mau humor horrível.

Estou com desejos, quero namorar
minha futura mulher e ela diz: "Minha linda pode ser perigoso para o bebê,pode não querer nascer, pois algo enorme pode estar impedindo a saída dele".

Fiquei mais irritada ainda. Ludmilla já ligou para Sabrina várias vezes perguntando se não era melhor
ela fazer uma cesariana, pois as contrações não querem vir.

Sabrina disse que é normal, vamos esperar, tenho muitas chances de ter um parto normal, e é o que eu quero. Mas Ludmilla se mete em tudo:
Eu só estou pensando em vocês minha linda. — Ela diz me olhando
com uma cara de cínica só porque fica linda sorrindo assim.

Te odeio! — Digo jogando uma almofada nela.

Odeia nada! — Ela diz me puxando para sentar em seu colo. — Ainda
me odeia? — Ela diz apertando minha coxa. Solto um gemido baixo e olho para seu rosto.

Se for para me enganar nem me toque! — Digo enfiando a mão por
dentro de sua bermuda.

Oh. — Ela tira minha mão me dando um beijo nos lábios. Eu tenho
certeza que é para me distrair e ainda caio em sua conversa fiada. — Bruna você não sabe namorar não? — Ela diz.

Vai te catar Ludmilla! Eu não quero namorar, quero fazer amor com você
e se não for para fazer isso nem venha atrás de mim.

Quando vou subir a escada sinto uma pontada na lombar que eu coloco
as mãos atrás gemendo alto. Ela corre e rapidamente e me segura.

Você está vendo? É teimosa. Deixe-me ajudar, vou ligar para a Sabrina. Ela diz nervosa e eu aumento os gemidos.

Liga para minha mãe Ludmilla, quero ela aqui comigo. Ai meu Deus
como dói!

Em menos de uma hora estou aqui na clínica onde trabalho, quando
entrei me lembrei do meu chá de bebê que fizeram, foi surpresa.

Um belo dia cheguei e fui surpreendida pelas enfermeiras que se tornaram minhas amigas,ganhei muitos presentes. Antes de meu filho nascer já é querido.

Está tudo bem minha linda?  Ludmilla diz toda preocupada.

Sim, mas neste momento estou com raiva de você. — Digo fazendo beicinho.

Poxa, mas por quê?
Porque me engravidou e você nem imagina como é doloroso a dor do
parto. Ai! — Digo tento mais uma contração.

Não fale assim Bruna, já estou preocupada com você, estou a ponto
de pagar um médico de fora para vir fazer essa cirurgia logo e acabar com esse seu sofrimento, tenho medo. Como que ele vai passar por aí?

Ela diz apontando para minha parte íntima. Solto um riso alto deixando ela sem entender e logo um grito escapa do meu riso.

Sabrina entra e diz que vai fazer mais um toque para ver com quantos
centímetros estou de dilatação.

Ainda faltam três centímetros. — Ela diz. — Nós vamos aplicar uma
injeção de peridural para ver se acelera, tudo bem Bruna?

Se for me ajudar a entrar em trabalho de parto rápido, tudo bem.
Digo com a voz cansada.

Sandra vem aplicar em mim a injeção e diz que já já a medição vai fazer
efeito. E eu não falo nada, apenas gemo.

Ludmilla, me dê sua mão para eu morder. Você precisa sentir um pouco
da dor, eu não fiz esse filho sozinha.