lembranças

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Klaus pov's

Matei aurora da mesma forma que matei tristan, porém mais dolorosamente. Após me divertir com os órgãos deles, eu decido ir para casa.

>Quebra de tempo<

Depois de tomar um banho eu decido ir para sala, tô precisando de um copo de bourbon. Na verdade uma garrafa.

Desço e vou direto pra cozinha para pegar um copo, e lá eu encontro Marcel.... Cozinhando?

Klaus: Não sabia que você cozinhava!

Marcel: não cozinho, mas tô tentando fazer a janta da s/n para levar para a mesma.

Klaus: ela acordou?

Marcel: acho que sim, ouvi soluços abafados vindo do quarto dela. -- não consigo imaginar como ela está se sentindo, mas só de tentar, me da um nó na garganta. Quando eu menos percebo, uma lágrima cai pelo meu rosto. -- vai ficar tudo bem, vamos superar tudo, sempre superamos.

Klaus: preciso de bourbon. -- pego um copo no armário e vou para a sala. A casa estava silenciosa, já que só tinha eu, o marcel e a s/n em casa. Rebeka havia ido em mystic falls com freya e davina, elijah não aguentava ficar em casa, e foi matar, kol foi se alimentar em outra cidade, de acordo com ele, ele não quis tornar New Orleans em um banho de sangue. O silêncio de repente foi quebrado por gritos, gritos dela. Largo o meu copo e subo, encontrando a bandeja de marcel em cima da cama, e s/n encolhida no outro lado da cama.

Marcel: S/n! Sou eu, seu tio, Marcel, não vou te machucar.

S/n: POR FAVOR, POR FAVOR, NÃO ME MACHUQUE, POR FAVOR. -- ela estava com seu rosto entre os joelhos, toda encolhida e com medo, pelo tom de voz ela chorava, aquilo me quebrou por dentro.

Marcel: s/n! -- ele passa a mão na cabeça dela, e ela chorava alto.

S/n: NÃO, POR FAVOR, DE NOVO NÃO, ME MATE DE VEZ, POR FAVOR!

klaus: marcel! Saí. -- ele fez o que eu pedi, e saiu em v.d.v, assim que eu falei , ela pareceu reconhecer a minha voz e levantou a cabeça devagar.

S/n: nik... -- ela sussurrou

Klaus: amor... Eu... Eu sinto muito -- eu já não conseguia conter minhas lágrimas, ela desceu rapidamente da cama e me abraçou, me pegando surpresa, mas eu logo retribuí, a apertando fortemente contra mim -- me desculpe, me desculpe não ter conseguido tirar você de lá antes.

S/n: está tudo bem, nik... O importante é que você está aqui agora -- ela me apertou mais forte contra si, me fazendo derramar mais algumas lágrimas, se eu tivesse impedido a mesma de ir, não teria acontecido nada, ela poderia me odiar, mas estaria bem, droga niklaus.

Klaus: Eu não vou te deixar nunca mais, você não vai sair do meu campo de visão a partir de hoje, entendeu mocinha? -- ela solta um riso sem mostrar os dentes.

S/n: entendi. Nik, sua mão ela...aarrgh -- gemeu de dor, e eu a tiro rapidamente do meu abraço -- ela estava em cima da ferida.

Klaus: eu não queria te machucar, eu... -- ela me corta

S/n: ei, está tudo bem, eu sei que você nunca me machucaria. -- colocou a mão no meu rosto, me acariciando, o que fez meus olhos se fecharem automaticamente, que saudade disso, saudades dela.

Klaus: posso ver? -- ela acena e tira o moletom, ficando apenas de sutiã. Suas costas tinham marcas de chicotes e de barras de ferro quente, conheço bem essa marca, eu toco suavemente sua pele, e ela se arrepia, e eu sorrio por saber que ela ainda tem a mesma reação ao meu toque. Mas logo meu sorriso some quando ela tira a calça de moletom ficando só de calcinha, e me mostrando as diversas marcas que tinha em sua coxa. Meus olhos se enchem de lágrimas novamente, e algumas lágrimas teimosas escorrem. Ela põe seu conjunto de moletom novamente e se senta na cama comendo do que marcel trouxe, eu me sento ao seu lado, a observando.

S/n: olha, quando ele estava... - lágrimas surgiram em seus olhos, eu sabia exatamente do que ela queria falar, mas ela não conseguia.

Klaus: matei ele e a aurora! -- a atenção dela saiu da comida e foi direcionando a mim, olhei nos olhos dela e falei -- foi uma morte lenta e dolorosa, os dois sofreram até o ultimo segundo de vida.

S/n: obrigada -- disse chorando e rindo -- eu queria ter feito isso com as minhas próprias mãos, mas obrigada por fazer isso por mim, significa muito.

Klaus: aquele desgraçado, não aguento nem imaginar o que ele fez com você. -- chorei enquanto observava o chão, não tinha vergonha de que ela me visse assim. me surpreendendo ela pega minha cabeçae vira para ela, enquanto olhava nos meus olhos e fazia carinho na minha cabeça.

S/n: você é o motivo de eu estar viva nik. Você era a minha luz no fim do túnel, você visitava todos os meus sonhos durante a noite, você me fazia ter força todos os dias. Quando ele começou a abusar de mim, eu orei, orei para que você me encontrasse, e você me encontrou -- uma lágrima desceu dos seus olhos -- você me salvou nik. Eu estava me afogando, e você me salvou. -- sorri com o que ela disse, não posso negar, estava feliz com o que ouvi.

Klaus: me desculpe te fazer passar por isso tudo! -- ela me da uma última olhada e volta a comer -- acho que você precisa de um tempo sozinha. -- me levantei e ela agarrou meu braço.

S/n: não, por favor, não me deixe sozinha. -- suplica com os olhos marejados.

Klaus: eu fico. -- ela sorri e volta a comer, fiquei a admirando até que surgiu uma coisa na minha cabeça -- quer o meu sangue?

S/n: oi?

Klaus: meu sangue cura todas essas cicatrizes, obviamente não vai curar a cicatriz externa, mas você vai conseguir se olhar sem ver as marcas que eles deixaram .

S/n: quero. -- mordi meu pulso e dei para ela, a qual bebeu normalmente. -- nik...

Klaus: oi

S/n: obrigada...

Klaus: é o mínimo que eu posso fazer love, agora deite-se, você precisa descansar! -- tiro a bandeja de comida de cima da cama, e a deito cuidadosamente, a cobrindo, eu ia saindo de perto da cama quando ela segurou a minha mão, me puxando para perto.

S/n: eu te amo -- diz e me dá um selinho demorado, me pegando de surpresa, mas logo retribuo.

Klaus: há um problema. -- ela me olha com os olhos cheios de lágrimas

S/n: olha eu vou entender se você não me amar mais, quero ver você feliz apesar de tudo. Quer saber, não, tudo isso é mentira, eu amo você niklaus Mikaelson, e você é meu, sua felicidade é comigo. E não entenderei se você não me amar mais, ninguém para de amar alguém assim, sei que eu dou prejuízo, mas mesmo assim. -- diz fazendo biquinho, com os olhos marejados, igual uma criança birrenta. Enquanto eu rio ela me olha confusa

Klaus: nada disso love, o único problema é que sou eu que amo mais.

S/n: O QUE? -- ela arregala os olhos me fazendo rir -- eu que amo mais, isso é injúria.

Klaus: não, eu amo mais e ponto.

Ela me olha revoltada, me fazendo gargalhar, amo isso, nossos momentos são únicos, ela me faz ser eu mesmo.

Subo em cima dela para fazer guerra de cosquinha.

S/n: o...o....o que você... Tá fazendo? -- diz séria com os olhos arregalados e marejados. Logo ela começa a gargalhar, me fazendo acompanhá-la -- tá bom...tá bom..eu me rendo!-- diz ainda rindo, me fazendo rir também, era tão bom a ver assim, sorrindo, isso era um calmante.

The forbidden passion | Niklaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora