Adeus

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É doloroso dizer adeus a alguém que ama.
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Vitória P.O.V

Eu, Alan e Ethan passamos a noite treinando, ou melhor dizendo, Ethan treinando...

Enquanto Ethan fazia exercícios físicos básicos em plena 3 horas da madrugada, eu e Alan bebíamos cerveja e riamos do mais novo.

Somos excelentes tutores, né?

-Bora Ethan! Saitama ficou fortão! 100 flexões, 100 abdominais, 100 agachamentos e uma corrida de 10 km. Fazendo isso todos os dias você vai ficar invencível!- grito ao garoto que estava correndo ao redor do quarteirão.

- Fazendo isso ele só vai ficar com um físico melhor... e não invencível.- Alan toma um gole da cerveja.- no máximo ele vai pegar uma doença por conta desse frio.

- Ethan tem um corpo frágil, seria a mesma coisa que encher uma pequena tigela com vários e vários litros de água, primeiro irei ampliar a capacidade do corpo dele.- abro mais uma latinha de cerveja.

- Nossa falando assim até parece ser inteligente.- ele ri.- Que frio... Tô falando, Ethan vai ficar doente.- Nós dois estávamos com roupas bem grossas e sentados na varanda da casa onde iríamos passar a noite.

- Nhan, aquele casaco que dei a ele é especial, na verdade é um casaco que contém um feitiço especial de fogo, vai deixar ele quentinho.

- Pensei que era só eu que tinha um desse.- tento conter o riso, mas ele percebe e me olha pelo canto dos olhos.- Vitória... quando andou mexendo nas minhas coisas?- ele me olha sério.

- Talvez quando você dorme, ou quando não está em casa...

- Eu te mato!

- ah cala a boca seu colecionador de merda. Eu paguei a cerveja, então beba e pare de encher o soco.- lhe entrego outra garrafa.

- Não acho que pra mim já deu por hoje. Não seria bom eu estar de ressaca amanhã... e se pegar minhas coisas de novo sem permissão, vai virar presunto.- ele levanta.- por curiosidade, o que vai fazer com o Ethan depois que ele ficar mais preparado?- bebo mais um gole da cerveja.

-depois vou ensinar algumas coisinhas a ele e quem sabe depois apresentar o moleque a um idiota de 1,93 de altura...

- Arthurio?- ele ri.- não vejo aquele idiota a 90 anos. Mas ele sempre está de olho em nós.

- É um idiota que nem vem tomar uma cerveja com os amigos. Fico imaginando como seria legal se nos juntarmos novamente.

- Seria uma catástrofe, isso sim.- rimos juntos.

Estávamos nos divertindo antes da batalha, era certo que iríamos sair vencedores, com sorte sem nenhuma baixa. Entretanto também era certo que Victória também morreria...

-Vamos lá, não faça essa cara.- Alan sorri minimamente.- Você tentou, foi escolha dela no fim, não adianta amaldiçoar o passado.- Ele entra na casa me deixando ali fora.

O vento era gélido e um pouco forte, não estava chovendo. Minhas memórias vagam nos dias felizes que tive com a pequena Victória. Um sorriso triste se fez em meu rosto, um nó na garganta se fez presente.

O vento soprou mais forte pela direita e com meus sentidos apurados consegui parar com a mão uma pedra que veio a toda velocidade da floresta.

-Mas que diabos...- olhei na direção em que veio a pedra e na escura floresta pude ver um par de olhos amarelos cintilantes. Fiquei mais gelada que o normal e fiquei arrepiada, o que era aquilo?! Seria um monstro?- Quem é-é?- gaguejei.

A Híbrida Suprema - Jacob BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora