Na indústria pornográfica, duas rivais donas de estúdios de filmagem vão travar uma batalha para determinar quem tem o estúdio de filmes pornôs mais bem-sucedido, porém tudo ficará mais complicado quando paixões, armadilhas e grandes revelações entr...
- Ok. Eu sei que você não vai acreditar, mas... A Clarinha quer fazer o primeiro filme fora do estúdio, filmar cenas de foda ao ar livre e ela me chamou para ir visitar essa locação lá na serra. Por isso agente que sair agora pra estar lá assim que o sol nascer. - Deivridi explicava para Pablo. - Então, por favor, não grita, não parte pra agressão. Eu juro que será só a Clarinha e eu na viagem. Sem macho por perto. Você não precisa ter ciúmes.
- Tá bom. Boa viagem. Manda mensagem pra eu saber que você chegou bem lá.
E tudo oque Pablo fez foi dar um beijo em Deivridi e voltar para o quarto.
Deivridi ficou paralisado. Ele vivia um conflito interno muito grande. De repente o incômodo por Pablo não sentir mais nenhum ciúmes dele era maior do que alívio por não haver mais shows de escândalo por ciúmes.
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Pablo
- Vamos fazer isso rápido, porque já, já o Deivridi tá batendo aqui pra gente ir na viagem em busca de locação pro novo filme. - Clarinha disse descendo ao porão com Paula. - Você tira a mordaça dele, eu dou a comida, você fica vigiando pra que ele não se desamarre...Com duas fazendo isso é bem mais fácil.
No entanto, quando elas chegaram lá embaixo... O policial Rondão sumiu!
Com o susto de não vê-lo mais ali, Clarinha deixou o prato de comida cair de sua mão.
- Desgraçado!
Clarinha e Paula foram dito para o escritório rever as filmagens das últimas horas das câmeras externas de segurança e logo estava ali sendo exibida na tela do computador: Rondão correndo pelo estacionamento dos fundos do estúdio, desaparecendo na mata, apenas meia hora atrás. Clarinha levou as mãos à cabeça, desesperada.
- Calma, Clarinha. - Paula disse segurando o ombro dela.
- Calma de cu é rola! Você não entende?! Esse cara vai me foder! Agora que ele tá livre... É só uma questão de minutos até que a polícia bata aqui pra me detonar.
- Você não está pensando em fugir... Está?
- Claro que não. Eu não sou tonta! Isso seria passar atestado de culpa. Agora... Agora só me resta rezar por um milagre. Merda! Liga pro Deivridi. Ele deve estar a caminho. Cancela a nossa viagem. Eu não tô mais com cabeça pra nada.
Na manhã seguinte, Trisha abriu a porta de casa para encontrar pela primeira vez a mãe de Preta.
- Desculpa incomodar. Mas é que eu fiquei muito preocupada com a minha filha quando eu descobri isso e como eu sei que ela tem conversado bastante com você, eu pensei que talvez você pudesse me ajudar com alguma pista de algo que ela tenha dito que explique porque ela fez isso.
- Nossa, mas agora até eu estou preocupada também. O que foi que a Preta fez?
- Olha só pra esse absurdo. - A mãe disse e entregou a fatura do cartão de crédito para Trisha. - Ela pegou o meu cartão de crédito para pagar por uma viagem de Uber de R$200 até a outra cidade. O que ela foi fazer lá?
