2.9

749 50 77
                                    

Acordo atordoada por causa das batidas frenéticas na minha porta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo atordoada por causa das batidas frenéticas na minha porta. Tiro meus pés da cama quentinha e os obrigo a ir ate o som irritante. Esfrego meu olho esquerdo enquanto libero a passagem para quem quer que seja.

- O que? -Minha voz sai rouca

Dylan passa por mim sem nem pedir licença, e preciso respirar fundo para não surtar. Procuro pelo meu relógio de cabeceira, ele marca 8h20. 8h20 em pleno sábado. Espero que ele tenha um ótimo motivo.

- Desembucha -Ordeno impaciente

- Primeiro não me olha com essa cara de sociopata, segundo, tenho duas coisas para te falar -Dispara, tão rápido que mal consigo acompanhar

Balanço a cabeça assentindo, reprimindo a vontade de expulsa-lo do quarto apenas para poder voltar a dormir. Se não fosse pelo meu afastamento teria treino, inclusive já teria que estar lá, mas estou afastada então posso ficar na cama ate não aguentar mais.

Ou ate a minha vó aparecer e me arrancar dela. Falando nela...

- Se enfiaram aqui por que? Não é porque sou velha que não aguento notícias boas -Reclama entrando no quarto

Ótimo, reunião de família as 8h da matina, o que mais eu poderia pedir?

Uma bola de pelos pretos entra correndo e para apenas quando acerta minha perna com o corpo, Bolt vem logo atrás mas antes que ele me acerte desvio no último segundo. Hoje não querido, hoje não.

- Alguém pode me explicar o que ta acontecendo? -Falo alto, ainda lenta pelo sono

Dylan esfrega as mãos e faz uma cara estranha parecendo um vilão quando ta tramando algo. Estranho porem curioso.
Ele não diz nada apenas tira um envelope branco do bolso traseiro, o olha empolgado e me entrega.

Mas o que?

Analiso o papel confusa, quem ainda manda cartas no século 21? Viro-a e dou de cara com o brasão da University of Winsconsin.

Meu deus.

De repente minha respiração acelera e passo a suar de nervoso, eu posso ter sido rejeitada ou aceita. Eu tenho minha resposta e tudo que me impede de ver é um simples pedaço de papel. Me preparo para abrir o envelope mas minhas mãos tremem compulsivamente, tanto que mal consigo descolar a frente.

- Vovó -Ergo a carta e a vejo balançar. Céus estou tão nervosa

- Eu queria participar mas não assim -Ela brinca e por um segundo a tensão do ar se dissipa

Querida America, ° Louis Partridge °Onde histórias criam vida. Descubra agora