Sentimentos

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S/n pov's

Por mais que eu sempre brigue com Niklaus, sei que no fundo, não vivo sem ele.

Ele pode ser o vilão de muitas histórias, mas ele não é o vilão da minha.

Sei tudo sobre ele, desde quando o Mikael batia nele, até o dia em que ele perdeu a hope, sua filha. Sei de tudo o que ele fez, literalmente, sempre soube que ele era o híbrido que não tinha piedade de ninguém.

Já vi os dois lados dele, o lado bom, que é encantador, devo admitir. E o lado mau, que por incrível que pareça, me fascina.

Uma coisa que ninguém sabe é que eu sou apaixonada por ele. Sim. Eu sou apaixonada pelo meu tio.

Apenas Kol sabe disso, e vai ficar assim, até essa paixonite adolescente passar.

O Nik sempre cuidou bastante de mim. Uma vez eu bati meu pé na cadeira, e ele a quebrou e depois a queimou, só para fazer eu me sentir melhor.

Nunca o julguei por nenhuma atitude dele, eu estranhamente entendo todas elas, e quando me coloco no lugar dele, vejo que eu tomaria as mesmas decisões, e isso me assusta, mas parece ser divertido, ver todos temerem só de ouvir o seu nome.

Ontem eu acabei dormindo nos braços de Nik, e acho que ele me trouxe para o quarto da Bekah, já que eu acordei aqui e não faço a mínima idéia de como eu vim.

Me levantei para fazer minhas higienes matinais.

Enquanto tomava banho, pensei em começar a treinar com o tio Marcel, assim eu saberei me defender.

Mas antes vou ter que convencer meu pai primeiro.

Coloquei uma roupa adequada para exercícios físicos, e peguei meu celular.

Desci as escadas morrendo de fome, e dei de cara com todo mundo tomando café, inclusive o tio marcel e a camilesma. Vou aproveitar a oportunidade e falar com o Marcel e meu pai de uma vez só.

Rebekah: bom dia, por que está usando essa roupa?

Elijah: também gostaria de saber, irmã

S/n: bom dia a todos. Então pai, para o meu bem, e para a minha segurança, decidi que vou treinar com o tio marcel, quero aprender a me defender sozinha, caso vocês não estejam presentes, como ontem. E quero saber se o senhor autoriza, e se o tio marcel aceita.

Marcel: eu aceito, mas é com o seu pai, querida.

S/n: então, pai?

Elijah: não sei não, S/n. Não me parece uma boa idéia, você é muito nova ainda.

Kol: eu discordo elijah, minha sobrinha tem que saber se defender sozinha, daqui a três semanas ela irá fazer 18 anos, deixe a menina aprender a lutar, a fazer o que ela quiser. -- dou uma piscadela para o Kol, e o mesmo faz um sinal esquisito com os dedos.

Freya: concordo com o kol, irmão.

Elijah: tudo bem, mas tenha cuidado.

S/n: pode deixar, pai! Então tio marcel, podemos começar hoje? Eu estava pensando, e eu queria trabalhar mais na defesa do que no ataque, por enquanto, o que acha? Ah, você acha que faria mal eu fazer uma dieta?

Marcel: calma, calma, eu sou um só -- disse rindo, e todos da mesa se juntaram a ele, menos a carrancuda da camille -- Olha, podemos começar hoje, e eu acho uma boa idéia a gente treinar na defesa. Assim que terminamos de comer, podemos ir.

S/n: certo, obrigada -- falo de boca cheia e todos riem

Camille: você não tem educação não, garota?

S/n: camilesma, acordei de bom humor hoje, para sua sorte. Sabe tio marcel, acho melhor a gente começar pelo ataque, aí eu posso praticar com a cami. -- Kol e marcel começaram a gargalhar, e o nik prendeu a risada, tia Bekah, meu pai e tia Dav riram baixinho

Camille: haha, muito engraçadinha você, quero ver se vai continuar com esse sorriso no rosto quando eu te der uma surra.

S/n: vem ver então! -- me aproximo dela sem tirar o meu sorriso do rosto.

Klaus: S/n... -- Disse relutante, ele sabia aonde eu estava me metendo, e acredito que eu sabia também.

Ela veio na minha direção, e me segurou pelo pescoço, fazendo todos se levantarem em alerta.

Não pude tirar o meu sorriso do rosto. Perco a vida, mas não perco o deboche.

Camille: Quero ver se vai continuar sorrindo quando eu quebrar a sua cara. -- Rosnou

Em um momento de distração, dei um chute na sua perna, a fazendo cair.

S/n: O que foi que você falou mesmo? -- digo ainda com meu sorriso no rosto

S/n: Vamos tio Marcel? Já terminei!

Marcel: aham -- ele não conseguia formular uma frase, de tanto que estava rindo

S/n: tchau família! -- olho para camille que ainda estava no chão, sorrio e falo -- como está a temperatura aí em baixo, querida?

Kol: isso! Eu que ensinei! -- dou risada e saio em direção a porta, paro do outro lado para ouvir o que eles dizem

Elijah: perdeu para uma menina de 17 anos Senhorita O'Connel. Lamentável.

Camille: nossa, Elijah, achei que você era nobre, e que tinha dado educação a essa menina, mas pelo visto, você não passa de um depravado, impiedoso -- ao ouvir ela falar aquilo sobre meu pai meu sangue ferveu, e eu entrei em casa marchando, minha raiva poderia ser sentida pelo continente inteiro.

Cheguei por trás de Camille, puxei o seu cabelo, e a joguei no chão.

S/n: ouse falar do meu pai novamente que eu vou te mostrar o que é uma pessoa impiedosa e depravada, sua vadia! Só não te mato por causa do Niklaus, se não fosse isso você já estaria morta, sua loira aguada.

Puxei ela pelo cabelo, e saí a arrastando até a porta.

S/n: agora vá embora, antes que eu me arrependa de ter deixado você viva.

Entrei em casa correndo e vi meu pai parecendo que viu um fantasma, o Nik e o Kol tinham um sorriso orgulhoso, a tia freya, tia Bekah e tia Dav estavam pasmas, e o tio Marcel rindo como sempre.

S/n: o que foi gente? Ninguém mexe com minha família e sai vivo, mas tive que deixar ela viva por causa do Nik -- revirei os olhos por causa disso

The forbidden passion | Niklaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora