Cap. 34 - TRÊS VEZES

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- Deixa eu ver se entendi. - Giliene começou. - A sua resposta ao se sentir ameaçado me vendo conversando com outro cara e tentar meter uma aliança de casamento no meu dedo?

-Errado. Não é insegurança. É o contrário. É certeza. Certeza deque se ao ver você perto do outro eu me sinto assim tão mal, é porque você é a mulher da minha vida e eu quero você só pra mim. E o casamento sela isso, oficializa.

- Casamento não é a resposta pra tudo.

- Mas nem tem perguntas sendo feitas. - Donaldo disse. - Você me ama, eu te amo... Por que casamento te assusta tanto assim?

-Donaldo, a gente fez um trato quando reatou. Nada de rótulos, sem pressão. Lembra? E agora você vem com o maior rótulo de todos...

- Porque eu te amo! Eu não quero nenhuma outra mulher. Eu só quero você e eu quero que o mundo inteiro veja e saiba disso. Gi, essa é a segunda vez que eu estou te pedindo para ser a minha esposa. Eu não vou pedir por uma terceira vez.

Giliene se sentiu pressionada, sentiu que Donaldo estava sendo invaviso, extremista, mas ao ser obrigada a pôr tudo na balança, os prós e os contras de estar com ele, de maneira tão repentina, ela teve a sua resposta.

- Sim. Ok. Eu caso.

E assim que Donaldo colocou a aliança em seu dedo, eles trocaram os apaixonados beijos.

Foi apenas para Mila, numa ligação telefônica mais tarde, que Giliene confessou que apenas disse 'sim' por medo. Medo de perdê-lo.

- Você só aceitou se casar para provar uma coisa. - Mila disse ao telefone.- Foi só pra provar que você quer continuar tendo o Donaldo por perto. Aceitar um pedido de casamento não deveria ser movido pelo desejo espontâneo e sem reservas de simples... Amor? Aceitar o pedido nessas circunstâncias tem futuro?

- Agora isso é só o tempo que vai responder. - Giliene disse olhando para a aliança em seu dedo e ainda achando estranho.

- Você é uma noiva agora. Como está se sentindo? - Mila provocou do outro lado da linha.

- Com vontade de vomitar. - Giliene respondeu. - Credo, ainda vai demorar pra eu me acostumar com essa coisa no meu dedo. Sabe? Quando eu tinha sete, oito anos, minhas amigas estavam brincando de casinha e boneca e casamento de mentirinha enquanto eu simulava cenas de sexo com miniaturas de dinossauros. Eu nunca fiz parte dessa tribo de meninas cujo o sonha máximo da vida é se casar e ter uma penca de filhos. Eu só vou enrolar o Donaldo ao máximo daqui pra frente pra que o dia dessa cerimônia não chegue e vamos ver no que vai dar.

- Parece um relacionamento bem saudável.

- Cala aboca.

	- Cala aboca

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Quem também conversava, mais deitados na mesma cama, era Trisha e Arlon.

- A Preta é mesmo uma fofa, né? - Trisha perguntou.

Quando Corações Pegam Fogo (NOVELA +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora