The solitude of a fighter( Brumilla)

Capítulo 43

Boa leitura pessoal.
Votem e comentem muito 😘😍.

Ludmilla Oliveira.

Estou de volta à clínica e acho que a qualquer hora vou desmaiar, enfartar
ou morrer, minhas mãos estão suando e a toda hora Brunna me conforta dizendo que minha mãe vai ficar muito feliz quando me ver.

Marcos também está aqui, eu
achei melhor ele vir, pois sempre esteve presente nas horas mais tristes da minha vida e não seria diferente hoje, pois hoje é o dia que minha felicidade estará completa.

Ludmilla minha linda, estou muito feliz por você.

Não tem palavras nesse mundo que traduzam o que estou sentindo nesse momento.

Ele diz com os olhos cheios de águas.

Vai me fazer chorar mais ainda Marcos? Digo o abraçando.

A partir de hoje meu irmão, teremos uma mãe, pois lembra quando disse a você que quando ela voltasse eu pediria a ela que se tornasse sua mãe também?

Ele balança a cabeça concordando.

Fique tranquilo meu irmão, sempre juntos!O que é meu é seu, menos a Brunna e meu filho. Digo sorrindo.

O doutor me chama e eu prefiro entrar sozinha, depois apresentarei
Brunna e Marcos à minha mãe.

"Mãe". Sorrio ao pronunciar essa palavra. Dou um beijo em Brunna que diz:

Fique calma meu amor, vai dar tudo certo, ela te ama muito.

O médico abre a porta e eu entro, logo avisto uma mulher sentada de
frente a uma tela, quando ela me vê caminha em minha direção.

As lágrimas já estão rolando em minha face, ela abre um sorriso lindo e como me lembro desse sorriso, quantas vezes sonhei com ele.

Paramos uma de frente para a outra, mas não consigo pronunciar nenhuma palavra e ela também não, mas as lágrimas descem feito cachoeiras em nossos rostos.

Ela leva as mãos até meu rosto me
tocando e diz:

É você, minha Ludmilla? Mamãe disse que voltaria, lembra?

Mamãe estava voltando quando tudo aconteceu.

Perdoe-me por não lembrar-me de você,mas eu sentia que tinha alguém que deixei para trás, pois sempre você esteve nos meus sonhos me chamando, eu posso ter esquecido aqui.Ela diz tocando a cabeça, mas você sempre esteve aqui Ludmilla. E leva minha mão até seu coração.

Eu solto um soluço baixo, não quero assustá-la.

Mamãe! Eu digo pegando sua mão e beijando. Ela tem mãos delicadas como sempre fora, está linda, não tem mais hematomas e nem está tão
magra como de costume era, penso.

Me perdoa, eu achei que não me queria,pois nunca voltou para me buscar.

Oh minha querida, como não queria você Ludmilla? Você foi a melhor
coisa que fiz, não me arrependo nem um minuto de tê-la posto no mundo.

Mas o destino foi cruel conosco Ludmilla, sempre foi. Ela diz me abraçando e eu me entrego nesse abraço me deixando levar pela saudade do seu cheiro, fecho os
olhos me recordando que ela sempre fazia isso quando aquele monstro me batia.

Não chore minha bebê. Ela diz sentando na beirada da cama, eu coloco a cabeça em seu colo e ela começa a fazer carinho no meu cabelo como fazia antes.

Quando te vi pela primeira vez na TV... Ela começa dizendo.Pedi a Deus que minha filha estivesse viva e que fosse igual a lutadora da TV, que era você e eu nem imaginava, pois me esqueci da sua fisionomia, às vezes lembrava, às vezes forçava tanto que ficava frustrada por não me lembrar do seu rosto.