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O caminho ate o The greece foi estressante

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O caminho ate o The greece foi estressante. Graças aos bares  e restaurantes que decidiram dar o ar da graça uma das avenidas principais ficou lotada de pessoas apressadas, loucas para chegarem ao seu destino. Eu era uma delas e perdi a conta de quantas vezes afundei a mão na buzina. Só não cheguei a gritar com a mula que jogava o carro na minha frente por respeito as minhas cordas vocais.

Enquanto isso, atrás de mim, Louis me seguia livre de qualquer tipo de aborrecimento já que eu fui a trouxa que abria caminho. Ta que entre nós eu sou a única que conhece o percurso, mas nem por isso Louis tinha o direito de dar risada todas as vezes que eu buzinava. Notei essa façanha quando decidi checar o garoto, para ver se depois de um desvio brusco ele ainda me seguia.

Eu quero esgana-lo.

Desço do carro borbulhando de raiva, ainda afetada pelas emoções do trânsito, e por pouco não bato a porta, segurando a força no último segundo. Um pouco a trás observo Louis estacionar, ele desce, sorrindo feito um idiota, claramente se divertindo as minhas custas.

Pateta.

- Wow que bico é esse? -Provoca ao se aproximar

Quase rosno. Quase. Torço os lábios em algo próximo a uma careta e enfio as mãos no bolso do casaco, decidida a fazer Dom me encaixar na primeira corrida que tiver. Preciso descarregar, e não tem lugar melhor do que no circuito.

- Acho que agora trocamos os papeis -Louis diz e me puxa pelo casaco

Não dificulto o processo e giro meus calcanhares ate encontrar seus olhos castanhos, quase pretos pela falta de iluminação. Ainda assim continuam belos, contendo chamas dentro deles.

- Não tem nada a ver com você -Disparo uma meia mentira- eu só to irritada -Esfrego o rosto

- Ah América... -Sopra, com um sorrisinho irritante

Seus braços me envolvem meu tronco, apertando-me contra o corpo do próprio e deitando minha cabeça sob seu ombro. Louis não diz mais nada, apenas mantem um aperto firme.

- Eu não sou uma criança pra ser ninada -Resmungo

- Que pena, eu poderia te ninar sempre 

Reviro os olhos apenas para manter minha encenação, mas um sorriso bobo me trai. Nem que eu quisesse eu conseguiria ficar brava com Louis por muito tempo, ainda mais sendo vítima do seu abraço extremamente confortável e da sua respiração calma. Esse conjunto é melhor que muitos remédios pra acalmar.

- Eu te amo Lou -Sussurro envolvendo meus braços em sua cintura, e enfio meu rosto ainda mais fundo em seu pescoço
As mãos firmes agarram meus ombros e me forçam a afastar. Estático ele me encara como se tivesse visto um fantasma. Pisco várias vezes confusa.

- Você o que? -Dispara, arregalando os olhos

- Eu te amo -Repito, com a voz firme

Assim q eu a ultima palavra sai entre meus lábios um sorriso ilumina o rosto do moreno, é contagiante, quando menos noto estou com um igual.

Querida America, ° Louis Partridge °Onde histórias criam vida. Descubra agora