Reencontro inesperado Parte 1

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As lembranças daquela época...

fazem meu peito doer até hoje..

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Vitória Lilian D'Ark P.O.V

Depois da viagem cansativa de La Push a Port Angeles, Alan me mandou ir sozinha para Sequim, cidade vizinha de Port Angeles. Ele disse que recebeu informações de que uma vampira com as características de Victória estaria em algum lugar na floresta.

Bem, depois de 20 minutos cheguei na cidade e fui falar com os informantes que eram almas penadas. Sim, almas penadas! Eles estão aqui nessa floresta, pois foram mortos aqui, cada um tem seu próprio motivo que ainda o prende a esse mundo. Aquele malandro do Alan, com almas penadas como essas, ele têm olhos em todos os lugares. Entrei na floresta densa e toda cheia de lama, tinha acabado de chover.

-Merda! Olha meus lindos tênis brancos...- que vontade de chorar, meus tênis limpinhos e novos já marrons e molhados.

-изваждането им може да е върховно добро. (tirá-los talvez seria bom suprema.) -A alma penada fala todo estranho, como todas, mas eu compreendo.

- É, eles não têm mais jeito, mas prefiro ficar com eles do que pisar em um inseto nojento!- digo tentando subir um barranco agarrando em algumas raízes.

Por maldição do destino, meu pé escorrega e cai na terra lamacenta. Levanto toda suja e continuo andando tentando ignorar as 5 almas penadas rindo atrás de mim.

Além de suja e fedida, essa maldita floresta está cheia de insetos!

-Eu te fiz alguma coisa, ó Grande Espírito Guerreiro das Florestas?!- Levanto os braços para cima e no mesmo instante uma gota cai em meu rosto, seguida de uma chuva pesada que se formou do nada.- A seu maldito não aguenta 3 minutos de porrada comigo! Seu merda!!- Na mesma hora um raio caiu em uma árvore em cima de mim.- AAA SEU MERDA VEM AQUI ARTHURIO!!- Grito já correndo.

Caí mais umas duas vezes na corrida e pude ouvir entre as risadas das almas penadas a risada familiar de Arthurio. Maldito seja!

Corri entre as árvores com raios caindo em cima de mim toda hora. Encontrei uma casa abandonada mais a frente e resolvi me esconder lá dentro. As almas entraram pelas paredes e os raios lá fora pararam. Olhei ao redor, a casa tinha somente um único cômodo, toda acabada. O cheiro de algo podre me fez torcer o nariz.

-Acho que achei o seu esconderijo...- ando devagar até o chão fazer um barulho diferente, de madeira podre e um vão abaixo.

Enfiei a mão entre as madeiras e tirei o pedaço de madeira facilmente do chão, mais duas madeiras e já pude ver nitidamente dois corpos, um aparentava estar ali a vários dias, o outro parecia recente. Coloquei uma luva de frio que estava no meu casaco, mesmo molhada serviria para algo.

Toquei na mão do cadáver mais novo e percebi que seus dedos ainda tinham um pouco de mobilidade.

-Não tem 24h que morreu... Ela ainda deve estar por aqui.- conclui.

-е човекът, когото видяхме с червенокосия вампир вчера.(é o cara que vimos com a vampira ruiva ontem.)- uma alma fala.

- Humanos, não importa qual seja a era, sempre caem na conversa das vampiras. Acompanham a bela moça até a floresta e por sua idiotice acabam em uma vala rasa.- Digo as almas enquanto coloco as madeiras no mesmo lugar.

- Digo o mesmo, humana idiota, veio direto para a morte.- a porta se abre revelando o cheiro doce de vampiro. A vampira com os cabelos ruivos molhados entra na casa.- o que você é? Caçadora sobrenatural?- ela questiona cautelosa.

A Híbrida Suprema - Jacob BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora