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Sigo o carro do Louis na força do ódio, esmagando o volante entre os dedos, confiante de que isso será o suficiente para liberar todo meu sentimento de raiva e a vontade de esganiça-lo

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Sigo o carro do Louis na força do ódio, esmagando o volante entre os dedos, confiante de que isso será o suficiente para liberar todo meu sentimento de raiva e a vontade de esganiça-lo.

Tenho consciência de que a culpa não foi do Louis, ele assim como eu estamos sendo vítimas da estupidez dos alunos. Mas, por outro lado, ele não fez nada para tentar impedi-los, apenas aceitou os comentários e ate sorriu, quando o chamaram de garanhão, no meio do refeitório lotado.

A atenção naquele momento estava, sem nenhuma novidade, em Louis Partridge.

Naquela hora me senti um objeto, um troféu. Tive vontade de tacar minha laranja na cabeça dele quando vi, e se não tivesse sido por Rowan e sua sensatez eu teria tacado.

Seria uma cena interessante em pleno refeitório.

A Mercedes preta para de qualquer jeito na entrada, e eu faço o mesmo, mas diferente dele deixo o carro pronto para caso eu precise fugir. Nunca se sabe né. Sigo Louis pela enorme casa, quase uma mansão.

Passamos pela sala e quase que meu queixo vai no chão impressionada pela luxuosidade.

Ta que eu sabia que ele era rico mas puta que pariu.

- Por favor Louis me diz logo o que quer -Falo entredentes

Eu sou ignorada. Louis segue por um corredor entrando, no final do mesmo, em um quarto. Bufo irritada. Hesitando em entrar no cômodo. Nós dois mais uma vez sozinhos em um cômodo. E por algum motivo tenho a impressão que dessa vez não seremos interrompidos.

Eu deveria ficar apreensiva não?!

Entro. Assim que piso no quarto a porta atrás de mim fecha num baque, me fazendo pular e encarar o garoto assustada. Mas que porra. Agora definitivamente estamos trancados e sozinhos. Porra.

- Já fez seu suspense, agora fala -Disparo, fingindo ainda estar brava

O foda da situação é, eu estava brava, agora estou... hum... excitada?

Louis me encara, por longos segundos, que parecem uma eternidade. Meu nervosismo cresce a medida em que nada acontece. Não tem gritos, palavrões, desculpas. Nada. E isso me confunde.

- Louis?

Seu olhar parece se intensificar, mas ele permanece ali, parado. Ofegante, e noto que estou igual.

- Por favor se for me matar faça logo -Suplico

Ele age.

Louis vem ate mim com passos rápidos, focado em um objetivo: Me beijar.
Nossas bocas se encontram num desespero que ate então não sabia que existia, nossas línguas dançam sincronizadas enquanto Louis me gira, batendo minhas costas na porta e me prendendo contra seu corpo. Arfo e um sorriso malicioso desenha meus lábios.

Querida America, ° Louis Partridge °Onde histórias criam vida. Descubra agora