ela de novo...

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S/n pov's

Todos enfim saíram do quarto, após eu ter insistido bastante, claro. Tomei um banho extremamente relaxante, que eu precisava bastante, fiz minhas higienes e troquei de roupa, colocando o pijama mais confortável e mais caloroso que eu tinha, já que estamos no inverno.

Deitei e logo me rendi ao sono.

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Acordei, mas meu corpo ainda estava desligado, Queria ficar o resto do dia na cama, mas como diz o meu nobre pai, querer não é poder.

Me levantei choramingando e fui fazer minhas higienes. Terminei meu banho e fui trocar de roupa.

Desci as escadas sem nenhum entusiasmo ou ânimo. Para a minha infelicidade todos estavam na sala, inclusive Camille. Cara, eu dei trilhões de chances dessa garota cair fora e sumir da vida da minha família, o que ela está fazendo aqui ainda? E do lado do Klaus? Rindo com ele?

S/n: o que ela faz aqui? -- todos pararam o que estavam fazendo e olharam para mim.

Rebeka: está belíssima. -- sorri amarelo para ela e voltei minha atenção para camille.

Elijah: filha, não sei mal educada. Ela veio pedir desculpas ao niklaus, ao kol e a davina. -- revirei os olhos.

S/n: vou tomar café fora. -- saio batendo o pé. Tenho certeza que Camille não está sendo sincera, as desculpas dela não me descem nem um pouco.

Vou para uma cafeteria próxima mas nem tão próxima, entro e logo sinto os olhares sendo direcionados a mim.

*Ótimo*

S/n: um capuccino com chantilly, por favor. -- me escorei no balcão e em menos de 10 minutos o atendente trouxe meu pedido.

Tomei meu capuccino com a maior calma do mundo, paguei e saí da cafeteria. Caminhei lentamente pelo quartel francês até chegar a mansão Mikaelson, encontrando camille e Klaus sozinhos na sala, em uma proximidade meio... Estranha, eles riam e eu não queria atrapalhar.

Eu confio no klaus de olhos fechados, e sei que ele não faria isso comigo. Eu tinha ciúme, mas não poderia ser uma louca possessiva que não deixava o namorado ter uma amizade saudável com a ex.

Fui para a cozinha, eu estava com vontade de fazer o almoço, então resolvi tentar. Eu decidi fazer um fricassê, uma receita brasileira que achei no Google, parecia apetitosa.

Fiz a receita completa, tirei o fricassê do forno e vi o quão a comida tinha um cheiro completamente bom. Coloquei a mesa e o fricassê em cima da mesa. Logo o cheiro do alimento se espalhou por toda a cozinha.

S/n: O almoço tá pronto! -- falei alto o suficiente para que todos escutassem, mas se passaram cinco minutos e ninguém apareceu, confesso, fiquei pra baixo já que fiz para todos, e com bastante ânimo. Me sentei para comer sozinha.

Rebeka: que cheiro bom é esse? -- entrou na cozinha e eu sorri carinhosamente.

S/n: decidi fazer uma comida brasileira, você quer? -- ela sorriu e se sentou ao meu lado.

Rebeka: claro. -- nos servimos e comemos até enchermos enquanto riamos de assuntos fúteis e aleatórios.

S/n: pode deixar aí que eu lavo.-- ela assentiu e se levantou.

Rebeka: queria te fazer companhia, mas vou ter que ir encontrar marcel agora. -- eu sorri confortável e acenei com a cabeça.

S/n: se cuida!

Rebeka: você também, qualquer coisa Klaus tá na sala com a cami. -- reviro os olhos e ela ri, saindo da cozinha.

Lavo os pratos enquanto cantava uma música aleatória. Terminei os pratos e guardei o restante do fricassê no forno. Me sentei na bancada e fiquei apenas observando o nada.

Se klaus estava na sala o tempo todo, por que ele não veio comer? E por quê estava tudo totalmente silencioso?

Vou ver o que ele está fazendo, e em seguida me arrependo amargamente. A porta da sala estava trancada, mas com magia eu a abri. Entrei silenciosamente e me arrependi imensamente.

Minha respiração se tornou falha, meu coração batia tão aceleradamente quanto um carro em alta velocidade. Meus joelhos vacilaram e meus olhos se encheram de lágrimas, lágrimas de dor, raiva, mágoa e ódio, muito ódio.

Sinto uma mão tocar meu ombro enquanto eu via a terrível cena na minha frente, pude ver de quem era a mão assim que a pessoa passou a minha frente rapidamente, era o meu pai.

Não era com isso que eu me importava, e sim com o klaus e a camille se beijando na minha frente. Eu não iria chorar, não me permitiria chorar na frente dele ou dela. Vi meu pai separar eles e desferir um soco no rosto de niklaus, que quando notou a minha presença se enrijeceu e arregalou os olhos.

Doía, doía muito ver o homem que eu amo com outra, mas essa é a escolha dele, e não irei o perdoar ou voltar para esse desgraçado tão cedo. Posso ama-lo, mas eu me amo mais.

Klaus: s/n... -- ele iria vir até mim, mas meu pai o segurou com um soco, e o mesmo não revidou, o que ne surpreendeu.

Me virei e saí dali, fui para a casa de davina, afim de encontrar kol, cheguei lá e entrei sem ao menos bater, fui para o quarto dela e vi ela dormindo calmamente com o kol. Os acordei e o kol me olhou como se quisesse saber o que aconteceu para eu fazer aquilo.

Davina: mas o que...

S/n: ele me quebrou. -- olhei nos olhos de kol, e cai de joelhos no chão, chorando alto, senti o mesmo me abraçar. -- ele me quebrou. Ele me quebrou.

Kol: como assim? -- ele me apertou mais contra si e eu só conseguia chorar, senti o mesmo entrar na minha mente e ver tudo. -- desgraçado.

S/n: isso dói. Me ajude, isso dói. Tá doendo kol... -- agarrei minhas mãos em sua blusa e chorei mais ainda contra o ombro dele.

Kol: eu não sei... Eu não sei o que fazer.

S/n: isso dói... Eu estou quebrada e isso dói. -- chorei alto.

Kol: vai ficar tudo bem.

S/n: ele me trocou... Novamente ele me trocou. -- eu solucei alto. -- por que isso dói tanto?

Kol: porque você o ama.

S/n: mas ele não me ama!

Kol: s/n...-- ele fez carinho na minha cabeça por alguns segundos e logo senti o cansaço me tomar, e adormeci aos braços do meu melhor amigo.

The forbidden passion | Niklaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora