Era para ter sido apenas mais um trabalho em dupla normal.
América Mason se vê obrigada em ter que fazer dupla com Louis Partridge, a mais nova sensação por ter estrelado em Enola Holmes. Ter que interagir com o famoso da escola era algo que Améric...
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A semana passou num pulo. O trabalho extra que eu e Louis recebemos fora entregue ontem e nos fez passar uma puta vergonha, já que tivemos que apresentar na frente da turma toda. Foi horrível.
Quando sexta chegou tive que faltar na aula por causa da mudança.
Dylan alugou uma casa em um bairro mais simples, segundo ele não seria bom nós continuarmos a viver no lugar onde Aaron mora. Agora moro em uma casa estilo americana tradicional, duas vezes menor a que passei a vida, mas muito mais confortável. Pelo simples fato de saber que estou longe do meu pai já trás um grande alívio.
- A Maya é birrenta que nem você era -Dylan diz enquanto balança a pequena no colo, com os olhos brilhando
- Ainda bem, pelo menos ela não come catarro que nem certas pessoas faziam -Debocho
Os olhos claros de Dylan cerram em minha direção, provavelmente me esganando mentalmente. Sorrio de forma doce.
- Eu tinha 8 anos!
- Mas não era louco -Retruco rindo
- Pelo menos eu não achava q conseguia ficar invisível e que ninguém podia me ver andando pelada pela casa
Abro a boca incrédula e o imito, cerrando os olhos.
- Eu tinha 5 anos! -Ergo os dedos para dar ênfase
- Gasparzinho! -O loiro solta uma risada alta assuntando Maya que volta a chorar- Olha o que você fez América! -Diz desesperado voltando a balança-la
Dou risada adorando ver sua pressa para cessar o choro da bebê. O berreiro ecoa pela casa a ponto de fazer o ouvido doer, mas em vez de reclamar rio mais ainda ao ver Dylan começar a cantarolar uma música qualquer e pegar o ursinho favorito de Maya para distrai-la.
E funciona. Não demora muito para Maya se acalmar e esticar os bracinhos para alcançar o urso. Dylan me lança um sorriso vitorioso e balança a sobrancelha me provocando.
Assim que abro a boca para xinga-lo a campainha toca, trocamos olhares confusos e ao mesmo tempo apontamos para a porta e uma batalha silenciosa tem início, disputando para ver quem vai perder e terá que atender. A campainha toca mais uma vez, mas não saímos do lugar.
Onde caralhos enfiamos nossa maturidade?
- Pelo amor de Deus vocês são surdos?! -Rose grita da porta do atelier
Viramos para olha-la parada nos encarando com os braços cruzados e de cara feia, a meço rapidamente e noto, pelas suas mãos sujas de tinta e pelo avental, que esta pintando. Sorrio amarelo e vou ate a porta, não antes de lançar um olhar matador para Dylan.