Não Era Pra Te Amar

Armadilha

Eu estava sentada na minha cama, lendo. Até que a alguém bate em minha porta.

Carl - Deve ser seu pai, certo?

S/n - Deve ser.

Xxx - Senhorita S/n?

S/n - Ah, é você Simon. O que quer?

Simon  - Seu pai pediu para que você não menino descer. Para o jantar.

S/n - Certo, estamos indo - então eu fecho a porta.

Carl - Eu não vou.

S/n - Você é bem legal. Eu gostei de você. Então só faz o que o meu pai manda, eu não quero ti ver morte ou perambulando por aqui como um zumbi cowboy.

Carl - Por que você se preocupa comigo?

S/n - Não sei. Sinto que podemos ser amigos.

Carl - Não acho que podemos ser amigos.

S/n - Beleza. Pode ir.

Carl - Para aonde?

S/n - Ir embora.

Carl - Ir embora?

S/n - Pode ir, vai logo.

Carl - Tchau.

Pego minha besta que contenha debaixo da minha cama, miro na gola da camisa dele, atiro e ele fica empressado na parede, vou de encontro a ele e sussurro:

Você não é tão esperto quanto eu pensava, faroeste. Vejo pessoas que conseguiram escapar mais rápido do que você!

Carl - Eu me rendo, vamos logo para esse jantar - diz arrancando a flecha e se virando para mim.

S/n - Primeiro, vai tomar banho. Segundo eu tenho umas roupas ali para você então você veste. Terceiro, nós descemos.

Carl - Só me dá as coisas, por favor.

S/n - Tá - jogo uma pilha de roupas, para ele escolher.

Carl - Como sabe que eu gosto desse tipo de roupa?

S/n - Eu só sei.

Carl - Então eu vou tomar banho, você não vai junto?

S/n - Como é?

Carl - Digo... eu não queria falar isso.

S/n - Só tem uma janela, se você pular, cai direto na boca dos zumbis e eu vou estar aqui fora, esperando por você.

Carl - Então não tem saída?

S/n - Não, não tem.

Carl - Nos vemos mais tarde.

S/n - Tchau faroeste.

Vejo ele fechar a porta, então pego a minha roupa no armário. Pego minha arma.Uma jaqueta de couro preta, camisa branca de alsa, uma calça preta. Vou para o quarto do meu pai tomar banho, vejo uma mulher em seus lençóis. Isso me dá nojo.

Xxx - S/n? O que você está fazendo aqui?

S/n - Quem é você para falar assim comigo. Sai daqui sua vadia.

Xxx - Nossa. Não precisava ser tão grossa.

Eu aponto meu taco para cima dela. Vou me aproximando. Ela fica assustada.

Xxx - Negan? Pelo amor de Deus venha aqui.

Negan - Oque é isso?

S/n - Seu brinquedo, foi mal comigo.

Xxx - Eu não fiz nada.

S/n - Pai. Ela acabou de me camar de mentirosa.

Xxx - Negan...

Negan - Tirem essa mulher daqui. Coloquem ela para trabalhar na cozinha, pode ser até bonita. Mas não admito que tratem minha filha desse jeito.

S/n - Obrigada, pai. Agora eu vou tomar banho.

Negan - Seu quarto tem um banheiro, certo? Por que não está nele?

S/n - O Carl está tomando banho. Não vou entrar com ele no banho né pai?

Negan - Óbvio que não.

S/n - Enfim... tchau.

Entro no banheiro, tiro minha roupa, tranco a porta. Ligo o chuveiro, entro no box e deixo a água percorrer meu corpo. Sinto ele relaxar. Depois de uns 3 minutos eu saio do banho. Visto minha roupa, pego Jonathan e saio. Vou em direção ao meu quarto e destranco a porta.

Carl - Ainda bem que você veio. Pensei que você ia me deixar aqui.

S/n - Seu eu pudesse eu já tinha feito isso, grandão.

Carl - Vamos logo?

S/n - Vamos.

Depois de um tempinho caminhando ele me pergunta.

Qual o nome?

S/n - O que?

Carl - O nome? - aponta para as minhas mãos qu estão com minha arma.

S/n - É Jonathan.

Carl - Seu ex namorado?

S/n - Não. Meu falecido irmão.

Carl - Ah - ele abaixa a cabeça.

Entramos na sala do meu pai. Por incrível que pareça parecia uma sala de jantar, estava arrumada. Carl estsva perto de mim, se assustou ao ver algo em sua frente... pior. Alguém.

Carl - Daryl.

O homem o encarava. Não falava nada. Eu sabia quem era Daryl. Sabia o que ele tinha feito e para falar a verdade eu estava bastante satisfeita com aquilo.

Negan - Não vão sentar?

S/n - Vamos, sim.

Carl se senta em minha frente, a mesa era retangular. Daryl estava em uma ponta; mudo. Negan estava com aquele sorriso no rosto e Carl estava me encarando o que me fazia ficar desconfortável.