O começo do meio que leva ao fim.

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OIIII

advinha quem voltou??? 

como sempre, capítulo não revisado pois o autor é preguiçoso e não tem beta :) 

boa leitura!



...

Naquela manhã Park Jimin caminhou calmamente pelo corredor, e tudo estava tão alegremente radiante que ele sentia como se pássaros estivessem o acompanhando com seu canto, como se o sol fizesse questão de atravessar pelas janelas e beija-lo com seus raios quentes e amorosos. O tom branco daquele hospital que sempre pareceu desesperador parecia apenas algo a mais no seu belo dia que se iniciava. Nenhum corajoso teria tamanha determinação de estragar aquela bela manha que colocava o mais belo sorriso (e talvez o primeiro em meses) no rosto de Park Jimin.

E com aquela resplandecente alegria que Jimin entrou na sala de Lee Yojin. Ela, que se concentrava em papeis dispostos na sua mesa, tinha uma expressão franzida e passava com pressa a mão pelo cabelo, tentando inutilmente colocá-lo para trás.

- Oi! – ele se anuncia.

Anda e se senta entusiasmado e completamente ignorando grande e muito parecido quadro de seu namorado que se sabe lá onde está. Ele se senta e Yojin por fim parece nota-lo. Ela então levanta e pega o mesmo caderno de anotações, se senta na poltrona a frente de seu paciente e se presta a escutar.

Ela sentia que deveria estar de bom humor, com certeza deveria, pois haviam boas noticias vindo, porém tinha problemas demais para se sentir feliz pela felicidade dos outros, por mais contagiante que o sorriso de Jimin fosse naquela manhã, sua péssima noite mal dormida ainda a incomodava.

- Eu não tenho nada de muito interessante para dizer hoje, mas me sinto feliz! – Jimin começa, sem sequer que Yojin peça algo, eles já têm a própria dinâmica, eles sabiam como cada um funcionava. – Quero ir à biblioteca e escolher um bom livro, também quero assistir um filme, talvez uma volta no jardim, porque o sol está bonito hoje. É tudo o que pensei em fazer.

Era bom, e Yojin se sentiu orgulhosa de Jimin, como uma irmã mais velha que percebe que seu pequeno irmão cresceu o suficiente para andar sozinho. Ela se permitiu sorrir por isso então.

- Que bom, Jimin. Fico extremamente feliz que você tenha evoluído tanto nos últimos meses. – Ela comemora. – Sente que algo bom está por vir, mas se anima ao invés de se estressar? – Yojin quis confirmar, com perguntas rotineiras.

- Sim. Feliz e relaxado. Sinto expectativa, mas felicidade acima disso. – Jimin responde.

- Sente-se enjoado?

- Nem um pouco.

- Sem estresse também. e irritação?

- Também não.

- Sentimentos vazios e incômodos?

- Não.

- Nenhum momento inoportuno? – ela quis confirmar.

- Nadinha. – Ele assegura-se.

- Muito bem! – Yojin sente que pode chorar de emoção. Ela era uma irmã mais velha muito orgulhosa naquele momento. – Então acho que temos ótimas notícias esta manhã!

Expectativa brilhava nos olhos de Jimin. Seu cabelo desbotado e grande fazia curva pelo seu rosto, e o moldavam como uma bela escultura, o rosa, tão fraco, deixavam o rosado de seu rosto aparecer com mais clareza, e ele parecia tão mais radiante.

A medica se lembra da sua primeira sessão, de como quarenta minutos foram preenchidos por silencio e olhares vazios, de como ela tentou durante semanas uma aproximação que fizesse com que Jimin dissesse algo, e quando disse, foram palavras doloridas seguidas de choros compulsivos. Ele exalava dor, e de alguma forma, era quase palpável.

A Pessoa Que Você Foi  {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora