Na indústria pornográfica, duas rivais donas de estúdios de filmagem vão travar uma batalha para determinar quem tem o estúdio de filmes pornôs mais bem-sucedido, porém tudo ficará mais complicado quando paixões, armadilhas e grandes revelações entr...
Deivridi correu em direção a Pablo. Ele segurou a mão dele e impediu que Pablo jogasse o isqueiro aceso sobre o carro coberto de gasolina.
Pablo caiu no chão e quando se levantou, ele segurava uma barra de ferroe... Pow! Pow! Ele deu os golpes estourando o vidro frontal do veículo.
A conclusão do episódio intenso foi Pablo sendo escoltado pelo segurança para fora do estúdio e Deivridi sendo encaminhado às pressas ao escritório de Clarinha para tratar do acontecido com ela.
- Aquele filho da puta nunca mais põe os pés aqui dentro! - Clarinha gritou.
- Clarinha, ele é jovem. Ele só deixou se levar pela emoção. Dá um desconto. - Deivridi pediu.
- Jovem?! Ele tem 19 anos e eu tenho 20. Qual é a diferença? Eu estou liderando um estúdio inteiro e enquanto isso ele toca o terror no estacionamento quebrando o carro dos outros? Jovem é o cacete! Isso não é desculpa pra nada.
- Clarinha, por favor, por mim. Eu tô pedindo. Não demite o Pablo. Ele só tá começando nessa indústria. Foi muito idiota o que ele fez. Claro. Mas se eu que tomei o prejuízo estou disposto a deixar pra lá... Por favor. Sim?
Clarinha cruzou os braços, encarou Deivridi muito indignada.
- Tá. O cuzão problemático fica. Mas se ele fizer circo aqui dentro de novo, é rua! É por isso que eu não acho uma boa ideia criar relação amorosa com gente que você fode nos filmes. Está vendo a merda que dá?
- Obrigado, Clarinha. Tá vendo como você tem um coração bom? Você não é essa vilã que as pessoas pelos corredores falam.
- Até que estão me odiando menos por aqui agora. Dentro de mais um par de meses eu aposto que todos no estúdio já estarão entendendo que se eu lanço a brava às vezes é pra sobreviver nesse negócio.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Deivridi
Naquele mesmo instante, uma reunião também acontecia nos estúdios da Xaninha Produções, uma reunião entre Giliene e Mila.
- Como assim a velha não quis te dizer nada? - Giliene perguntou.
- Ela se assustou ou sei lá.
- Mila, aí tem, hein? Se a velha esposa do falecido mordomo não quis abrir o bico é porque tem caroço nesse angu. Eu vou lá!
- Você tá doida? É longe pra caralho. Já, já vai estar de noite. Ela mora lá no meio do mato, onde Judas perdeu as botas.
- Mila, eu sei lidar com as pessoas. A minha intuição está apitando de novo e me dizendo que essa velha tem as respostas que ligam a Clarinha a morte do mordomo, então eu vou até lá!
- Gigi, para só por um minuto. Olha pra mim. - Mila pediu e segurou Giliene pelos ombros, encarou ela bem nos olhos. - Essa sua obsessão desenfreada em encontrar alguma prova que incrimine a Clarinha, essa busca implacável não é no fundo uma forma de fazer você esquecer do que realmente está te machucando?
