Capítulo 42

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Boa leitura pessoal.
Votem e comentem muito 😘😍.

Ludmilla Oliveira.

Não sei por quanto tempo ficamos ali, quando ele diz que precisa olhar
alguns pacientes e vai primeiro conversar com minha mãe, pois ela se abalou muito com o mal estar de Brunna.

Despedimo-nos e eu fico aguardando ansiosa para encontrar com minha mãe.

Será que ela vai se lembrar de mim? Será que vai gostar de mim? Será que vai me perdoar, pois nunca procurei por ela.

Antes de ver a Brunna faço uma ligação para o Marcos contando tudo o que aconteceu.

Ele ficou emocionado e preocupado com o surto que Brunna teve e
está vindo para cá.

Eu disse que não era preciso, mas ele é cabeça dura.

Então, já que vem mande trazer roupas para mim e para Brunna, pois
espero que no primeiro horário ela tenha alta.

Falo e fico pensando em tudo e
em como vou reagir ao ver minha mãe.

Marcos chega pouco tempo depois e brigou comigo porque fui muito rude
com a Brunna e não acreditei em suas palavras, é, nessa parte ele tem razão.

Depois que ele saiu Brunna acordou, por volta das quatro e meia da
madrugada e não quis muito falar comigo.

Sinto-me cansada, não dormi nada
ainda e estou ansiosa com o possível encontro com minha mãe.

Aproximo-me da cama de Brunna, preciso de carinho nesse momento, somente ela pode curar minha dor hoje.

Como está se sentindo minha linda? Digo tentando uma aproximação.

Porque ainda está aqui?  Ela diz de forma seca, com mágoa na voz.

Porque é minha noiva, futura esposa, a mulher da minha vida e a mãe
do meu  filho!

Digo sorrindo para ela, mas ela me olha com o semblante triste.

Achei que você estivesse arrependida de engravidar uma louca. — Ela
diz.

Brunna, não fale assim meu amor. Eu… Ora, não foi isso que quis
dizer.

Foi isso que eu ouvi Ludmilla, você não acreditou em mim e ainda me
chamou de irresponsável, acha que não amo meu filho?

Ela diz tentando não chorar. — Só não contei porque achei que não era a hora, entende?

Eu jamais imaginaria passar mal desse jeito de forma intencional.

Me perdoa amor! Você tinha razão, eu deveria ter acreditado em você,mas poxa, pensa um pouco, se coloque no meu lugar.

Eu já passei por tantas coisas e fui enganada por aquele maldito que disse que sabia onde minha mãe
estava, me perdoa, por favor, eu te amo e estou com saudades de você.

Preciso de você nesse momento. Dou uma pequena pausa. — Eu já sei de tudo,conversei com o doutor Mário e ele me confirmou a história da paciente Silvana e tenho certeza de que se trata de minha mãe.Digo chorando.

Ela abre os braços me chamando para o seu colo e eu vou.

Abraça-me chorando junto comigo, faz carinho nos meus cabelos e diz o quanto me ama e que agora meu sofrimento vai acabar e nós vamos ser muito felizes, já que ela,minha mãe, não me criou e nem me viu crescer agora vai ter a oportunidade de fazer isso com o meu filho.

Eu amo você! Me perdoa amor, por achar que você estava ficando maluca e ser um pouco rude com você.

Olho para ela que me dá um sorriso
tão lindo.

Eu sou maluca sim Ludmilla, mas maluca por você.

Ela diz me puxando para beijar minha boca.

E eu a beijo com tanta necessidade que começo a gemer, Brunna puxa minha camisa querendo tirá-la do meu corpo.

Ei! Nós estamos em uma clínica, a qualquer hora alguém pode entrar.

Digo ofegante pelo beijo.

Mas Ludmilla meu amor, quero você agora! — Ela diz com uma voz cheia de desejos.

Vamos deitar minha linda, amanhã iremos para casa, ou mais tarde,
pois já é madrugada e vamos passar o dia trancadas no quarto matando nossos desejos, ok?

Digo abraçando seu corpo e puxando mais para perto de mim,cheiro seus cabelos e não tem cheiro melhor.

***

Acordo com alguém me tocando, abro os olhos, é a enfermeira Sandra,fico toda desconcertada, pois não é normal dormir com a paciente na mesma cama.

Desculpa! — Digo envergonhada.

Brunna ainda dorme. Mas logo acorda dando bom dia e noto sua
felicidade.

Bom dia as pombinhas. Vim avisar que você está de alta meu bem e
que vai ficar uma semana em casa para se recuperar do susto.

Ela diz e Brunna não gostou muito da notícia, mas não falou nada, apenas agradeceu à sua amiga de profissão dizendo que ia ficar com saudades de todos, mas que na outra semana retornaria à clínica.

Logo em seguida fomos à sala do doutor Mário, ele disse que conversou
com minha mãe sobre mim, não foi uma conversa muito boa, pois ela forçava as lembranças e toda vez que lembrava da minha infância chorava muito.

Ele me disse que agora ela está em uma consulta com o psicólogo e que depois eu irei vê-la.

Meu coração se alegra muito, pois em breve abraçarei minha mãe e a
levarei para morar comigo, penso...

The solitude of a fighter( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora