Piloto

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Autora pov's

Elijah estava devastado, naquele dia fazia 10 anos que hayley, e sua sobrinha, haviam partido. Ele tinha acabado de se alimentar de um grupo de adolescentes que acampavam na floresta.

Ao voltar para o Quartel, Elijah escutou algo que ele não havia escutado a muito tempo. Um choro de bebê.

No minuto em que Elijah escutou aquele choro, ele ficou paralisado, mas logo avistou uma pequena cesta. Ela estava em baixo de uma árvore, perto de um pequeno lago.

Ele se aproximou lentamente, e assim viu um pequeno ser. Quando o bebê encontrou os olhos do vampiro, soltou um riso banguela, totalmente encantador.

Elijah se apaixonou pela menininha imediatamente, e jurou para si mesmo que cuidaria dela e a protegeria, sempre e para sempre.

Ele se levantou com a bebê em seus braços, e logo foi com sua v.d.v (velocidade de vampiro) para casa. Assim que entrou em casa com a bebê em seus braços, pôde ver todos os seus irmãos na sala

Rebekah: Elijah? Quem é esse bebê? -- perguntou confusa com o que estava vendo, mas não pôde deixar de ir até o irmão.

Elijah: Encontrei essa criança na floresta, a deixaram sozinha lá -- disse sem tirar os olhos da pequena garotinha.

Kol: Olha só, vamos virar um orfanato agora. Já posso criar um outdoor anunciando? -- disse com o seu copo de whisky na mão.

Elijah: Cale-se, irmão, eu decidi que vou cuidar dela, e nenhum de vocês vão me fazer pensar o contrário. -- direcionou um olhar mortal para o irmão.

Klaus: Tudo bem irmão, se essa é a sua decisão, iremos respeitar -- se pronunciou pela primeira vez, deixando os seus irmãos perplexos com as suas palavras.

Freya: Ela é linda! Tem algum nome em mente, irmão? -- falou enquanto o pequeno ser brincava com seus dedos.

Elijah: O nome dela será S/n Mikaelson!

Rebeka: Um nome lindo, para uma menina linda!

17 Anos depois...

S/n pov's

Estou estranhamente animada, hoje seria o meu primeiro dia de aula na minha primeira escola.

Eu sei, é completamente estranho eu ter 17 anos e nunca ter ido a escola, mas essa foi a decisão do meu pai durante toda a minha vida.

Não faço idéia de como o nobre Elijah me deixou ir esse ano. Ele sempre falou que é muito perigoso, porquê ele tem muitos inimigos pelo mundo, e eu sou só uma humana, e podem me matar a qualquer momento.

Mas não vou questionar o fato dele ter deixado, pois ele pode facilmente mudar de idéia e me impedir de ir estudar lá.

Levantei em um pulo e corri para o banheiro, fazendo minhas higienes matinais.

Após secar meu cabelo e fazer um penteado simples, troquei de roupa e coloquei um gloss. (Imaginem)

Desci as escadas praticamente correndo, para tomar meu café, e não me atrasar.

Para a minha infelicidade, ao chegar na mesa, avistei a sem sal da Camille tomando café, junto aos outros.

S/n: Bom diaaaaa!

Todos em uníssono: Bom dia!

Camille: Por que esse ânimo todo, S/n?

S/n: Nada que lhe convém, Camillezinha -- Me diverti com a feição entediada que ela fez.

Rebekah e kol riram baixinho, mas eu percebi, e soltei um riso fraco.

Klaus: Pare com essa briga sem nexo com a cami, S/n -- pude notar a raiva, e o cansaço presente na sua voz.

S/n: Quando o inferno congelar, querido Nik. -- disse ainda sorrindo.

Nunca consegui chamar o Nik de tio, não sei porquê, mas ele é diferente, sei que sinto algo por ele, mas deixo isso trancado a sete chaves.

E se alguém me perguntar, nego até a morte.

