Capítulo 51

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Boa leitura pessoal.
Votem e comentem muito 😘😍.

Ludmilla Oliveira.

Ele coloca homens espalhados por todo lugar e eu estou cada vez mais
aflita imaginando a cena, Caio deve estar com a arma apontada para a cabeça da Brunna ou do Bruninnho .

Fico pensando no Bruninnho, como deve estar a cabeça dele nessa hora.

Mas ou menos meia hora depois nos chega a informação da localização
de onde eles estão.

Eles foram para um galpão abandonado localizado perto das
favelas, André começa a reunir sua equipe dizendo como eles irão invadir a área,mas acima de tudo preservar a vida dos dois.

Ele se vira para mim e diz:Ludmilla , daqui por diante é com a polícia, vá para casa e aguarde por respostas minhas, vou te deixar informada de tudo, mas você não pode ir conosco.
Não quando vejo fúria em seus olhos, não seria bom para você e nem para segurança dos dois.

Acho que estou surda. — Digo para o André e ele me olha sem entender. Jamais iria para casa sabendo que minha mulher e seu irmão, o
garotinho que eu já amo como se fosse meu filho estão correndo risco de vida.

Você só vai me impedir de ir com você se me matar ou prender. — Digo
passando as mãos pelos cabelos, estou a ponto de explodir.

Ludmilla  por favor, você não sabe o tempo que estamos perdendo com
essa conversa infundada. — Ele tenta de toda maneira me convencer, mas é em vão.

Ora André, eu sou uma lutadora, sei de várias técnicas para desarmar um
bandido e não seria o Caio a me meter medo, ao contrário, na primeira oportunidade esganaria com minhas próprias mãos.

E se você não me levar com
você eu irei sozinha, ok? — Aviso já saindo.

Está bem, mas, por favor, coloque esse colete e fique sempre atrás de
mim, não saia jamais, estamos entendidos Ludmilla?

Estamos! — Digo colocando o colete e minha mente já trabalhando
em como vou pegar o desgraçado e socá-lo até ele perder os sentidos.

***

Pouco tempo depois chegamos ao local informado. André pega um alto-
falante e a cena que vejo faz meu coração fraquejar, meus olhos focam aquele ser horripilante com a arma apontada para a cabeça da Brunna.

Ela está com uma expressão pensativa, deve estar pensando na possibilidade de sair dessa com um
golpe, talvez de Jiu-Jitsu ou defesa pessoal, que eu esteja errada, por favor, Deus, que ela não tente nada disso.

Mais adiante o Bruninho está com uma expressão de pânico, oh meu garoto, como vai ser daqui para frente, vamos ter que ir ao psicólogo novamente. Penso.

Eu tento correr em sua direção, mas dois policiais me seguram.

Me larguem! — Digo entre dentes.
Ludmilla, o que foi que deixei bem claro para você? Acha que se correr
vai adiantar alguma coisa? Lembre-se de que ele tem uma arma sob a mira da sua mulher.

Ele vai atirar nela sem pensar, me ouve, fique tranquila e deixe que
eu cuide disso. — Fico apavorada com a possibilidade do Caio atirar nela, ele
tiraria de mim meu grande amor e a chance de conhecer meu filho.

Atira logo na cabeça dele André, não é para isso que serve um atirador de elite? — Digo olhando para cada ponto desse galpão e para o
helicóptero com homens apontando armas na direção do Caio.

Ludmilla temos que pensar na Brunna e no menino. Se fizéssemos isso agora talvez com o impacto do tiro seus dedos fizessem uma pressão e a arma poderia disparar. Acalme-se!

The solitude of a fighter( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora