Brumilla- Nosso destino, é que você me faz bem!

Emotiva

Desde que estou me relacionando com a Lud tenho não mais controlado meus sentimentos, não sei porque eu já escondo o que temos e ai quando estou sozinha coloco tudo pra fora ou então porque o amor faz isso com a gente.

Depois que recebi a ligação dela parece que foi o animo que me faltava curti ao máximo com a minha família bebi como se não houvesse amanhã, dancei com minha alma  e o pt veio com força. Não era ninguém no dia seguinte, Mia estava inteira pronta pra outra, meu irmão curava uma ressaca bebendo mais um pouco, meu pai totalmente recuperado bebia e conversava com meus tios sobre a vida enquanto joga dominó.

No grupo de mulheres o assunto era as que não tinham namorado, rolo ou ficantes e claro que chegou a hora de falar meu nome. Olhei pra Mia e apenas fiquei calada bebendo minha cerveja, minha tia começa a me questionar sobre algum namoradinho e que eu estava encalhada e que precisava de um bom  sexo para melhorar meu humor.

Coitada ela não sabe de nada! Tenho os melhores orgasmos com meu amor e cada momento é único e diferente, não repetimos posições e muito menos lugares, se ela entendesse como minha vida sexual está ativa não estaria falando essas bobeiras.

Minha mãe pra me ajudar começa a dizer que ainda não encontrei a pessoa certa, que passo muito tempo viajando e que não são todas as pessoas que entendem e estão preparadas pra ter algo. Parece que quanto mais minha tia falava mais eu me sentia magoada, caramba o que ela quer, me empurrar para o primeiro que aparece? Eu não to encalhada, não to sozinha e muito menos desesperada por alguém, quando menos esperava achei o amor da minha vida e agora não solto mais.

Mia fala que foi o tempo que uma mulher precisava casar ou encontrar um homem pra ser feliz e que eu poderia muito bem ter encontros casuais apenas para satisfazer meu apetite sexual. Continuo bebendo porque sei que se abrir minha boca vou falar umas verdades e não vao gostar, rezo para que o assunto mude e por incrível que pareça eu era a pauta e todas estavam gostando do rumo da conversa.

Começaram então a falar de sexo que os homens não se importam com o que a mulher sente ou deseja na cama, que ela casada faz sexo apenas por obrigação para que o marido não fique de cara feia e eu vou me espantando como ela fala com naturalidade e acha isso normal. Todas concordam menos minha mãe que pra minha surpresa e espanto diz que mesmo depois de tantos anos de casada ela tem muito prazer e que o sexo é apimentado e variado. Elas a olham em estado de choque dizendo que aquilo era mentira e a Mia vai contando com riquezas de detalhes que interrompo falando que não preciso saber dessas coisas.

Saber que meus pais se amam e que tem uma vida sexual ativa me faz entender que também posso ter isso, se minhas tias não tem é um problema com os respectivos parceiros. Mia fala que tudo é questão de conversa que na cama devem ser amantes, pro sexo ser bom é necessário inovar, não ter pudor e quando se dá prazer você também tem  prazer.

Ela fala exatamente como acontece comigo e a Lud, conversamos sobre tudo e não temos receios de tentar algo novo, a impressão que tenho é que minhas tias fazem o papai e mãe e tá ótimo. Começo a rir porque estavam me criticando sobre minha vida sexual e mal sabem elas que não tenho limites e que consegui isso com ela.

O assunto passa para se falar de amor e com isso entendo que meu coração agora sabia e entendia o que era. Criticavam quem não desgrudava, quem não tinha acesso ao celular do parceiro, não saber o que estavam fazendo e eu fico abismada como elas não tinham confiança.

Nossa no meu lugar surtariam com o fato de eu não ter acesso ao telefone dela, de não saber aonde está  e o que está fazendo, que passamos o dia todo sem nos falar, que trabalhamos juntas e temos que manter distancia, minha cabeça chega dar um nó que começo a chorar com tudo que ouço.

Me perguntam se estou assim porque não tenho ninguém e apenas digo que é TPM, elas acham mesmo que estou encalhada e sozinha, como pode. Saio daquela conversa porque não está me fazendo bem e fico com meu irmão recebendo carinho e atenção.

Ele me fala que mesmo sem saber quem é, está muito feliz com a minha felicidade, que estou radiante e que ele quer muito conhecer a pessoa que está me deixando assim. Falo pra ele que já conhece e ele diz que quer então se apresentar dizendo que está de olho. Começo a rir  dizendo que ela é especial e que vai se dar muito bem com  ele, que vamos marcar um almoço lá em casa apenas nós quatro.

Ele fala que não ve a hora de ter esse almoço e que vai pedir um autografo porque gosta muito das suas musicas e eu começo a chorar denovo pelo fato do meu irmão já saber de quem se trata. Não precisei nem dizer o seu nome e ele já sabia, alegou que ela sempre teve um olhar especial e diferente pra mim e que quando foi me esperar eu era a única que estava nos bastidores e que ninguém podia interromper a conversa da cantora no camarim, alí ele matou a charada.

Meu irmão me abraçou dizendo que desejava que a felicidade estampada no meu rosto nunca se perca e que nos apoia e que precisa conhecer a cunhada já que agora eram da família. Como estava feliz em saber que meus principais amores estavam me apoiando com a mudança que minha vida estava tendo.