Antes éramos muito próximos. Ele me ensinou a pintar, e a desenhar, me ajudou com tudo, e sempre esteve comigo, até os meus 15 anos.

Mas por um motivo desconhecido por mim, ele se afastou. Isso me magoou muito inicialmente, passei noites em claro chorando por causa disso, me perguntei durante meses qual era o problema, e sempre quis saber o porquê dele ter se afastado. Sempre achei que tinha feito algo que o fez se distanciar.

Parei de martirizar assim que ele apareceu com a vaca da Camille. Vi que ele estava ocupado demais enfiando a língua na boca dela, e não ligava para a minha crise existencial.

Eles estão namorando a algum tempo, antes ela era psicóloga dele, aí depois tiveram um caso, e depois começaram a namorar. É um relacionamento confuso, tenho certeza que nem eles entendem.

Teve uma época que eu achava ela legal, que gostei dela. Mas ela sempre me tratou mal, então eu comecei a tratá-la à altura. Sinceramente, não sei o que o Niklaus viu nela.

Sempre fui atraída pela arte, mas depois que el se afastou, eu nunca mais consegui pintar.

S/n: Pai, podemos ir? Não quero me atrasar logo no primeiro dia.

Elijah: Filha, tenho assuntos pendentes com a matilha dos crescentes, infelizmente não poderei te levar hoje, então você irá com o niklaus e a camille. -- assim que o meu pai disse isso, fiquei sem ânimo algum para ir à escola.

S/n: Não posso ir andando? Fica a três quadras daqui, é pertinho, é bom que eu me exercito -- estava esperançosa.

Elijah: Não há necessidade disso, S/n, seu tio irá levá-la. Assunto encerrado. -- meu pai estava com uma carranca horrorosa, nem pensaria em insistir.

Klaus: Vamos? -- falou já se levantando.

Eu: Não tenho escolha mesmo. -- falo pegando minha mochila e me levantando. -- Tchau pai, tchau pessoas que eu, indubitavelmente, não amo.

Kol: nós também te amamos, sobrinha. -- Falou sorrindo.

Rebekah: Tchau princesa, boa sorte! Quando chegar vai me contar tudo, inclusive sobre os gatinhos, soube que tem vários meninos bonitos que estudam lá -- impressionante como ela me deixa envergonhada em poucos segundos.

Eu: Arrgh tia, por favor! -- falei saindo praticamente correndo dali.

Entrei no banco de trás do carro, esperando a Camilesma chegar para a gente poder ir.

Assim que ela entrou ela pôs o cinto e olhou de rabo de olho pra mim. Ela é tão burra que esquece que é vampira, e não precisa de um cinto.

Camille: Que foi S/n? Tá incomodada? -- eca! Apenas com algumas palavras, ela me fez desejar socar aquele rosto angelical.

Eu: Não curto estar no mesmo ambiente que pessoas insuportáveis. -- falo sorrindo, amo provocar ela.

Camille nunca gostou de mim, e sempre demonstrou isso. Ninguém nunca impediu ela de falar nada para mim.

Camille: Está falando de você, querida? Pois a única insuportável aqui, é você! -- consigo sentir o olhar de klaus em mim.

Eu: eu tento, mas é difícil tolerar você. Sério Nik? Não vai falar nada?-- olho para ele e arqueio a sobrancelha, nada surpresa.

Juro que quando tiver oportunidade, eu arranco a cabeça dessa vampira oxigenada.

Klaus: Não. Chegamos! -- acho que podiam sentir a minha raiva a quilômetros daqui

S/n: sinceramente Niklaus, vai se ferrar! E você sua loira aguada... -- Ela me olhou divertida. -- espero que caia de boca em uma pica de madeira, e morra.

Klaus: S/n! -- Me repreendeu.

Bufei, e desci do carro, entrando apressada na escola, sem olhar para trás.

The forbidden passion | Niklaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora